Órgãos do Executivo Municipal explicam como será o Eixo Universitário
Ketllyn Fernandes
Com objetivo de esclarecer a população de Goiânia sobre o início das obras do Corredor Universitário, a CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos) promoveu na manhã desta quarta-feira, 9, um encontro entre representantes das principais secretarias responsáveis pela execução das obras. Compareceram, além de José Xavier Grafite, presidente da CMTC, os presidentes da AMT (Agência Municipal de Trânsito), Miguel Tiago Júnior; da Amma (Agência Municipal do Meio Ambiente), Pedro Henrique Gonçalves; da Comurg (Companhia de Urbanização de Goiânia), Luciano Henrique de Castro; e da Amob (Agência Municipal de Obras), Iran Saraiva de Almeida. Também esteve presente, a coordenadora do grupo de ciclistas Pedal Goiano e arquiteta, Gabriela Silveira.
Na ocasião, todos responderam sobre suas respectivas áreas de atuação. Segundo Grafite, trata-se de um projeto em fase final de elaboração, que será executado com recursos oriundos da Prefeitura de Goiânia. Atualmente, três projetos estão em andamento, visando a qualidade de locomoção da população: Corredor Norte-Sul, que transportará cerca de 100 mil passageiros por dia; melhorias no Eixo Anhanguera, com a implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos); e 102 km de vias arteriais para passagem de ônibus, das quais o Eixo Universitário é o primeiro de 14. Conforme Miguel Thiago (AMT), é inegável que as obras irão gerar transtornos, mas trata-se de mudanças necessárias para melhorar a mobilidade na capital.
AMT
Entre os transtornos citados pelo presidente da AMT estão as novas regras de trânsito na região (trajetos entre a Praça Cívica, Praça Universitária e Terminal da Praça da Bíblia), que começarão a vigorar já em dezembro. O estacionamento ao longo da Praça Universitária também será proibido por completo, os pitdogs da região serão remanejados e padronizados e os taxistas não terão pontos fixos no local. A fiscalização eletrônica, consequentemente, será alterada e inovada. Serão instaladas câmeras fotográficas em pontos estratégicos com objetivo de inibir os motoristas a invadirem a faixa destinada exclusivamente aos ônibus. “Queremos otimizar o transporte coletivo de Goiânia, pois os ônibus estão perdendo cada vez mais espaço e velocidade”, pontuou.
A primeira etapa da obra diz respeito à drenagem, já iniciada. Miguel Tiago explicou que a adutora da Avenida Universitária (Av. 10) não será retirada, mas será feita uma adequação para que em suas laterais sejam construídas duas faixas de caminhada.
Amob
Para Iran Saraiva, a questão que exige maior urgência é o represamento de água na região, que em época de chuva, pode gerar alagamentos. “Serão substituídos todos os 2.700 metros de pavimento”, explicou. Segundo ele, serão construídas 16 paradas de ônibus diferenciadas, substituindo as atuais. Cada ponto terá 40 metros de comprimento feito em concreto, assim como o calçamento ao logo do percurso, que será todo refeito.
Amma
Segundo Pedro Henrique, o ponto mais preocupante também corresponde à drenagem na região, como alertou Saraiva e Miguel Tiago. Segundo ele, é justamente essa a justificativa para a retirada das 270 árvores, pois ao refazer toda a drenagem elas não resistirão, já que suas raízes serão atingidas. No lugar dessas espécies, serão plantadas 850 novas árvores, típicas do cerrado e com altura própria para canteiros, de forma que não atinjam a fiação elétrica e nem caiam em períodos chuvosos.
No entanto, o MP-GO (Ministério Público de Goiás) investiga possíveis irregularidades nas obras da Avenida Universitária, principalmente em relação ao tombamento das árvores. Sobre a questão, Pedro Henrique disse ao Jornal Opção que encaminhará ao órgão a devida documentação, que corresponde ao laudo de vegetação feito pela Amma, já incluso no projeto. “Pretendo marcar uma visita com o promotor Juliano de Barros (autor do inquérito civil público) para explicar melhor sobre a necessidade de retirada dessas espécies para realização da drenagem”, informou.
Comurg
Segundo Luciano de Castro, presidente da Comurg, a companhia ficou responsável pelo acabamento de todas as calçadas que serão refeitas ao longo dos 2,5 km do corredor, revitalização dos canteiros centrais, iluminação e construção dos quiosques que substituirão os pit dogs. “Até domingo (13) o quiosque piloto estará pronto”, anunciou. Todas as residências localizadas no trajeto do Eixo Universitário terão lixeiras suspensas, instaladas pela Comurg, com objetivo de evitar que durante o período chuvoso o lixo escorra para bueiros, como ocorre atualmente.
Fonte: Jornal Opção
4 comentários
Write comentáriosEm vez de cuidar dos jovens que estão nas drogas, aplicando politicas públicas e logistica para que eles tenham o amanhã melhor, isso não fazem. Agora melhorar ruas aqui e ali é o que fazem porque isso os olhos veem. PMDB E IRIS FORA!!!
ReplyQue comentário infeliz, não sou peemedebista e nem petista mas sei reconhecer que isso é sim um trabalho importante e necessário. Urbanizar, (mesmo que eu não concorde com a péssima arborização do trecho) garantir mais segurança no transito e principalmente TENTAR (não sei se vai dar certo) otimizar o trânsito de maneira geral e melhorar a velocidade do transporte coletivo é algo extremamente benéfico e importante. Essa ciclovia vem no momento certo e espero que seja um pontapé inicial para muitas outras já que é um transporte interessante, sustentável e querendo ou não é mais uma opção pra quem quer mudar, mesmo que alguns achem que é "besteira". Uma pena acharem isso.
ReplyO fato de fazer isso não quer dizer que te impede de faz outras coisas, atuar em outras áreas como segurança publica...saúde. Não se trata de política publica com ações pontuais, caso contrario, só atuaria em uma área por vez (educação ou segurança ou saúde ou infra-estrutura, enfim...) .
Perfeito, tenho que reconhecer quando existe o acerto, e parabenizo a atitude. A ciclovia é muito bem vinda, muito bem pensada e se faz totalmente necessária, agora é uma pena que a troca das árvores, está mudando muito a característica anterior. As grandes árvores que dão sombra confortável e de uma área considerável, estão sendo trocadas por coqueirinhos e outras especies de vegetação rala que tem apenas a função estética, retirando assim o conforto da sombra extensa de algumas arvores que ainda existem, mas se continuarem arrancando as frondosas e colocando arbustos...
ReplyVocê não ver que a prefeitura de Goiânia do Paulo Garcia (Iris Resende ) está maquiando o povo como sempre fez. Me diz uma obra que a prefeitura realizou em 2011, O MUTIRAMA (superfaturou), O ZOOLOGICO (matou os animais), AMMA ( desvio de gasolina, SOCIEDADE CIDADÃO 2000 (acabou)
ReplyComo não fez nada e o que tinha acabou, então chega o final do ano derrubando todo tipo de arvore, praças, sem nenhum critério.
PMDB FORA!