Se as autoridades não acordarem para a degradação do meio ambiente, vamos continuar dormindo no forno
A cidade perde árvores e o fato ganha destaque no dia-a-dia das pessoas. É a seca que permeia as quatro estações, é o calor que bate recordes, é a falta de água. A temperatura está mais alta em todo o Estado. Os serviços de meteorologia, mesmo com as deficiências advindas da falta de investimento, já detectaram aumento de 1 a 6 graus Celsius. Isso significa que estamos às portas do inferno e que Deus nos livre dessa maldição.
Em Goiânia, existem as chamadas “ilhas de calor”, nos bairros com um arranha-céu em cada lote. O céu não está arranhado, mas poluído, assim como todos os cursos d’água.
Nas cidades, a corrupção e a incompetência se renderam às empreiteiras e à especulação imobiliária.
No campo, o desmatamento chega a 100% em alguns municípios.
Tudo isso tolerado e até incentivado pelas autoridades dos três poderes, nos três níveis, municipais, estadual e federal.
O resultado da mistura de ineficiência com desonestidade é a degradação completa do meio ambiente. O conceito de sustentabilidade ficou restrito ao bolso do paletó dos burocratas e ao cofre das ONGs. Na prática, o que se vê é o assoreamento dos rios, a poluição do ar e o sol de fritar ovo no asfalto. O organismo humano não aguenta, as crianças lotam os hospitais e a qualidade de vida cai. Até quando morre a pessoa continua a poluir, pois a prefeitura não fiscaliza os cemitérios, nem o que ela própria administra.
A Rádio 730 e portal730.com.br vão insistir na defesa da ecologia, cobrando das autoridades que elas cumpram o seu dever. Quem deseja ficar milionário não tem que ocupar cargo público. E enriquecer à custa de propina em órgãos ambientais é um crime grave, que atinge a coletividade e o meio em que vivemos. Em todos os delitos existe a participação de integrantes do poder público, por ação ou omissão. É hora de acordar. Até porque com esse calorzão está impossível dormir.
Fonte: Portal 730