Empreendedor individual: Goiás é o 7º em formalizações
André Passos
O programa Empreendedor Individual (EI) alcançou 48.650 novos participantes em Goiás, levando o Estado à sétima colocação no País. Segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 67% dos formalizados mantiveram as vendas após a adesão ao programa. Para outros 32%, as vendas melhoraram.
Segundo o superintendente executivo do Sebrae Goiás, Manoel Xavier, os números mostram que o Estado tem vocação ao empreendedorismo. “Muito disso está ligado ao fato de Goiás receber muitas grandes empresas que acabam fomentando o surgimento de novos empreendedores”, diz.
Mais de 10,5 mil EI, 385 por Estado, foram consultados pela pesquisa, divulgada ontem no estande do Sebrae, montado na Praça Cívica, em Goiânia. O objetivo é entender quem são esses empreendedores, criar programas e insumos que fomentem as atividades praticadas por eles.
O programa Empreendedor Individual (EI) alcançou 48.650 novos participantes em Goiás, levando o Estado à sétima colocação no País. Segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 67% dos formalizados mantiveram as vendas após a adesão ao programa. Para outros 32%, as vendas melhoraram.
Segundo o superintendente executivo do Sebrae Goiás, Manoel Xavier, os números mostram que o Estado tem vocação ao empreendedorismo. “Muito disso está ligado ao fato de Goiás receber muitas grandes empresas que acabam fomentando o surgimento de novos empreendedores”, diz.
Mais de 10,5 mil EI, 385 por Estado, foram consultados pela pesquisa, divulgada ontem no estande do Sebrae, montado na Praça Cívica, em Goiânia. O objetivo é entender quem são esses empreendedores, criar programas e insumos que fomentem as atividades praticadas por eles.
Segundo a pesquisa, o programa sustenta expectativas dos empreendedores individuais de se tornarem microempresários. Do total de goianos já formalizados 89% nutrem essa esperança. A atividade já era praticada, na informalidade, por 52% deles e 12% estavam desempregados. Quase a metade do total já exercia atividade relacionada há aproximadamente dois anos.
Mesmo com a possibilidade de acesso ao crédito apenas 3% deles buscaram financiamentos em bancos e instituições financeiras. Outros 8% buscaram, mas não conseguiram. Os dados do Sebrae mostram também que 57% das pessoas que buscam o EI são homens e 32,8% delas têm entre 30 e 39 anos. Quanto à escolaridade, 43% concluíram os níveis médio ou técnico e 24% não possuem nível fundamental.
O comércio é a atividade praticada por 41,1% dos empreendedores, seguida pelo setor de serviços (33,9%). Mais de 4,3 mil dos estabelecimentos são comércios de roupas e acessórios. Outros 3,3 mil são cabeleireiros, lanchonetes (1,7 mil) e bares (1,3 mil). Ao todo, 46% deles trabalham em ponto comercial, 35% em casa e 16% na rua.
Polêmica do IPTU
Apesar do destaque no Estado, o programa teve um impacto negativo, gerado pela alteração na categoria de co- brança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), que passava os imóveis dos participantes de residenciais para comerciais, aumentando o valor do imposto.
De acordo com Manoel Xavier, um pedido de revisão na Lei Municipal já foi encaminhado à Câmara, permitindo a inclusão dos imóveis dos EI à Lei Geral da Microempresa já no próximo ano.
Segundo o diretor do Sebrae nacional, José Cláudio dos Santos, que esteve em Goiânia ontem, estima-se que 11 milhões de pessoas trabalhem na informalidade em todo o País, ou por necessidade por estarem desempregadas, ou porque buscam na informalidade uma forma de conseguirem montar o próprio negócio.
Fonte: Jornal o Hoje
Mesmo com a possibilidade de acesso ao crédito apenas 3% deles buscaram financiamentos em bancos e instituições financeiras. Outros 8% buscaram, mas não conseguiram. Os dados do Sebrae mostram também que 57% das pessoas que buscam o EI são homens e 32,8% delas têm entre 30 e 39 anos. Quanto à escolaridade, 43% concluíram os níveis médio ou técnico e 24% não possuem nível fundamental.
O comércio é a atividade praticada por 41,1% dos empreendedores, seguida pelo setor de serviços (33,9%). Mais de 4,3 mil dos estabelecimentos são comércios de roupas e acessórios. Outros 3,3 mil são cabeleireiros, lanchonetes (1,7 mil) e bares (1,3 mil). Ao todo, 46% deles trabalham em ponto comercial, 35% em casa e 16% na rua.
Polêmica do IPTU
Apesar do destaque no Estado, o programa teve um impacto negativo, gerado pela alteração na categoria de co- brança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), que passava os imóveis dos participantes de residenciais para comerciais, aumentando o valor do imposto.
De acordo com Manoel Xavier, um pedido de revisão na Lei Municipal já foi encaminhado à Câmara, permitindo a inclusão dos imóveis dos EI à Lei Geral da Microempresa já no próximo ano.
Segundo o diretor do Sebrae nacional, José Cláudio dos Santos, que esteve em Goiânia ontem, estima-se que 11 milhões de pessoas trabalhem na informalidade em todo o País, ou por necessidade por estarem desempregadas, ou porque buscam na informalidade uma forma de conseguirem montar o próprio negócio.
Fonte: Jornal o Hoje