Programa ‘Pacto Pela Educação’ prevê medidas ousadas em Goiás

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Iniciativa faz parte de parceria firmada entre o governo do Estado e o MDC; objetivo do plano é fazer com que Goiás aumente seus índices junto ao Ideb
Ketllyn Fernandes de Deus

Foi lançado nesta segunda-feira, 5, pelo governador Marconi Perillo, por meio da Secretaria Estadual de Educação em parceria com o MDC (Movimento Brasil Competitivo), o Programa ‘Pacto Pela Educação – Um Futuro Melhor Exige Mudanças’. A solenidade foi realizada no CEP em Artes Basileu França e contou com a presença de professores, diretores, autoridades e alunos da rede estadual.

O programa é fruto da preocupação do governo em melhorar o desempenho das escolas goianas no Ideb (índice de Desenvolvimento da Educação Básica), cujos índices caíram no período de 2005 a 2009.

O plano, que será apresentado em 38 regionais de ensino de Goiás pelo secretário Thiago Peixoto, prevê a adoção de 25 iniciativas, que serão divididas em cinco pilares, que vão desde estímulo à regência de classe à premiação para alunos e professores que atingirem as metas do Ideb, além de um programa de manutenção contínua dos prédios escolares.

Marconi pediu apoio aos gestores educacionais para que o programa tenha pleno êxito. De acordo com ele, o governo fará a sua parte, por meio da otimização de gastos e corte de despesas.

Em seu discurso, o governador destacou que Goiás precisa de R$ 600 milhões a mais para colocar em prática a reforma educacional de que o Estado necessita, e lamentou que não haja a devida contrapartida dos impostos que o Estado transfere para a União e o que ela devolve ao Tesouro Estadual. Para Marconi, uma saída para esta situação seria a utilização dos recursos do pré-sal, hipótese aventada pela presidente Dilma Rousseff, com o intuito de aumentar os recursos para a Educação.

Goiás no Ideb (2005 à 2009)

Em 2005, Goiás ficou com a 7ª posição, em ranking oficial divulgado pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura), alcançando a nota 3,91 para os anos iniciais de ensino (1° ao 5°). Em 2007, com alunos do 8° ano, chegou à nota 4,27, onde permaneceu até a avaliação realizada em 2009, quando consegui 4,90.

Já nos anos finais, 6° ao 9°, respectivamente, o Estado caiu da 10ª posição em 2005, para a 13ª em 2007 (3,45) e 15ª em 2009 (3,59). O que resultou na conclusão de que, apenas 27% dos alunos da rede estadual terminam o ensino médio com aprendizado satisfatório em Língua Portuguesa e Matemática.

*Com informações do Gabinete de Imprensa do Governador

Fonte: Jornal Opção