Inflação de Goiânia é 3ª menor do Brasil
De janeiro a novembro, o IPCA de Goiânia acumula aumento de 4,56% e nos últimos 12 meses.
A inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Goiânia registrou elevação de 0,43% em novembro contra 0,88% do mês anterior, de acordo com pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado de novembro colocou a capital goiana com a terceira menor taxa inflacionária do País, à frente apenas de Brasília (+0,35%) e Porto Alegre (+0,41%).
O resultado ficou abaixo da média nacional que, em igual período, teve alta de 0,6% no mês passado e 0,59% em outubro. De janeiro a novembro, o IPCA de Goiânia acumula aumento de 4,56% e nos últimos 12 meses, 5,1%. Estas taxas também ficaram atrás da inflação acumulada no País (5,01% no ano e 5,53% em 12 meses).
Quase todos os grupos pesquisados pelo IBGE tiveram elevações, mesmo que baixas, em Goiânia: alimentos e bebidas (+1,07%), habitação (+0,24%), artigos de residência (+0,69%), vestuário (+0,64%), transportes (0,05%), entre outros. Os grupos de educação e de saúde e cuidados pessoais tiveram, respectivamente, quedas de 0,13% (porque não teve ainda a influência das matrículas escolares e seus reajustes) e 0,05%.
Como os alimentos e bebidas são os que mais pesam no bolso do goianiense, vale destacar que os três itens que tiveram redução de preços em novembro foram: tubérculos, raízes e legumes (-8,02%), sal e condimentos (-1,6%), além de açúcares e derivados (-0,39%). Os três itens que favoreceram a elevação, mesmo que baixa, da inflação em Goiânia, foram: hortaliças e verduras (+2,87%)
Dado nacional
A alta de 0,6% do IPCA do País é a maior desde abril deste ano, quando a inflação medida pelo indicador teve variação de 0,64%. O resultado ficou acima do teto do intervalo de estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,46% a 0,56%, com mediana de 0,50%.
Até novembro, o IPCA acumula altas de 5,01% no ano e de 5,53% em 12 meses, afastando-se, com isso, ainda mais do centro da meta estipulada pelo governo, de 4,5% em 2012.
Fonte: Jornal O Hoje