Crescimento da produção industrial coloca Goiás em 1º
Mariza SantanaA produção industrial goiana cresceu 15% em maio sobre abril, interrompendo dois meses consecutivos de queda: março (-0,3%) e abril (-4,2%). Foi o melhor resultado no período, nesse tipo de comparação, nas 14 regiões brasileiras pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e ficou bem acima da média nacional, de 1,3%. Já em relação a maio de 2010, o crescimento da produção das indústrias de Goiás foi de 9,8%, o segundo melhor índice do país, perdendo apenas para o Espírito Santo, cuja expansão foi de 18,8%. Nesse caso, a média nacional foi de 2,7%.
Segundo o IBGE, o índice de maio verificado na produção da indústria goiana em relação ao mesmo mês do ano anterior foi o primeiro resultado positivo desde dezembro último nesse tipo de confronto. O setor de melhor desempenho foi o de produtos químicos, com alta de 48,3%, impulsionado principalmente pelo crescimento da fabricação de medicamentos e de adubos e fertilizantes.
O presidente do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas (Sindifargo), Marçal Henrique Soares, atribui parte do aumento da produção de medicamentos apurada pelo IBGE em maio no Estado ao processo de transferência de uma fábrica da Hypermarcas de São Paulo para Anápolis, o que reforçou os resultados da Neoquímica. Segundo ele, essa transferência está ocorrendo paulatinamente e deve se estender até agosto, com reflexos no aumento da produção de medicamentos de Goiás.
Conforme já foi noticiado pelo HOJE, a Hypermercas está investindo R$ 115 milhões em um complexo industrial e logístico em Anápolis para o setor de medicamentos. O diretor-presidente da Hypermarcas, Cláudio Bergamo, durante solenidade no Palácio das Esmeraldas no dia 29 de junho último, anunciou que o complexo deve ser inaugurado até setembro. Será o maior da América Latina e fabricará 6,5 bilhões de comprimidos por ano e deterá a mais completa gama de produção de diferentes itens, como sólidos, líquidos, efervescentes, semi-sólidos, cremes, entre outros.
Outras empresas
Além da Hypermarcas, o presidente do Sindifargo aponta o caso do Laboratório Teuto, que está produzindo medicamentos para a Pfizer; e a Cifarma, que está transferindo uma unidade de Minas Gerais para Anápolis. Tudo isso tem reflexos em uma maior produção por parte do polo farmacêutico goiano.
O presidente do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas (Sindifargo), Marçal Henrique Soares, atribui parte do aumento da produção de medicamentos apurada pelo IBGE em maio no Estado ao processo de transferência de uma fábrica da Hypermarcas de São Paulo para Anápolis, o que reforçou os resultados da Neoquímica. Segundo ele, essa transferência está ocorrendo paulatinamente e deve se estender até agosto, com reflexos no aumento da produção de medicamentos de Goiás.
Conforme já foi noticiado pelo HOJE, a Hypermercas está investindo R$ 115 milhões em um complexo industrial e logístico em Anápolis para o setor de medicamentos. O diretor-presidente da Hypermarcas, Cláudio Bergamo, durante solenidade no Palácio das Esmeraldas no dia 29 de junho último, anunciou que o complexo deve ser inaugurado até setembro. Será o maior da América Latina e fabricará 6,5 bilhões de comprimidos por ano e deterá a mais completa gama de produção de diferentes itens, como sólidos, líquidos, efervescentes, semi-sólidos, cremes, entre outros.
Outras empresas
Além da Hypermarcas, o presidente do Sindifargo aponta o caso do Laboratório Teuto, que está produzindo medicamentos para a Pfizer; e a Cifarma, que está transferindo uma unidade de Minas Gerais para Anápolis. Tudo isso tem reflexos em uma maior produção por parte do polo farmacêutico goiano.
Segundo o IBGE, também contribuíram para o bom resultado da indústria de Goiás em maio as indústrias extrativas, com crescimento de 9,7%, impulsionado principalmente pela maior produção de amianto. Já as indústrias de minerais não metálicos registraram avanço de 1,2%, devido à fabricação de cimento e massa de concreto, muito demandados pela construção civil. Por outro lado, as indústrias de alimentos e bebidas tiveram queda de 1,5% na produção, e metalurgia básica apresentou recuo de 10,5%.
No índice acumulado de janeiro a maio deste ano, a indústria goiana registra queda de 0,9%, com três das cinco atividades pesquisadas reduzindo a produção. O principal impacto negativo foi no setor de alimentos e bebidas (-5,7%), que refletiu a menor produção de maionese, óleo de soja refinado e leite em pó. Também apresentaram recuos a metalurgia básica (-9,8%) e minerais não metálicos (-2,6%). Em contrapartida, a produção da indústria química cresceu 14,5%, impulsionada em grande parte pela maior fabricação de medicamentos e adubos e fertilizantes.
Fonte: Jornal o Hoje
No índice acumulado de janeiro a maio deste ano, a indústria goiana registra queda de 0,9%, com três das cinco atividades pesquisadas reduzindo a produção. O principal impacto negativo foi no setor de alimentos e bebidas (-5,7%), que refletiu a menor produção de maionese, óleo de soja refinado e leite em pó. Também apresentaram recuos a metalurgia básica (-9,8%) e minerais não metálicos (-2,6%). Em contrapartida, a produção da indústria química cresceu 14,5%, impulsionada em grande parte pela maior fabricação de medicamentos e adubos e fertilizantes.
Fonte: Jornal o Hoje