Ministro garante que construção da ferrovia Norte-Sul não se atrasará

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A ferrovia Norte-Sul ainda não está concluída, mas já apresenta alguns números consideráveis no transporte de cargas no Brasil. Em 2009, foram transportadas mais de 1,5 milhão toneladas de bens. A previsão é atingir o volume de 12,6 milhões em 2015. No entanto, para isto é necessária a conclusão do trecho norte da ferrovia até na cidade de Anápolis, e da primeira parte do trecho sul até Estrela do Oeste (SP).

Após irregularidades encontradas na Valec, empresa pública responsável pela construção de ferrovias, os contratos da Norte-Sul começaram a ser revistos. O Ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, argumenta ao repórter Samuel Straioto que a revisão não atrasará obras nesta estrada de ferro.

Segundo ele, no trecho entre Palmas e Anápolis há uma boa parte dos lotes concluídos ou em fase de conclusão. Em relação às obras novas, o Ministro garante que haverá uma verificação sobre o que possível fazer para se otimizar os processos.

O trecho norte da Ferrovia é operada pela Companhia Vale do Rio Doce. Integrada a Estrada de Ferro Carajás, a via-férrea apresenta-se como um importante corredor de exportação para a carga geral (grãos, açúcar, carne, fertilizantes e combustíveis) das regiões do Centro-Norte brasileiro.

As cargas transportadas pela Ferrovia Norte-Sul seguem percurso pela estrada de ferro Carajás até chegar a São Luís, com destino final ao Terminal Marítimo de Ponta da Madeira e o Porto do Itaqui em São Luís (MA).

O Ministro Paulo Sérgio Passos destaca que a posição estratégica que Goiás se encontra é bem contemplada, e isto será melhorado com a conclusão da Norte Sul.

“Estamos concluindo a construção da ferrovia até Anápolis, e ao mesmo tempo já estamos iniciando o trecho que vai de Anápolis até Estrela do Oeste, fazendo articulação com a rede ferroviária que atende os Estado de São Paulo. Vamos criar condições de infraestrutura e transportes”, promete.

A Ferrovia Norte-Sul começou a ser construída ainda no final da década de 1980, e ainda não foi concluída. A estrada está sendo construída em padrões diferentes das antigas ferrovias, com dormentes em concreto, e não de madeira.

Outro ponto é uma maior distância entre os trilhos, que contribuirá para aumentar a velocidade média das locomotivas. Atualmente no Brasil, a velocidade média é de apenas 30 Km/h.

Fonte: Portal 730