Prefeitura corta 96% dos recursos para assistência social

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Cleomar Almeida

Os investimentos municipais na rede de assistência a crianças e adolescentes despencaram como fruto da reforma administrativa de 2009. Naquele ano, a Prefeitura destinou R$ 10.513.500 para ações destinadas a socorrer o grupo em situação de risco e violência, mas, em 2010, o valor caiu para R$ 382 mil, o que representou um corte de mais de 96% no valor dos recursos, conforme dados da Secretaria Municipal de Planejamento (SMP). Em 2011, o montante do município passaria para R$ 686 mil, segundo previsão.

O colapso veio com o fim do convênio entre a Prefeitura e a Sociedade Cidadão 2000, uma organização não-governamental (ONG) que atuava na área de atendimento a crianças e adolescentes. Na época, o município alegou que os trabalhos na área não seriam prejudicados, mas apenas repassados para a responsabilidade da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), como forma de reduzir os gastos.

Renovado a cada ano, o convênio entre a Prefeitura e a Sociedade Cidadão 2000 durou de 1993 a 2008 e, por mês, cerca de R$ 900 mil ao mês eram destinados à ONG. Para especialistas ouvidos pelo jornal A Redação, a decisão representou a extinção de uma dos poucos projetos que visavam executar políticas públicas que visavam assegurar direitos de crianças e adolescentes em situação de risco na capital. Coordenadora do Censo Nacional sobre Crianças e Adolescentes em Situação de Rua na Capital, a socióloga Luiza Monteiro avalia que a proposta do Cidadão 2000 possibilitava um pouco mais de agilidade no atendimento. “Com o fim do convênio, o município desarticulou os trabalhos de assistência social e instaurou uma crise na área. Quebrou uma experiência acumulada em muitos anos”, analisa Luiza.

De acordo com o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-GO, Alexandre Prudente Marques a extinção da parceira representa uma grave retrocesso para assegurar as garantias previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), promulgado há 21 anos. “O estatuto é um avanço, mas, na prática, o Executivo deve fazer valer seus efeitos. Sofremos um atraso nessa área e não iremos evoluir enquanto a preferência for por asfalto e praças a maiores investimentos na educação, por exemplo”, critica.

Priorizar, não extinguir
A crise na área motivou o MP do Estado a mover, em agosto de 2009, uma ação civil pública contra a Prefeitura de Goiânia. Em um documento de 27 páginas a promotoria da Infância e Juventude argumenta a necessidade de o município priorizar o atendimento a crianças e adolescentes, em vez de extinguir políticas para a área.

Em suma, o órgão ministerial entende que não é mais cabível o município deixar de oferecer programas eficazes de atendimento a quem se encontre em situação de risco sob o pretexto de falta de verba. A ação, assinada pelos promotores Publius Lentulus Alves da Rocha e Everaldo Sebastião de Sousa, diz que "a Administração Pública tem o dever de incluir no orçamento recursos necessários para a criação, implementação e manutenção de programas de apoio à população infanto-juvenil, sendo que esta possui preferência na formulação e na execução de políticas públicas, bem como destinação privilegiada de recursos públicos”.

De acordo com a coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude, promotora Liana Antunes Vieira Tormin, o Ministério Público recorreu à Justiça porque esta foi a única saída. “O município abriu mão de implementar ações eficazes que possam resolver o problema”, afirmou ela. “A criança e o adolescente em situação de rua estão desprotegidas”, concluiu.

A reportagem do jornal A Redação não teve acesso a informações sobre o trâmite da ação civil pública, apresentada há mais de dois anos, porque corre em segredo de Justiça.


Fonte: A Redação

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Anônimo
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4 de novembro de 2011 às 08:26 delete

Na verdade o Iris Resende Machado acabou com o Sociedade Cidadão 2000 porque não gosta de crianças e porque isso não lhe renderia nenhuma cifra de votos no pleito que viria.
Então como a meta dele é tapar buraco e jogar pessoas desqualificadas para administra a cidade e o estado, o seguinte foi acabar com uma secretaria que assim lhe renderia mais dinheiro.
Criou a Semas que teve o dinheiro especifico destinado a Criança e o Adolescente dividido desde reforma de tumulos dos cimitérios, novas gabines de emprego (para colocar seus seguidores), nisso ficaria uma ninharia para os recursos das crianças.
A verdade é essa secretária Semas que extinguiu o Sociedade Cidadão 2000 não tem politicas publicas para desenvolver trabalho para as Crianças e Adolescentes, então, os dados como apresentaram acima é alarmante.
A sugestão no minimo dar voz de prisão ao prefeito que na época era o Iris e no decorrer do processo que ele devolva todo o dinheiro que foi surrupiado dentro daquela secretaria, (muitos sabem o que estou falando, até o Ministério Público).

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Anônimo
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4 de novembro de 2011 às 08:28 delete

O escandalo de rombo no Sociedade Cidadão 200 é tão grande quanto o superfaturamento da montanha russa no mutirama ( a imprensa e o Ministério Publico se calou).

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Anônimo
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4 de novembro de 2011 às 08:32 delete

O projeto original do Sociedade Cidadão 2000 era lindo, tudo perfeito. Aí vem os malfeitores e acaba com o sonho das crianças com as suas administrações corruptas do PMDB. O Iris destruiu o sonho das crianças de acordar e ver um amanhã melhor, porque ele nunca se preocupou com o social.

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Anônimo
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4 de novembro de 2011 às 08:36 delete

Cadê o ministério publico gente, o STF, alguem tem que fazer alguma coisa!
Goiás não tem um juiz na area da Infância e Juventude não?

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Anônimo
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4 de novembro de 2011 às 16:43 delete

Sugerimos uma CPI para assegurar o dinheiro das crianças. As crianças estão morrendo nas ruas por conta das drogas, sem politicas públicas, sem direitos e sem deveres. Não estão lá por meritocracia, mas por engajamento politico, toma lá e da cá, sempre a barganha do PMDB. Queremos esse partido FORA DE GOIÁS.

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Anônimo
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4 de novembro de 2011 às 18:07 delete

Pedimos ajuda ao nobre vereador Elias Vaz. Gran homem do poder que não deixa passar nada impune.
Assim como impediu de Quadra valorizada ser vendida a preço de banana, bem como, comprar uma sucata ( montanha russa) que mais parece uma velharia, ajuda-nos em mais esse sufoco, as crianças estão morrendo em Goiânia. Tudo por conta da administração do Sr Iris Resende e seus discipulos que roubaram o dinheiro que era recursos oriundos para as crianças.

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