Goiás busca parceria na França

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Com coordenação do Conselho Temático de Comércio Exterior e do Centro Internacional de Negócios da Fieg (CIN), desembarca em Dunquerque, França, na segunda-feira (13), grupo formado por representantes da entidade, do Sebrae e da Secretaria de Indústria e Comércio do Estado de Goiás (SIC), em missão logística e comercial liderada pelo vice-governador do Espírito Santo, Givaldo Vieira.

A intenção é avançar na concretização do programa Exporta + Marítimo e na criação de uma agência de desenvolvimento voltada para as micro e pequenas empresas brasileiras em Dunquerque. “Nessa visita, os protagonistas serão adequados aos seus papéis. Cada entidade – federações de indústrias, governos estadual e federal, Sebrae, Apex – terá sua atuação, no âmbito dessa parceria, definida dentro de sua expertise”, comenta o analista em comércio exterior do CIN, Eduardo Meirelles.

Diferentemente do Exporta Mais dos Correios, que trabalha com exportação via transporte aéreo de cargas até 30 quilos e até R$ 50 mil, o Exporta + Marítimo poderá ser uma ligação privilegiada, entre os portos brasileiros parceiros e Dunquerque, como porto piloto do norte da Europa. “Por ser marítimo, não haverá limite de volume e peso e as MPE terão acesso a uma exportação simplificada”, reforça o gerente do CIN, Plínio Viana. Já a agência de desenvolvimento funcionará como uma captadora, voltada para a orientação técnica, capacitação e competitividade das micro e pequenas brasileiras.

No início do ano passado, uma comitiva francesa da Comunidade Urbana de Dunquerque visitou a Fieg para apresentar projetos de cooperação internacional e buscar o desenvolvimento econômico. Desde 2005, o Espírito Santo já cultiva parceria com os franceses.

A Comunidade Urbana de Dunquerque pertence a uma bacia de 100 milhões de consumidores europeus, com rápido acesso aos centros de decisão (Paris, Bruxelas, Londres, Amsterdã, Frankfurt) graças a uma ótima infraestrutura rodoviária, a mais densa rede de automóveis da Europa, a rápidas linhas ferroviárias e a grandes portos do mundo, como Roterdã e Anvers, que também dão acesso aos mercados do noroeste da Europa.

Fonte: Jornal O Hoje