Exportações em goiás batem recorde em abril

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An­dré Pas­sos

In­flu­en­cia­da, prin­ci­pal­men­te, pe­lo de­sen­vol­vi­men­to das ven­das de so­ja pa­ra a Chi­na, as ex­por­ta­ções go­i­a­nas fe­cha­ram abril com re­cor­de his­tó­ri­co pa­ra o mês. So­ma­ram US$ 570,6 mi­lhões, nú­me­ro 32,7% su­pe­ri­or em relação ao me­lhor re­sul­ta­do ob­ti­do an­te­rior­men­te, em abril de 2008 (US$ 383,5 mi­lhões). As im­por­ta­ções tam­bém ul­tra­pas­sa­ram em 42,2% o úl­ti­mo me­lhor re­sul­ta­do do Es­ta­do – US$ 299,8 mi­lhões em abril de 2010, sal­tan­do pa­ra US$ 426,5 mi­lhões em i­gual período deste ano.

Os da­dos da ba­lan­ça co­mer­cial go­i­a­na fo­ram di­vul­ga­dos on­tem pe­lo se­cre­tá­rio Estadual de In­dús­tria e Co­mér­cio (SIC), Ale­xan­dre Baldy. Estes mos­traram o quar­to me­lhor sal­do, di­fe­ren­ça en­tre ex­por­ta­ções e im­por­ta­ções, da his­tó­ria de Goiás, com a so­ma de US$ 144,1 mi­lhões.

De ja­nei­ro a abril, Go­i­ás ven­deu ao ex­te­ri­or 22% a mais que no mes­mo pe­rí­o­do do ano an­te­ri­or, com ex­por­ta­ções que so­mam US$ 1,812 bi­lhão. Im­por­ta­ções to­ta­li­zam US$ 1,634 bi­lhão e já são 31,6% mai­o­res nes­te pe­rí­o­do. A di­fe­ren­ça das du­as mo­vi­men­ta­ções é um sal­do su­pe­ra­vi­tá­rio de US$ 178 mi­lhões, mes­mo com um dé­fi­cit de US$ 101 mi­lhões em fe­ve­rei­ro. Fren­te ao pri­mei­ro qua­dri­mes­tre de 2010, quan­do o sal­do re­gis­trou US$ 96,8 mi­lhões, o va­lor atu­al é 45,6% su­pe­ri­or.

Complexo So­ja
Qua­se 60% de tu­do o que foi ex­por­ta­do pe­lo Es­ta­do per­ten­ce ao com­ple­xo so­ja – em grão, ba­ga­ço ou fa­re­lo –, que foi res­pon­sá­vel por US$ 318,3 mi­lhões dos US$ 426,5 mi­lhões que en­tra­ram em Goiás no mês passado. São 664,1 mil to­ne­la­das, an­te as 544,7 mil to­ne­la­das em mar­ço, al­ta de 22%.

O com­ple­xo car­nes – bo­vi­na, su­í­na e de aves – res­pon­deu por 15,45% das ex­por­ta­ções e so­mou US$ 88 mi­lhões. “Go­i­ás vem se des­ta­can­do na pro­du­ção de ali­men­tos. Te­mos de va­lo­ri­zar nos­sos pro­du­tos pa­ra que se­ja­mos ca­da vez mais res­pei­ta­dos por nos­sos par­cei­ros in­ter­na­cio­nais”, res­sal­ta Baldy.
Em se­gui­da vem o sul­fe­to de co­bre, com 14,91% das ex­por­ta­ções, ou­ro (2,72%), cou­ros e su­as obras (2,66%) e fer­ro­li­gas (2,11%).

Já en­tre as im­por­ta­ções os prin­ci­pa­is itens ad­qui­ri­dos pe­los em­pre­sá­rios go­i­a­nos são: ve­í­cu­los au­to­mó­veis, tra­to­res e su­as par­tes, que res­pon­dem por US$ 204,4 mi­lhões, em que­da de 6,69% so­bre o mês de mar­ço. Em se­gui­da vêm pro­du­tos far­ma­cêu­ti­cos, que so­ma­ram US$ 68 mi­lhões, al­ta de 51% em abril so­bre o mês an­te­ri­or e má­qui­nas apa­re­lhos e ins­tru­men­tos me­câ­ni­cos, que to­ta­li­zaram US$ 54 mi­lhões, al­ta de 8,03% de um mês pa­ra o ou­tro.

Par­cei­ros
Os prin­ci­pa­is des­ti­nos dos pro­du­tos go­i­a­nos fo­ram a Chi­na, res­pon­sá­vel por 34,42% das ex­por­ta­ções go­i­a­nas, Paí­ses Bai­xos, que têm a Ho­lan­da co­mo por­ta de en­tra­da (14,11%), Ín­dia (9,45%) e Es­pa­nha (5,87%). “Com estes re­sul­ta­dos, a Chi­na re­to­ma o pa­pel de mai­or par­cei­ro co­mer­cial do Es­ta­do”, destaca o se­cre­tá­rio.
Já en­tre os itens im­por­ta­dos a prin­ci­pal ori­gem é a Co­reia do Sul, que ven­de ao Es­ta­do, prin­ci­pal­men­te, au­to­mó­veis e su­as pe­ças. Ou­tros 16% dos pro­du­tos im­por­ta­dos que en­tram em Go­i­ás vêm dos EUA, Ja­pão (15,99%) e Tai­lân­dia (13,59%).

Fonte: Jornal o Hoje