Classe média chega a 59% em Goiás
No período de dez anos, de 1999 a 2009, 31 milhões de pessoas ingressaram na classe média brasileira, aquele estrato social com renda familiar mensal entre R$ 1 mil e R$ 4 mil. Atualmente, os integrantes dessa classe já somam 95 milhões, o correspondente a 52% da população. Em Goiás, a participação da classe média saltou de 42%, em 1999, para 59% em 2009. Foram determinantes para esse avanço os programas sociais e o crescimento da economia.
Esses dados fazem parte do estudo Classe Média em Números, realizado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência (SAE). O levantamento, lançado em agosto último, traz um perfil detalhado da nova classe média brasileira, elaborado com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme o estudo da SAE, os novos integrantes da classe média são principalmente jovens, com emprego formal, alto potencial de consumo e características heterogêneas. O levantamento foi elaborado para traçar as características desse grupo social e subsidiar o governo na definição de políticas públicas para o setor.
“É preciso estudar detalhadamente este grupo de brasileiros, criar uma trava nas políticas social e econômica para que não retornem à situação de pobreza, assim como criar políticas capazes de lhes dar segurança nessa nova condição social e oferecer perspectivas de novos avanços”, afirmou o ministro da SAE, Moreira Franco.
A dona de casa Andréa Mendes Resende Fernandes costuma visitar periodicamente o Araguaia Shopping com os filhos Larissa, 11 anos, e Gustavo (7) para fazer compras. O marido é empresário e tem uma pequena confecção no Jardim Ipê, bairro da região Norte de Goiânia. Ela relata o progresso da família nos últimos anos. “Construímos nossa casa, trocamos de carro, compramos televisão digital de 40 polegadas e computador, e temos TV por assinatura”, diz. Cada um dos quatro integrantes da família tem celular, inclusive as crianças. “Nossa renda melhorou e a qualidade de vida também”, afirma Andrea.
Fatores
Segundo o economista José Luiz Miranda, alguns fatores contribuíram para o avanço da classe média no Brasil e em Goiás. Os programas de inclusão social governamentais impulsionaram a movimentação das famílias, que estavam na classe baixa, para a média. Também houve a melhoria de renda dos trabalhadores, verificada nos últimos anos, reflexo do crescimento da economia.
Já no caso específico de Goiás, Miranda aponta ainda o resultado da política de atração de investimentos do governo estadual, responsável pela instalação de novas empresas, que geraram novos empregos e, consequentemente, mais renda.
A instalação de novos projetos produtivos em Goiás, como a Perdigão em Rio Verde, a Hyundai em Anápolis, laboratórios farmacêuticos no polo de Anápolis-Aparecida-Goiânia, foi responsável também pela vinda de profissionais qualificados de outros Estados para ocupar cargos mais estratégicos nessas companhias. O aumento da migração, principalmente nesse caso, trouxe profissionais bem posicionados que foram incluídos na classe média.
Fonte: Jornal O Hoje
1 comentários:
Write comentáriosNa contramão da constitucionalidade, os governos de esquerda não reajustam os soldos dos militares. Registrando-se uma perda de 135%. Peço divulgar:
ReplyDada a repercusão positiva, peço que publique e envie este email para todos os contatos, principalmente blogs. O Brasil precisa, as Forças Armadas também. Brasil acima de tudo! Obrigado. Sarides Freitas.
http://paulobastosadvogado.blogspot.com/2011/08/sargento-reformado-do-eb-enquadra-o.html
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UNIDO A DEUS: MILITARES BRASILEIROS NÃO SUPORTAM MAIS TANTO REVANCHISMO
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