Marconi busca parcerias na saúde e infraestrutura
Governador articulou recursos em três ministérios. Prioridade é conclusão de hospitais.
Em audiências em Brasília ontem, o governador Marconi Perillo (PSDB) discutiu repasses de recursos e parcerias para as áreas de saúde e infraestrutura no Estado. Ele esteve nos Ministérios do Planejamento, Saúde e Relações Institucionais.
Depois de ter entrado na polêmica das novas divergências do governo goiano com a Eletrobras por conta da Celg, o subchefe de Assuntos Federativos da Presidência da República, o goiano Olavo Noleto (PT), recebeu o governador junto com a ministra Ideli Salvatti e disse que o tucano pode contar com o apoio do governo federal.
Marconi articula parceria para retomar as obras de dois hospitais regionais no Entorno do Distrito Federal, em Santo Antônio do Descoberto e Águas Lindas. Iniciadas pelas prefeituras e paralisadas, as unidades foram requeridas pelo Estado.
Mais adiantado, o hospital de Santo Antônio do Descoberto precisa de R$ 13,7 milhões para a conclusão e outros R$ 32 milhões para aquisição de equipamentos. O investimento necessário no hospital de Águas Lindas é de cerca de R$ 80 milhões para o funcionamento.
“É uma iniciativa louvável e importante do governador. O governo do Estado não precisava fazer isso, mas está fazendo pelo compromisso que tem com a população do Entorno. E pode contar com o apoio do governo federal”, disse Olavo, segundo informações da assessoria de imprensa do governo goiano.
No Ministério de Planejamento, o governador estava acompanhado do prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB). Eles foram solicitar mais recursos para saneamento, além de discutir projetos da área de habitação. O governador relatou que também foi analisado o andamento de obras federais previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“Falamos ainda do VLT e levamos para a ministra o projeto da reformulação da Praça Cívica, que é uma obra muito importante. Nós fizemos o projeto que entrará na proposta da Prefeitura de Goiânia para o PAC das Cidades Históricas”, disse o governador.
No Ministério da Saúde, acompanhado de Maguito e do secretário da Saúde, Antonio Faleiros, o governador solicitou estudos para aumentar o repasse do SUS para atendimentos de média e alta complexidade. A reivindicação é de mais R$ 170 milhões por ano.
CELG
Na quarta-feira, o governador esteve no Ministério de Minas e Energia para discutir possíveis formas de financiamento para investimentos na Celg. Eletrobras e governo estadual afirmam que não farão aportes na companhia, que teve prejuízo recorde no ano passado e piora na prestação de serviços.
Em meio ao jogo de empurra, Olavo Noleto disse pelo Twitter que o governo de Goiás resolveu “lavar as mãos” sobre o problema da Celg. “O governo de Goiás precisa cumprir o combinado. Não adianta disputar quem é o culpado. Temos de resolver o problema”, provocou.
Fonte: Jornal O Popular