Viaduto da T-63 volta a passar por reparos
Via será interditada aos finais de semana, e ainda não há previsão para fim de reajustes.
O motorista que teve de passar pela Avenida 85, sentido Setor Serrinha/Centro, foi surpreendido ao ter de enfentar um grande congestionamento na manhã de ontem. Uma nova manutenção na estrutura do viaduto João Alves de Queiroz (da Avenita T-63) foi o motivo da interdição de uma das pistas. A intervenção deve acontecer também nos próximos finais de semana e ainda não tem data definida para ser concluída. No local, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semob) trabalha na substituição de várias placas de aço que foram deterioradas em 2012.
Além dos carros, o tráfego de ônibus do transporte público também foi prejudicado. Sete linhas sofreram atraso devido ao tumulto na região, o que gerou muita reclamação. Para contornar o tráfego lento, a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (RMTC) sugeriu que os motoristas fizessem o retorno no elevado, pela pista intermediária. Agentes da Superintendência Municipal de Trânstio (SMT) foram direcionados para o local para tentar instruir melhor os motoristas.
O presidente da Semob, Luciano de Castro, detalhou que toda a estrutura passará por adequações para evitar que as placas se soltem. “Vamos reforçar todas as placas. Apertar os parafusos, desamassar e o que for necessário.” Algumas das placas, explica Luciano, ainda eram fixadas com rebites, o que ocasiona descolamento ocasional. Ele ainda afirmou que há 20 dias a trincheira passa por reparos. A secretaria não tem previsão para o término das obras, mas ressaltou que, para evitar transtornos, as interdições vão acontecer durante os finais de semana, em horários de menos movimento. “Priorizamos pela qualidade e não pelo tempo.”
Desde a inauguração do viaduto da Avenida T-63, em dezembro de 2008, a estrutura metálica apresentou uma série de problemas. Obra da administração Iris Rezende, o viaduto, orçado inicialmente em R$ 18 milhões, recebeu acréscimos e foi concluído por R$ 20 milhões, executado pela construtora Delta. A construção é composta em três níveis: um abaixo, com uma trincheira de cinco metros; outro intermediário, na mesma altura da avenida, e o elevado, ao longo da Avenida T-63, com extensão de 250 metros. A obra conta ainda com um monumento de cerca de 70 metros de altura.
Desde que foi lançado, o viaduto apresentou uma série de problemas no acabamento e quanto à qualidade das pistas. Em 2010, a pista direita do elevado trincou e o local teve de ser interditado para reparos. Por inúmeras vezes a Prefeitura teve de substituir as placas que são parafusadas. Agora, a intenção da administração pública é readequar o projeto, para que seja estabelecida uma solução definitiva. No entanto, ainda é possível observar buracos na parte superior e no teto do viaduto.
Fonte: Jornal O Hoje