Goiânia continua em 5º na geração de emprego

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Mariza Santana

Goiânia foi a quinta cidade do País que mais gerou emprego de carteira assinada este ano, aponta o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. De janeiro a julho, o saldo de postos de trabalho (resultado do total de contratações e demissões) foi positivo e atingiu 23.550. O ranking nacional é liderado por São Paulo, com a criação de 156.733 vagas no período (veja quadro). Goiânia manteve a mesma posição do balanço do primeiro semestre de 2011, quando também foi a quinta colocada entre as cidades com maior saldo do emprego formal.

De acordo com o Caged, as atividades que mais geraram empregos formais este ano na capital goiana foram: serviços (10.062), construção civil (8.683) e indústria de transformação (2.399). Para o secretário municipal de Planejamento e Urbanismo de Goiânia, Roberto Elias Fernandes, o setor da construção está aquecido na cidade, com grande número de empreendimentos imobiliários, fato que está provocando escassez de mão de obra especializada. A atividade tem reflexos em outros segmentos, como o de venda de materiais, móveis, cortinas, armários, decoração, entre outros, contribuin­do para a geração de emprego e renda.

O economista Jéferson de Castro Vieira lembra que, além da expansão verificada na construção civil, o setor de serviços é muito forte na capital e, portanto, grande gerador de emprego. Goiânia já é considerada cidade-polo na prestação de serviços privados de saúde e educação, assim como nos ramos imobiliário e financeiro. Tem ainda o segmento de telemarketing, que é um grande empregador de mão de obra e oferece principalmente o primeiro emprego para muitos jovens trabalhadores. Na indústria de transformação, a capital possui empresas alimentícias e laboratórios farmacêuticos, que atraem fornecedores.

Exemplo
O empresário Arnaldo Machado Filho inaugurou o restaurante Premiatto no final do mês passado e abriu 14 postos de trabalho, abrangendo atendentes, cozinheiros e ajudantes de cozinha. Ele conta que abriu o empreendimento porque há uma grande demanda por serviços de alimentação na capital.
“Embora agosto seja um mês de vendas baixas, estou satisfeito com o movimento de clientes”, registrado em seu estabelecimento nestes primeiros dias de funcionamento.

Fonte: Jornal o Hoje