Presidente da CMTC defende políticas públicas para melhoria do trânsito em Goiânia

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Projeto da Avenida Universitária servirá como piloto para outras vias da capital.

Carros, motos, ônibus, caminhões, e um problema: a mobilidade. Goiânia é uma das capitais brasileiras que tem sofrido com a falta de espaço para comportar uma frota totalmente desproporcional ao tamanho da cidade. No entanto, o Presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos, José Carlos Xavier, afirma que tem como objetivo solucionar este problema.

Um dos principais motivos que leva ao congestionamento de veículos e a falta de espaço para locomoção é a decadência do transporte público, que para muitos cidadãos goianienses, está aquém do necessário para uma capital com 1,3 milhão de habitantes. Devido a este problema, a maioria das pessoas encontra solução na compra de carros ou motos.

O Presidente José Carlos Xavier aponta exemplos como Curitiba e Bogotá (Colômbia), que tiveram os problemas de estrangulamentos no trânsito resolvidos. Até o ano 2000, a estrutura urbana da capital colombiana, não suportava mais carros e pequenos ônibus. Para mudar o quadro foi implantado o chamado “Transmilênio”, que são corredores de transporte por vários pontos da cidade, semelhante ao Eixo Anhanguera em Goiânia, porém em maiores proporções.

“Bogotá, até o final do século passado, era uma cidade totalmente caótica, com micro-ônibus, carro, 30 mil táxis e um trânsito totalmente desordenado, e uma cidade urbanisticamente deteriorada. Com a implantação do Transmilênio, Bogotá mudou, e hoje a distribuição das viagens o transporte coletivo tem a maioria dos deslocamentos”, revela.

Atualmente 69% da população de Bogotá utiliza o transporte coletivo. Em Goiânia, ele analisa que a intenção é de se construírem corredores preferenciais de transporte nos mais de 100 km em vias importantes da cidade, utilizadas por ônibus na capital.

José Carlos Xavier avalia que o modelo de corredores precisa o quanto antes ser aplicado em Goiânia. Ele relata que a partir do preferencial da Avenida Universitária, será possível melhorar a qualidade do transporte coletivo na capital.

“É impossível uma cidade prover espaço para todos os automóveis, tanto para estacionarem quanto para deslocarem ao longo das vias. Um automóvel gasta 15 m² para estacionar em média, e 40 m² para se deslocar. A preferência para o transporte coletivo tem todas estas vieses”, declara.

Com informações do repórter Samuel Straioto (Portal 7300

1 comentários:

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Hyra.
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16 de novembro de 2011 às 14:18 delete

Eu gostaria de não ter carro e não me locomover na cidade neles. Acho o transporte público solução pra muita coisa, por exemplo, estímulo a mais para a melhor convivência entre as pessoas. Quem vive de carro, vive um mundinho. Quem tá na rua com as pessoas, tem outra visão e contato com várias tipos ao mesmo tempo. Isso ajuda no desestranhamento entre os cidadãos e com isso, diminui o grau de desconfiança. Fora as vantagens físicas na rua em relação a locomoção, claro.

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