Anel viário terá novo traçado

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Galtiery Rodrigues

Demorou tanto que a parte concluída (14 quilômetros de um total de 83) do anel viário de Goiânia virou avenida e isso descaracteriza o objetivo inicial do projeto, cujas obras estão paradas desde 2001. Pode-se dizer que tal situação constava entre as previsões dos idealizadores, pois o crescimento desenfreado da capital e de Aparecida de Goiânia são difíceis, para não dizer impossível de controlar. Agora, o desenho do traçado das vias, cuja maioria permanece no papel, servirá a desejo antigo, previsto inclusive no Plano Diretor de 2007, que é o desvio da BR-153 e a consequente municipalização do trecho urbano da mesma. Tal fato transformaria os 22 quilômetros de rodovia federal em perímetro urbano em via expressa com sinalização e fiscalização geridas pelas próprias prefeituras e não mais pelo Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit).

Para isso ocorrer, no entanto, é preciso realizar adequações e angariar verba junto ao Governo Federal. O novo caminho, que pretende atender prioritariamente os veículos pesados e de passagem pela cidade e desafogar o trecho urbano, terá cerca de 30 quilômetros, passando por fora da cidade, e corresponde ao que era para ser a continuidade do anel viário entre a indústria de biscoitos Mabel (BR-153) e o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), próximo a saída para Anápolis. Tal medida, no entanto, depende de readequação. O trecho a servir de desvio foi feito originalmente para circundar a capital e precisará ser adaptado de forma que mude a direção ao fim do traçado e siga o sentido da BR-153, garantindo a continuidade do trajeto.

As empresas vencedoras do processo licitatório de construção do anel viário, a construtora Caiapó e a projetista Basitec, vão se encarregar pelos estudos de impacto e mudanças do que foi previsto inicialmente para atender o atual objetivo. O novo projeto foi autorizado no início do ano. Até então, não foi apresentado ao Dnit, da mesma forma que não foi estipulado prazo de cumprimento. O superintendente regional do órgão, Alfredo Soubihe Neto, afirma que a intenção é aproveitar, inclusive, a licitação já feita e provavelmente quem realizará a nova obra, ainda sem data e orçamento previsto, serão as mesmas empresas.

Fonte: Jornal O Hoje

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Anônimo
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20 de março de 2012 às 20:12 delete

nao gostei moro na regiao, e gostaria que o anel viario seguisse o antigo trageto.

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Anônimo
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20 de abril de 2012 às 13:18 delete

Espero que esse projeto finalmente saia do papel, para que os cidadãos sofram menos com esse transito pesado que hoje circula pela Capital de forma desnecessária.

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