Mercado imobiliário avalia corredor universitário da T-7
A Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO) realizou a 16a reunião do Fórum de Mobilidade - última do ano - com balanço dos projetos em 2012 e apresentação do corredor preferencial T-7 e das iniciativas previstas para a área de trânsito. Participaram do evento o presidente de Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC), José Carlos Xavier, o Grafite, e o presidente da Agência Municipal de Trânsito, Senivaldo Ramos.
O evento foi coordenado pelo presidente da Ademi, Ilézio Inácio Ferreira, que apresentou balanço das atividades do fórum em 2012. O presidente destacou a inserção das diretrizes de mobilidade, delineadas pelos integrantes do fórum, nos planos de governo de candidatos à Prefeitura de Goiânia, entre eles o prefeito reeleito, Paulo Garcia (PT). “Conseguimos que o prefeito assumisse conosco esse compromisso com as sete mobilidades”, disse Ilézio.
Apesar dos elogios, o presidente da Ademi afirmou que “ainda hoje e difícil de convencer os governos de que a mobilidade é o cerne do problema das metrópoles”. Uma das principais diretrizes, a implantanção dos corredores preferenciais, já começou a se tornar realidade, com o Corredor Universitário, lembrou Ilézio.
Entre os demais temas que o fórum destaca como prioritários para a mobilidade, estão a prioridade para o pedestre e a implantação de ciclovias, que acompanha o desenvolvimento dos corredores preferenciais. “Vamos acreditar que essas sete diretrizes serão cumpridas”, afirmou Ilézio, depois de ouvir, durante reunião mais cedo, o prefeito reafirmar o compromisso.
O presidente da Ademi aproveitou a ocasião para pedir à classe política que dêem continuidade aos projetos que são benéficos para a cidade. “Não existe nada pior para uma cidade se cada gestor que entrar mudar os projetos. Estamos cansados de ver isso aqui. E isso acontece até mesmo com prefeitos do mesmo partido.”
Ilézio disse que, durante a reunião com o prefeito, teceu críticas ao projeto de adequação do Plano Diretor de Goiânia. “Lembrei a ele que o plano norteia o desenvolvimento da cidade e precisa ter uma vida de pelo menos dez anos.” O presidente da Ademi afirmou que, antes deste prazo, deve-se fazer atualização - “por exemplo, tirar atividades que não existam mais” - e não mudanças.
Críticas
Na visão de Ilézio, durante recente audiência pública para discutir o Plano Diretor, “estavam propondo revisão, mudando o plano em sua essência”. “Colocaram limite na altura os prédios. Isso muda a essência do plano.”
As atividades do fórum deverão ser retomadas em janeiro. A Ademi pretende realizar um debate com entidades públicas e privadas, gestores e segmentos organizados da sociedade, com o tema “Que Cidade Queremos?”.
Fonte: O Popular