Goiás pode perder 4 milhões de hectares
A Emenda 164 mantêm e regulariza a produção agrossilvopastoril, ecoturismo e turismo rural, nas APPs. No País, são 420 mil quilômetros quadrados de áreas de preservação já utilizadas que com a reforma estão liberadas para produção. Schreiner afirma que, se existir veto da presidente da República, Goiás será um dos Estados mais prejudicados do Brasil. O texto-base já foi aprovado diante da recusa de Dilma, que não aprova – o que foi considerados pelos ambientalistas como anistia aos desmatadores.
Já o professor do departamento de ecologia da Universidade Federal de Goiás (UFG), Fausto Nomura, disse que a discussão está sendo realizada de forma confusa. “As áreas não vão ficar improdutivas, elas serão recompostas para a preservação da biodiversidade e dos recursos renováveis.” Ele explica que a recomposição iria regularizar, por exemplo, o ciclo das chuvas, e citou fatos como de fortes tempestades que causam prejuízos e impacto na agricultura. “A reforma propicia ganho e econômico e prejuízo ambiental.” (Lyniker Passos )
Fonte: Jornal O Hoje