Presidente do Sindicato dos Vigilantes diz que tragédia gaúcha se repetiria em Goiás
As tragédias que culminam na perda de muitas vidas humanas sempre trazem comoção, mas também lições para que os mesmos erros não sejam repetidos, apesar disso acontecer em diversas situações. O incêndio em uma boate, em Santa Maria (RS) trouxe uma incógnita de imediato: qual é a situação das casas noturnas em todo o país.
Para o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Estado de Goiás (SEESVIG), Tomé Costa, se um acidente semelhante ao que aconteceu em Santa Maria acontecesse em Goiânia, as consequências seriam parecidas. “O problema seria igual ao do Rio Grande do Sul. As condições são as mesmas, inclusive usam os mesmos materiais para o isolamento acústico,” opina.
De acordo com Tomé, na maioria das casas noturnas de Goiânia, os vigilantes ficam em locais que não permite ver o que está acontecendo nas festas. Problema semelhante ao que foi enfrentado pelos homens que faziam a segurança da Boate Kiss.
Na manhã desta segunda-feira (28), o Corpo de Bombeiros organizou uma entrevista coletiva para comentar sobre a segurança das boates em Goiânia. O chefe de análise de projetos e inspeções, capitão Nertion Rocha, diz que todas as casas necessitam de certificação para funcionar e que este documento é expedido mediante condições plenas de segurança.
A respeito da tragédia de Santa Maria, o capitão afirmou que pelo que acompanhou nos noticiários houve uma sucessão de erros. “Foi uma ação mal pensada da pessoa que acendeu o artefato, passando pela situação da casa está com o alvará vencido e as saídas de emergência mal dimensionadas,” analisa.
Fonte: Portal 730