Médicos não aceitam proposta da prefeitura e greve continua

11:51 2 Comments A+ a-


O impasse entre Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia e médicos que atuam em Cais, Ciams e Postos de Saúde da capital continua. Os profissionais reclamam da falta de estrutura em algumas unidades, condições de trabalho, e exigem que os diretores sejam técnicos e não políticos, além da reivindicação pelo reajuste de salário.

De acordo com a Prefeitura de Goiânia, a média salarial dos médicos que trabalham durante 20 horas semanais são de R$ 3.600 reais, e estudos feitos por entidades médicas apontam que o valor deveria ser em torno de R$ 900 mil.

O Presidente do Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego), Leonardo Mariano dos Reis, aponta que as negociações ainda estão travadas, mas entende a dificuldade da Prefeitura em conceder o reajuste pretendido pela categoria.

“A negociação emperrou justamente na questão do reajuste salarial e no escalonamento das consultas que gerou uma insatisfação por parte dos médicos. Eles reivindicam um reajuste justamente para compensar essa carga horária que está sendo cumprida rigorosamente”.

Outra reclamação dos médicos é em relação ao atendimento de consultas agendadas por telefone. O sistema organizou os horários, possibilitando uma melhor distribuição destes, e obrigando que os médicos cumpram a carga horária prevista. Leonardo Mariano dos Reis descreve que a organização é válida, porém é necessário que o poder público cumpra a parte que lhe caiba.

“Esta é uma maneira de organizar o sistema, e uma forma de organizar o atendimento, fazendo com que o médico fique nas unidades durante as quatro horas. Vejo com naturalidade e com um aspecto positivo”, analisa.

Uma nova assembleia dos médicos ocorrerá na noite desta quarta-feira (31) para definir se os profissionais voltarão às atividades normais ou não. A Secretaria Municipal de Saúde, por meio de nota, informou que a única reinvindicação não atendida é a salarial, já que as demais já estão sendo discutidas e os avanços já foram obtidos.

Fonte: Portal 730

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Anônimo
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31 de agosto de 2011 às 17:12 delete

O pior é médico não ter direito a ferias, decimo terceiro e direitos trabalhistas, se adoecer, fica sem salário.
Qual é o funcionário púplico que não tem ferias? Os médicos são os que cuidam da vida das pessoas, isso mostra que a vida da população é segundo plano para o governo.

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Anônimo
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31 de outubro de 2011 às 23:47 delete

Quando um país não leva a sério saúde e educação , você vê que o " crescimento econômico " é o superficial ; já a carapaça quebra e o país vai à bancarrota.
Só quem perde, infelizmente , é a população .. Poxa, por que não dar para os caras a carreira do judiciário ? Assim vc dá estabilidade e garante que o cara só trabalha naquele local.
Brasil, um país de FAZ-DE-CONTa.

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