Paulo nega acerto Celg-Mutirama

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Venceslau Pimentel

O prefeito Paulo Garcia (PT) negou ontem que haja qualquer tipo de acordo estabelecido com o governo do Estado que relacione a aprovação do contrato de compra de brinquedos para o Parque Mutirama – junto ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) – a um eventual empenho do Paço para a formalização do empréstimo de socorro à Celg com o governo da presidente Dilma Rousseff.

“Não (existe acordo)”, respondeu o prefeito em entrevista à imprensa, no lançamento do edital do projeto Macambira-Anicuns, no Paço. “Não tem nada a ver. São questões totalmente distintas”, disse. Ele ressaltou que se trata, de um lado, de um projeto local, que é o Mutirama, e de outro, a Celg, que negocia com o governo federal.

Para o prefeito, se faz necessária uma solução para a companhia energética, pela importância que ela tem como propulsora do desenvolvimento do Estado. “Todos nós torcemos para que se encontre uma solução definitiva. Já disse à sua excelência, o governador (Marconi Perillo, do PSDB), que pode contar conosco no auxílio e na busca de um resultado que seja produtivo para Goiás.”

O processo de licitação para aquisição de brinquedos para o Mutirama vive momento de insegurança jurídica desde agosto, quando os vereadores Elias Vaz (PSol), Pedro Azulão Júnior (PSB) e os tucanos Maurício Beraldo e Geovani Antônio pediram ao Ministério Público Estadual que abrisse inquérito para apurar denúncia de suposta compra de brinquedos velhos a preços de novos, no valor de cerca de R$ 29 milhões.

O acórdão do relator do processo que tramita no TCM, emitido pelo conselheiro Sebastião Caroço, em outubro, recomendava inicialmente a anulação da licitação e dos contratos com a Astri Decorações Temáticas Ltda, “por absoluta ilegalidade”. No relatório final – que está sob pedido de vista do conselheiro Honor Cruvinel, e que pode ser votada ainda nesta semana –, Caroço continua apontado irregularidades no processo e imputou multa ao prefeito e ao secretário municipal de Esporte e Lazer, Luiz Carlos Orro, em R$ 20 mil e R$ 30 mil, respectivamente. A suspensão ou não da licitação caberá à Câmara de Vereadores, segundo o conselheiro.

A Celg tem uma dívida com o setor elétrico estimada em R$ 6 bilhões, e, por causa da inadimplência, não reajusta a tarifa de energia elétrica desde 2006. O Estado busca captar, por meio de empréstimo na Caixa Econômica Federal, R$ 2,7 bilhões, para pôr fim a uma crise que se arrasta há mais de dez anos.

Fonte: Jornal o Hoje

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Anônimo
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23 de novembro de 2011 às 00:01 delete

Que papelão seu prefeito, da sua administração. Tanta sujeira no caso Mutirama, Zoologico, corrupção. Se fosse o senhor largava o pé desse Iris Rezende que acabou com o nosso Estado e terminava o seu mandato com todo esse secretariado do PMDB na rua.

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Anônimo
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23 de novembro de 2011 às 00:07 delete

O seguinte prefeito se não fizer nada, como não fez até agora, só tem um mês para mostrar alguma característica do seu governo. Porque a partir de janeiro de 2012, tudo que fizer e inaugurar, vai ter cunho eleitoreiro. Cito o Sociedade Cidadão 2000 que foi extinguido na sua gestão por corrupção, da parte dos seus assessores, então as crianças ficaram a mercê; muitas morreram ou estão cumprindo pena até hoje.

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Anônimo
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23 de novembro de 2011 às 00:08 delete

As vezes me sinto vergonha de ser goianiensse pois ter uma administração tão perversa dessa, é uma vergonha.

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Anônimo
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23 de novembro de 2011 às 00:09 delete

Fora PT!
Fora PMDB!

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