Preços de imóveis podem subir ainda mais em Goiânia

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Conforme pesquisa de mercado, os preços de imóveis ainda não atingiram a estabilidade nos Estados de Goiás e Amazonas

Os preços dos imóveis dispararam nos últimos anos. Agora, a expectativa é que eles podem não continuar subindo numa velocidade tão grande quanto antes. Para o presidente do Secovi-SP, João Crestana, o mercado imobiliário está aquecido em todo País, com boas oportunidades de compra, mas esse crescimento tem sido mais acelerado nos Estados de Goiás e Amazonas, onde os preços continuam subindo e ainda não atingiram a estabilidade.

Ele acredita que este seja um bom momento para quem vai comprar um imóvel para morar ou alugar, mas não para quem quer investir para vender logo. Isso porque há uma tendência de preços mais estáveis, sem grandes alterações futuras. "Os Estados já chegaram a um momento de acomodação de preços, exceto Goiás e Amazonas, onde eles ainda estão subindo mais", avalia.

Muitas vezes, o consumidor pode ver o grande número de empreendimentos lançados e ter uma falsa impressão de que possa haver uma demora para vender e os preços possam cair em breve. Mas sócio-diretor da Urbs Private, Celso Castellano, que atuou como consultor nas grandes incorporadoras de Goiânia, alerta que hoje o número de famílias que chegam à capital é muito maior do que as que saem e os incorporadores já têm dificuldade para encontrar terrenos.

Na opinião do presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-GO), Ilézio Inácio Ferreira, o aumento da renda também deve manter o mercado aquecido, com sustentação ou até elevação dos preços.

Com o aumento da demanda, o custo da construção também ficou bem maior, o que deixa os preços em alta. "É hora de comprar, principalmente empreendimentos localizados em áreas ainda nobres, que vão acabar e ficar mais caros", acredita Castellano.

A maior oferta de financiamentos levou a classe média às compras, mas algumas vezes os imóveis não atendem às expectativas das famílias que buscam mais espaço, já que hoje as empresas investem mais em áreas de lazer e reduzem o tamanho dos apartamentos. "Algumas pessoas podem querer aguardar mais um pouco para comprar um imóvel novo que atenda melhor suas expectativas de espaço, principalmente quem tem filhos", destaca.

Ele alerta para a importância do comprador também analisar se o imóvel atende às suas expectativas de localização e infraestrutura no bairro.

Fonte: Jornal O Popular
Foto: Premier Unique (TCI) Autor não Identificado