Inaugurada fábrica de aviões em Anápolis

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Lyniker Passos

Eles ficam nos semáforos, calçadas, esquinas e terminais de ônibus. São crianças, adolescentes, adultos, idosos, alguns até com deficiência física. Sobrevivem de esmolas e dizem não ter moradia fixa. Das 277 pessoas em situação de mendicância cadastradas pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) de Goiânia, muitos vieram de outros Estados. Dos 160 que estão na Casa de Acolhida Cidadã – local para onde os mendigos que não oferecem resistência são encaminhados –, 80% não são de Goiás.

A presença de pessoas de outros Estados na cidade, segundo a própria Semas, se deve à receptividade do goianiense e à qualidade de vida que a cidade oferece. São pedintes de quase todos os locais do País. Muitos são de São Paulo, Minas Gerais, Brasília e Bahia. Cidadãos do Paraná e do Rio Grande do Sul também chegam a Goiânia para tentar a vida e acabam encontrando na mendicância a maneira mais fácil de sobreviver (veja box).

Os dados fazem referência ao mês de julho e ainda destacam que a maioria dos pedintes são homens, sendo que 25 são crianças, 37 adolescentes, 13 idosos e 16 portadores de necessidades especiais. O mais alarmante é que muitos dos idosos e portadores de necessidades especiais que estão nas ruas possuem o benefício de prestação continuada (BPC), no valor de um salário mínimo por mês. Ou seja, não necessitam da mendicância para sobreviver.

Renda
A fonte que alimenta a mendicância é ampla. Vai desde esmolas no semáforo a doações de roupas e comida. O número de pedintes e quantidade de esmolas aumenta com a chegada do fim do ano. Em 2011, a Semas planejou quatro campanhas para amenizar o problema. Duas já foram realizadas e a terceira será iniciada ainda este mês.

Praça do Trabalhador, Matriz de Campinas, Praça Joaquim Lúcio, Terminal Padre Pelágio, Terminal da 4ª Radial e Avenida E com Jardim Goiás são os locais com maior concentração de mendigos. Porém, normalmente, eles mudam de lugar de acordo com o lucro que obtêm. Parte deles resiste à abordagem da equipe de assistentes sociais e se recusa a dar entrada na Casa de Acolhida Cidadã, que possui vagas para 200 pessoas.

Eles ficam acolhidos na casa pelo tempo que for necessário até que possam adquirir os documentos pessoais. Fazem cursos de qualificação profissional a fim de que sejam inseridos no mercado de trabalho, ou são encaminhados a um dos benefícios oferecidos pelo governo municipal e federal como: Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC), Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e Projovem.

Em março, o órgão iniciou mapeamento completo das pessoas que vivem nas ruas de Goiânia e praticam a mendicância. O levantamento, que ainda não foi finalizado, visa saber o perfil de cada uma dessas pessoas, se existe exploração por parte da família ou de grupos na obtenção de dinheiro, se também há falsos pobres ou vadiagem e se fazem uso de entorpecentes.

Fonte: Jornal o Hoje

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Anônimo
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10 de setembro de 2011 às 21:46 delete

oke isso tem aver com a fabrika de avioes? TILT...

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Olá
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11 de setembro de 2011 às 00:41 delete

Uma ecelente notícia, puts!

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Anônimo
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11 de setembro de 2011 às 12:55 delete

Esse erro é uma notícia, o erro no titulo é apenas um detalhe em vista do descaso com o ser humano em Goiânia. Desde quando o governo iris resende machado, assumiu o governo em Goiás, o social tem sido a última a receber alguma atenção, e por anos nem sequer lembrada. O Sociedade Cidadão 2000 acabou. Porque não tinham seres humanos adequados para administrar, então virou, o que virou o Zoologico (morte de animais, Mutirama (corrupção), Caixego (corrupção) e outras tantas secretárias envolvidas em escandalos. Isso tudo por conta da lambança do PMDB. Caciques estão hoje com fortunas milionárias. PMDB em Goiás nunca mais.

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Anônimo
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4 de maio de 2012 às 19:03 delete

meu marido Diego gostaria muito de trabalhar na fabrica de avioes ele e soldador tigre muito responsapel me ajuda moro em campinas

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