Viaduto da T-63 recebe manutenção

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Se soltando e oferecendo perigo desde o ano passado, placas de revestimento estão sendo trocadas por Semob.

Depois de longo período sem manutenção, o viaduto João Alves de Queiroz, da Avenida T-63, finalmente está tendo as placas repostas por operários da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semob). Ao todo, mais de 40 metros quadrados de material metálico vai ser utilizado. A prefeitura optou por fazer modificações na forma de fixar as placas, na tentativa de evitar que o problema volte a acontecer.

O HOJE repercutiu o caso na edição do dia 29 de dezembro do ano passado. Desde a inauguração, em 2008, esta foi a vez que a situação ficou pior. E o motivo foi a decisão do prefeito Paulo Garcia por esperar uma solução definitiva para o problema. Ele solicitou à empresa responsável pela obra, Delta Construção, que fizesse uma alteração no projeto original de forma que solucionasse a queda constante das placas.

A Delta ainda não respondeu à solicitação, mas, diante da situação e o risco iminente de provocar algum acidente, já que até as placas do teto do viaduto estavam caindo, a prefeitura decidiu por realizar mais uma manutenção. Conforme o secretário de Obras e Serviços Públicos, Luciano de Castro, a estrutura do viaduto está sendo modificada. Ele explica que, antes, as placas, cada uma com mais de três metros, era presas apenas nas extremidades e que, agora, será colocado um parafuso no meio.

Até então, rebites eram utilizados e a opção encontrada pela prefeitura foi a adoção de parafusos de tamanho 10 vezes maior. “Eram fixadas apenas nas pontas e no corredor do viaduto, com o trânsito intenso, elas balançavam muito. As modificações são para tentar reduzir isso”, conta o secretário, que recebeu a missão de solucionar o problema como uma das primeiras recomendações dadas pelo prefeito Paulo Garcia, desde que assumiu a pasta. Luciano de Castro ocupou o cargo de presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) até o final do ano passado.

Polêmicas
O viaduto da T-63 já foi alvo de diversas polêmicas. Primeiramente, por causa dos problemas ocasionados aos comerciantes da região e a quantia elevada gasta na obra. O último episódio, antes da atual queda de placas, foi a rachadura causada no asfalto do elevado, em razão de uma infiltração. Metade da pista teve que ser bloqueada por mais de três meses para ser refeita.

O viaduto foi construído em três níveis: um abaixo, com uma trincheira de cinco metros, outro intermediário, na mesma altura da avenida, e o elevado, ao longo da Avenida T-63, com extensão de 250 metros. A obra conta ainda com o monumento de cerca de 70 metros de altura.

Fonte: Jornal O Hoje

1 comentários:

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27 de janeiro de 2013 às 20:41 delete

Desperdício de dinheiro público isso sim, antes o viaduto fosse simplesmente com o concreto amostra sem mais frescuras.

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