Avançam as negociações para ampliação do aeroporto

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A Secretaria da Infraestrutura busca uma maneira viável de ampliar a estrutura física e operacional do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. Para isso, o secretário Wilder Morais tem negociado juntamente com o presidente da Embrapa, Pedro Arraes, a permuta de uma área de 30 alqueires da Estatal que se encontra nas imediações do aeroporto.

Em reunião ontem, Arraes sinalizou positivamente com relação a permuta do local onde hoje está instalada a Embrapa em Goiânia. Cabe à Seinfra apresentar dentro de quinze dias um estudo das áreas do governo, compatíveis com as necessidades da estatal para que seja formalizada legalmente a permuta.

A área vislumbrada pela Seinfra vai permitir que seja efetuada a ampliação da pista do Aeroporto Santa Genoveva para até 3.500 metros, possibilitando que Goiânia receba voos internacionais e de aviões cargueiros de grande porte. “Estamos vislumbrando investimentos que beneficiem a economia, o turismo e a mobilidade dos goianos e visitantes”, ressalta Wilder.

Fonte: Goiás Agora
Foto: Maurício Neto

Tempo seco e falta de chuva devem continuar até setembro em Goiás

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De acordo com o Simehgo, não chove há mais de 120 dias na capital. Na região norte e noroeste temperaturas poderão atingir cerca de 39ºC.

Baixa umidade do ar, altas temperaturas e falta de chuva devem continuar permeando a vida da população em Goiás. Segundo Rosidalva Lopes da Paz, superintendente de Políticas de Programas de Pesquisa e Desenvolvimento da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de Goiás (Sectec), até o fim de agosto e o início de setembro o tempo continua seco e não há previsão de chuva para todas as regiões do Estado. Ela ainda confirma que há mais de 120 dias não chove na capital.

Porém, a superintendente relata que há esperança de amenização da temperatura. Uma frente fria que se encontra no sul do País pode possibilitar a vinda de alguma nebulosidade trazida pelos ventos durante o período de seca. De acordo com o Sistema de Metereologia e Hidrologia do Estado de Goiás (Simehgo), em algumas regiões goianas como norte e noroeste, a temperatura poderá atingir mais de 39ºC. Confira no vídeo a previsão do tempo para quarta-feira (31).

Fonte: G1 Goias
Foto: Claudio Laval

Médicos não aceitam proposta da prefeitura e greve continua

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O impasse entre Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia e médicos que atuam em Cais, Ciams e Postos de Saúde da capital continua. Os profissionais reclamam da falta de estrutura em algumas unidades, condições de trabalho, e exigem que os diretores sejam técnicos e não políticos, além da reivindicação pelo reajuste de salário.

De acordo com a Prefeitura de Goiânia, a média salarial dos médicos que trabalham durante 20 horas semanais são de R$ 3.600 reais, e estudos feitos por entidades médicas apontam que o valor deveria ser em torno de R$ 900 mil.

O Presidente do Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego), Leonardo Mariano dos Reis, aponta que as negociações ainda estão travadas, mas entende a dificuldade da Prefeitura em conceder o reajuste pretendido pela categoria.

“A negociação emperrou justamente na questão do reajuste salarial e no escalonamento das consultas que gerou uma insatisfação por parte dos médicos. Eles reivindicam um reajuste justamente para compensar essa carga horária que está sendo cumprida rigorosamente”.

Outra reclamação dos médicos é em relação ao atendimento de consultas agendadas por telefone. O sistema organizou os horários, possibilitando uma melhor distribuição destes, e obrigando que os médicos cumpram a carga horária prevista. Leonardo Mariano dos Reis descreve que a organização é válida, porém é necessário que o poder público cumpra a parte que lhe caiba.

“Esta é uma maneira de organizar o sistema, e uma forma de organizar o atendimento, fazendo com que o médico fique nas unidades durante as quatro horas. Vejo com naturalidade e com um aspecto positivo”, analisa.

Uma nova assembleia dos médicos ocorrerá na noite desta quarta-feira (31) para definir se os profissionais voltarão às atividades normais ou não. A Secretaria Municipal de Saúde, por meio de nota, informou que a única reinvindicação não atendida é a salarial, já que as demais já estão sendo discutidas e os avanços já foram obtidos.

Fonte: Portal 730

TAC pode colocar fim à falta de iluminação no trecho urbano da BR-153

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O Ministério Público Federal discutiu a segurança do trecho urbano da BR-153. A iluminação da rodovia foi o assunto principal. O Procurador da República Ailton Benedito de Souza mediou a Audiência, com a participação do Superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) em Goiás, Alfredo Soubihe Neto, além do Presidente da Agência Municipal de Trânsito (AMT), Miguel Thiago, e o Secretário de Trânsito de Aparecida de Goiânia, Valdemir Souto.

O Procurador Ailton Benedito afirma ao repórter Rubens Salomão que um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) deverá ser assinado para que o serviço de iluminação seja prestado. Segundo ele, o que foi discutido é que o Dnit deverá reestruturar o serviço onde não existe, e os municípios devem ser responsabilizados pela manutenção deste serviço de energia elétrica nas rodovias.

“Estes são os princípios que o Ministério Público Federal vai elaborar e encaminhar aos prefeitos e ao Dnit nesta semana, ou no mais tardar na semana que vem”, destaca.

O Presidente da AMT, Miguel Thiago ressalta a importância da manutenção para que se evitem acidentes. Para ele, a falta de iluminação numa BR como a 153 prejudica a visão e atrapalha dirigir com segurança.

O Procurador Ailton Benedito explica que a responsabilidade da construção de rodovias e instalação de postes e lâmpadas é do Dnit, mas a manutenção da iluminação é das prefeituras. O Superintendente do Dnit em Goiás, Alfredo Soubihe Neto, detalha as funções do Departamento.

“O Dnit não pode em nenhum momento pagar conta de energia, nem manter. Nós podemos participar de uma implantação de uma rodovia nova, ou na modernização, colaborando com os órgãos. Se isso dá melhor segurança, então estamos sempre de acordo”, declara.

Fonte: Portal 730

Córrego sofre com lixo da construção civil

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Lyniker Passos

Uma indústria de vigotas localizada às margens do córrego Taquaral, na região oeste de Goiânia, deposita de forma incorreta os resíduos sólidos de sua produção. O material de concreto é compactado a poucos metros da margem do córrego, o que pode provocar assoreamento e danos ambientais. De acordo com a norma de Classificação de Resíduos Sólidos (NBR 1.004), o lixo advindo da construção civil é responsável por graves efeitos nocivos para o meio ambiente, uma vez que contribui para escassez de recursos naturais, e por isso não deve ser depositado livremente no meio ambiente.

A fiscalização para esse tipo de crime ambiental é feita pela Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) e Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh). Diretora de gestão ambiental da Amma, Celma Alves dos Anjos informou que o monitoramento de irregularidades da construção civil é feito em parceria com a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). “Os entulhos jogados em áreas próximas a rios e córregos impedem o escoamento e consequentemente prejudicam as encostas dos rios.”

Qualquer estabelecimento de produção ou revenda para construção civil deve estabelecer licenciamento junto aos órgãos. As empresas devem apresentar plano de gerenciamento de resíduos, que incluiu ações para reduzir a produção de lixo, reciclagem e destinação correta. O Ministério do Meio Ambiente determina a criação de aterros específicos para entulho de obras, determinação está que ainda não é cumprida. Se constatado irregularidades em indústrias ou empresas, a Amma e a Semarh, disponibilizam, dependendo da gravidade, prazo para adequação. Caso as adequações não sejam feitas pode haver aplicação de multa de até R$ 20 mil.

Tanto a Semarh quanto a Amma alegam obstáculos para a fiscalização e por isso contam com o apoio da população para as denúncias. As ocorrências podem ser registradas pelo telefone verde 161 ou pelo 0800 6462 112. A Semarh afirmou que vai fiscalizar a possível irregularidade na indústria de vigotas. Por telefone, a reportagem entrou em contato com a indústria que alegou não estar depositando o lixo de forma incorreta.

Fonte: Jornal o Hoje

Aparecida ganha área para 200 empresas

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Mariza Santana

O secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, se reuniu ontem à noite com empreendedores de Aparecida de Goiânia, na sede da Associação Comercial e Industrial do município (A­ciag). Durante o Encontro Empresarial, o secretário confirmou a doação de 89 alqueires da Penitenciária Odenir Guimarães, antigo Cepaigo, para a Secretaria da Indústria e Comércio (SIC). A medida vai permitir a expansão da atual área do Distrito Agroindustrial de Aparecida e a instalação de 200 novas empresas de médio e grande portes no município.

Baldy tratou ainda da viabilidade da vinda de uma montadora automobilística para Aparecida, a chinesa Foton Motors. Ele informou que, desde que começou a negociar a ampliação da área do Distrito Agroindustrial, a Assessoria de Investimentos e Novos Negócios da SIC iniciou o trabalho de prospecção de novos empreendimentos produtivos para o município, pois a intenção é gerar empregos de qualidade.

Aparecida de Goiânia detém o terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) municipal do Estado: R$ 3,873 bilhões em 2008, último dado disponibilizado pela Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), responsável pelo cálculo do indicador econômico. A estimativa da Aciag é que Aparecida receba este ano investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão, de forma que possa atingir em 2011 um PIB de R$ 7,5 bilhões.

Empregos
Com o anúncio da criação de mais um área destinada a abrigar empresas no município, a expectativa é que sejam criados 10 mil novos empregos no município. Segundo o presidente da Aciag, Heribaldo Egídio, os investimentos permitirão que Aparecida de Goiânia alcance seu maior objetivo, que é o de se tornar a segunda maior economia de Goiás em 2014.

Heribaldo acredita que a chegada de novos empreendimentos, a possível instalação de uma montadora de veículos e a manutenção do crescimento da economia de Aparecida em um ritmo chinês vão possibilitar ao município se tornar, em breve, a principal força do interior do Estado.

Fonte: Jornal o Hoje

Rafinha Bastos em Goiânia (Stand-up Comedy) Péssima Influência

13:18 11 Comments A+ a-


Data: 16/10/2011
Local: Teatro Rio Vermelho
Fone: (62) 9203.4241 / (62) 8163.9287

Horário: 20h.

Espetáculo:
- Péssima Influência (com Rafinha Bastos)

Pontos de Venda:
- Tribo Restaurante - (62) 3226.0100
- Teatro Rio Vermelho - (62) 3219.3300
- American Music - (62) 3092.6057

Valores 1º Lote:
- Inteira: R$ 70,00
- Meia: R$ 35,00

Release:
Apresentador dos programas CQC e A Liga (TV Bandeirantes), Rafinha Bastos lança seu segundo show solo de stand-up comedy.
Em "Péssima Influência", o comediante está ainda mais ácido. O ator judeu e gaúcho não poupa, suas próprias raízes: "O objetivo do meu texto não é ofender e sim arrancar risadas com textos e temas não muito convencionais para um espetáculo de humor", conta Rafinha.

Rafinha Bastos começou em 2004 a se apresentar em palcos paulistanos no estilo stand-up comedy. Tendência atual, o humor de "cara limpa" (sem personagem ou figurino especial) é uma linha de comédia que a cada dia vem ganhando mais adeptos no Brasil.
Pioneiro desta linguagem no Brasil, Rafinha Bastos foi o criador do primeiro espetáculo solo do gênero "A Arte Do Insulto", uma reunião de textos autorais testados em dois anos de Clube da Comédia Stand-up, show de sucesso em São Paulo desde 2004 que agora é visto somente em DVD.

Chegam 5 ônibus do Eixo Anhanguera

13:01 3 Comments A+ a-


A Metrobus Transporte Coletivo recebeu ontem os cinco primeiros de um total de 90 ônibus que, até o final da segunda quinzena de novembro, devem renovar a frota do Eixo Anhanguera, informa Carlos Maranhão, presidente da empresa estatal. Dos cinco, dois são biarticulados e três articulados. Na quinta, devem chegar mais seis, três de cada tipo. E todos devem começar a circular na terça-feira, "depois de realizados checagem e emplacamento", diz Maranhão. A previsão, segundo ele, é da entrega de cinco novos ônibus a cada semana, a partir de agora.

A nova frota adquirida por R$ 87 milhões é formada por veículos com câmeras internas, que permitem ao motorista visualizar todo o interior, sistema de áudio para anunciar cada parada, monitores de vídeo para transmitir informações aos usuários e dispositivos de segurança (rastreamento por satélite e deslocamento impedido caso as portas estejam abertas). Tem também sistema que facilita verificar a maneira como o ônibus está sendo conduzido. Os articulados transportam 170 pessoas (hoje, 150) e os biarticulados, 280 (hoje, 250).

E o VLT?
Os novos ônibus do Eixo Anhanguera serão deslocados para extensões leste e oeste quando vier o sistema de veículos leves sobre trilhos, que leva no mínimo três anos para ser implantado, diz Carlos Maranhão, da Metrobus.

Fonte: Jornal o Popular
Foto: Carlos Junior

High Fight Rock Goiânia (MMA)

12:52 34 Comments A+ a-


Data: 17/09/2011
Local: Goiânia Arena
Horário: 18:00 Hrs

Desafio de MMA Goiânia vs. Team Nogueira.

Participações:
- Minotouro
- Marcelo Dourado

Show com:
- Bella Utopia

Valores:

1º lote promocional:

Arquibancada:
- R$ 20,00 (Meia)
- R$ 40,00 (Inteira)

Cadeira:
- R$ 50,00 (Meia)
- R$ 100,00 (Inteira)

Área Vip Octagon (Open Bar):
- R$ 100,00 (Meia)
- R$ 200,00 (Inteira)

Camarote (Open Bar):
- R$ 120,00 (Meia)
- R$ 240,00 (Inteira)

Pontos de venda:
- Burguer King Av. 136
- Flamboyant Shopping (Stand)
- Prime Ingressos
- Academia Ring Star

Goiânia tem o dia mais quente

11:26 1 Comments A+ a-

Galtiery Rodrigues

A situação em Goiânia é a seguinte: há 80 dias não chove, ontem foi o dia mais quente do ano e a previsão do tempo não traz perspectivas de melhora. O último registro de precipitação na capital feito pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) foi no dia 10 de junho. E ontem a temperatura atingiu máxima de 35,7º C, às 15 horas, superando o maior índice registrado anteriormente 35,6° C, no dia 6 de agosto.

A chefe do Inmet em Goiás, Elizabete Alves Ferreira, explica que a chuva no dia 10 de junho não significou muita coisa, porque antes disso Goiânia vinha de um período de seca acentuado. Durante todo o mês de maio, não houve precipitação, portanto, a diferença foi pouca. E em complemento a este quadro, que já preocupa, a previsão não detecta possibilidade de chuvas pelo menos nos próximos 15 dias e a temperatura ainda pode atingir índices mais altos. Em 2007, a máxima nesse mesmo período, quando é normal diminuir as chuvas e elevar os índices, chegou a 39,5º C, o que pode ser repetido este ano. “O mês de setembro promete muito calor e tempo seco”, expressa. Ontem, a umidade relativa do ar chegou aos 19% e a meteorologia prevê que ela pode atingir até 10% nos próximos meses. O Corpo de Bombeiros orienta que toalhas molhadas, bacias com água no quarto, hidratante para o corpo e soro fisiológico podem amenizar os rigores da estiagem.

Hoje, a situação se mantém em Goiânia. Novamente, os termômetros podem ultrapassar os 35º C, principalmente no centro da cidade, onde foi registrada a maior temperatura ontem. A umidade permanece em torno dos 20%. O Inmet possui duas centrais de monitoramento do clima: uma fica no Centro e outra no Setor Jaó, região norte, onde a máxima foi de 34,7º C, um grau a menos que a registrada no Centro.

GOIÁS

O Estado continua com condições de tempo seco e quente. A população da Cidade de Goiás, por exemplo, pode se preparar. É esperada para a antiga Vila Boa a máxima de 40º C. Nos próximos dias, no entanto, nos municípios das regiões sul e sudoeste, a umidade tende a aumentar por causa da elevação da nebulosidade. “Pode acontecer um chuvisquinho aqui e ali”, cogita Elizabete Alves Ferreira, do Inmet.

Fonte: Jornal O Hoje

Onde está o gargalo

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Estado tem condições geográficas e climáticas excepcionais, mas deficiências na infraestrutura — principalmente de transporte e energia — tornam mais lento o crescimento da economia
Fernando Leite/Jornal Opção
Rodovia GO-080, uma das 219 estradas estaduais, apresenta grande fluxo de carros de passeio e caminhões

Cezar Santos

As riquezas goianas circulam por 22 mil quilômetros de estradas. São 3,6 mil km de rodovias federais (BRs), dos quais 3,4 mil km pavimentados e 206 km não pavimentados (há mais 600 km planejados). Já a malha sob jurisdição estadual (cujo valor estimado é de R$ 10 bilhões), com 219 estradas, não chega a 18 mil quilômetros de rodovias, sendo 9,3 mil km asfaltados e 8,6 mil km não asfaltados. Há de se considerar, também, centenas de estradas municipais e particulares. De qualquer forma, é uma malha viária modesta, tendo em vista as dimensões do Estado.

Goiás tem mais de 340 mil quilômetros quadrados de área, com terras férteis, muita água, clima ameno com duas estações bem definidas (chuvosa, de outubro a abril, e seca, de maio a setembro). Somos quase 6 milhões de habitantes. O Estado de Goiás se localiza no coração do Brasil, é a 9ª economia do País e cresce acima da média nacional.

O Estado tem condições geográficas excelentes, o que contribui para que empresas se instalem aqui, o que de fato tem acontecido principalmente nos últimos 15 anos. Mas é fato também que investidores não buscam uma região apenas por localização ou condições climáticas. Há uma palavrona que traduz o que se constitui o principal chamariz para as empresas: infraestrutura.

O termo tem significado próprio nos vários campos, mas, como seus dois termos separados indicam (“infra” = embaixo, sob; e “estrutura” = suporte, base), é o que sustenta algo. Como se pode verificar em enciclopédias (como a Wikipédia, na internet), na economia infraestrutura é todo aparato de condições que permite que haja a produção de bens e serviços, como ainda o seu fluxo ente vendedor e comprador, tais como as comunicações, os transportes (vias, veículos, tráfego etc.), a eletricidade e combustíveis (produção, distribuição, manutenção de rede etc.), o saneamento básico (fornecimento de água potável, rede de esgotos etc.), entre outros. Resumindo, infraestrutura é tudo aquilo que facilita a produção e a distribuição de bens e serviços e aí há quem inclua a mão de obra necessária para essa produção.

Boa infraestrutura é solução, é mola-mestra para o crescimento econômico, é o motor do desenvolvimento. E quando se fala em infraestrutura está se referindo, antes de tudo, à logística de transporte (que significa, de forma muito simples, os meios de armazenamento e transporte de matérias-primas e produtos acabados). Como se disse, para um Estado com as dimensões de Goiás, uma malha viária de apenas 22 mil km é acanhada.

O governo estadual tem se mostrado preocupado com a questão. A Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) retomou as obras de pavimentação de dez trechos rodoviários que totalizam 348 quilômetros (quadro à esquerda). Máquinas e equipamentos estão nos trechos executando os serviços de terraplenagem e pavimentação. O financiamento é do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Para a conclusão dos 198 quilômetros restantes serão gastos R$ 99 milhões. O presidente da Agetop, Jayme Rincón, diz que as obras serão construídas com investimentos de cerca de 12% a menos do valor contratual, devido ao resultado de negociações com as empreiteiras. “Conseguimos uma redução no valor da obra, assegurando a mesma qualidade e prazo de conclusão.”

O governo de Goiás criou o Fundo de Transportes (FT) que garantirá recursos anuais da ordem de cerca de R$ 300 milhões a serem aplicados na manutenção, conservação e melhoria das rodovias estaduais. O FT é de natureza orçamentária e dotado de autonomia administrativa, financeira e contábil. Ao lançar o Fundo de Transportes, o governador Marconi Perillo lançou também o Programa de Reconstrução de Rodovias Estaduais, que prevê inicialmente a reconstrução de 2.081,4 quilômetros em 42 trechos rodoviários de 28 rodovias pavimentadas estaduais espalhadas pelo Estado (quadro à direita).

As obras são mais estruturadas, consistindo na retirada do pavimento antigo, deteriorado, e na construção de uma nova capa asfáltica, com posterior sinalização horizontal (faixas) e vertical (placas). Com a conclusão da primeira etapa do programa, a Agetop prevê o início da segunda fase, que ocorrerá em 2012. Nesse grupo estão elencados 55 trechos em 41 rodovias estaduais, num total de 2 mil quilômetros.

Somados os dois grupos iniciais, a Agetop reconstruirá em dois anos cerca de 42% da malha viária pavimentada do Estado, com a renovação do pavimento de rodovias importantes para o escoamento da produção agropecuária e para a movimentação de cargas responsáveis pelo abastecimento de produtos diversos.


Outra preocupação com a malha estadual é que muitos trechos estão em condições sofríveis. Explica-se: no governo passado, a manutenção das rodovias foi praticamente esquecida. Com isso, as chuvas, a idade das rodovias e o uso pioraram as condições de trafegabilidade, ao ponto de uma importantíssima rodovia como a GO-164 — a chamada Rodovia do Boi —, no trecho próximo a Mozarlândia, estar praticamente intransitável. Um usuário que esteve na região na semana passada contou ao editor que pistas de terra ao lado da rodovia oferecem melhores condições de trafegabilidade.

De novo, se mostra a preocupação do governo estadual com o problema, consciente de que, com estradas ruins do que jeito que estão, Marconi Perillo pode dar adeus ao sonho de fazer o melhor governo da vida dos goianos, como prometeu em campanha. Há algumas semanas o governador lançou um programa de conservação rodoviária, o Rodovida. A ideia é implementar um novo conceito de manutenção de rodovias, realizando as atividades de conservação rotineira e periódica, de obras emergenciais, reparos e execução de pontes e bueiros, sinalização e adequação de rodovias não pavimentadas.

A manutenção integrada atuará na malha pavimentada e não pavimentada. Será direcionada ainda para outros tipos de serviços rodoviários como a sinalização, na implantação, renovação e reparos de placas e sinalização horizontal — com a pintura de faixas no pavimento — e também na implantação e reparos em defensas metálicas e de concreto.

Nas rodovias pavimentadas o Programa Rodovida atuará com serviços na faixa de domínio, com roçagem manual e mecânica, limpeza e pintura de elementos de drenagem, de pontes e bueiros tubulares e celulares, na reconstrução de taludes de aterro e de corte e na execução de elementos de canalização de água e de combate a erosões.

Na pista de rolamento serão executados serviços de tapa-buracos, remendos profundos, selagem de trincas e recomposição de elementos de drenagem superficial e a manutenção preventiva com selagem asfáltica (aplicação de lama asfáltica e microrrevestimento) e ainda na reconstrução de taludes e de corte.

A conservação nas rodovias não pavimentadas executará os serviços de reconformação de plataforma, abertura e limpeza de valetas laterais e limpeza de bueiros, eliminação de pontos críticos, suavização de taludes e aterros de pequena altura e de execução de valetas. Está prevista também a conservação e reconstrução de pontes de concreto e de madeira.

Aeroportos

Outro modal de grante e importante relevância para o crescimento do Estado é o aeroviário. Cinquenta e dois municípios goianos têm aeroportos ou pistas de pouso. Há 20 pistas não homologadas, ou seja, sem autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar, mas que funcionam de forma clandestina. A maioria só opera sob a luz do dia. Como no caso das rodovias, o governo anterior abandonou os aeroportos. Sabe-se que o governo Marconi Perillo está retomando os trabalhos de balizamento, reforma e construção de pistas de pouso.

Energia é problema, mas já se vê luz no túnel

Goiás vem atraindo empresas nos últimos anos, graças a uma agressiva política de incentivos fiscais a partir da década de 1980, primeiramente com o Programa Fomentar e depois com o Produzir. Com isso, a economia goiana vem dando saltos de crescimento, quase sempre acima da média nacional. Mas é evidente que há problemas na logística de transporte, configurado numa malha acanhada e com conservação deficiente nos últimos anos. Outro problema sério é a oferta de energia.

A Celg está enredada há anos em problemas financeiros e teve sua capacidade de investimentos drasticamente reduzida. Com isso, a expansão da rede elétrica tem sido muito tímida nos últimos, aquém mesmo do que seria necessário para fazer frente ao crescimento econômico previsto nos próximos anos. Certamente, se a oferta de energia fosse estável, mais empresas poderiam vir para Goiás.

Felizmente — e que o leitor perdoe o trocadilho —, já se vê uma luz no túnel da Celg. A partir de 2015 a empresa deve começar a operar no azul. A previsão é do presidente da empresa, José Eliton de Figuerêdo Júnior, otimista com a finalização, ainda neste ano, da primeira etapa do plano de reestruturação da Celg, que trata da parte interna juntamente com o acordo final do ponto de vista econômico-financeiro.

Há dez dias, José Eliton divulgou balanço da empresa referente ao primeiro semestre deste ano, apontando aumento na arrecadação, diminuição da inadimplência, eliminação do risco de apagão em Goiás e a retomada do programa Luz Para Todos. Segundo ele, projeções econômicas mostram a gradativa reestruturação da empresa. “A partir de 2015 ela começa a operar no azul. Em curto espaço de tempo, de cinco a dez anos, a empresa se tornará novamente uma das mais importantes do setor elétrico nacional. Não existe mágica para a salvação da empresa, é um processo continuado.”

O principal desafio do governo em relação à Celg é a conclusão do processo de reestruturação. O plano apresentado no início do ano pela direção da empresa ao governador envolve três módulos: o planejamento do ponto de vista do equilíbrio econômico-financeiro; o plano de investimentos que compreende o período de 2011 a 2020; e o planejamento estratégico da empresa que compreende o período de 2011 a 2015.

Eliton disse que o planejamento será seguido à risca, lembrando que as ações internas de ajuste da Celg estão sendo feitas desde o início do ano. “Retomamos o diálogo com a Eletrobrás, com o governo federal e estamos em conversa com outras empresas do setor elétrico seja de controle público ou privado, no objetivo de alienar até 49% das ações da empresa de modo a capitalizá-la para que ela consiga exercer sua atividade fim. São ações que estão sendo feitas, mas que só podem ser enxergadas no sentido de garantir a reestruturação da empresa no conjunto”, disse o presidente.

José Eliton não doura a pílula em relação aos problemas que a empresa pode representar ao desenvolvimento de Goiás, quando falou que só o aporte financeiro não resolverá as dificuldades da empresa. “Temos de ter uma mudança nos padrões de gestão e governança, ter um objetivo claro, fazer com que a empresa tenha sua atividade voltada para o seu desiderato, que é fornecer energia com eficiência atendendo a demanda existente e a demanda crescente no Estado para, inclusive, propiciar o desenvolvimento de Goiás.” Ele lembrou que a oferta de energia pela Celg é o que pode limitar ou estimular o crescimento do Estado. “As empresas, indústrias ou fábricas não têm condições de se instalar se não tiverem energia disponível para tocar seus equipamentos e suas máquinas.”

Em que pese os problemas, a Celg é uma empresa absolutamente viável e ao longo de sua história tem contribuído decisivamente para o desenvol-
vimento de Goiás. A companhia tem hoje 57.552 km de rede urbana, 139.335 km de rede rural, 191 km de rede subterrânea, e 5.462 de km de linhas de transmissão, totalizando 202.540 km de rede em todo o Estado. São mais de 203 mil transformadores instalados e 332 subestações (138 kV e 34,5/13,8kV).
A empresa tem custo médio de R$ 174 milhões por ano para manutenção de seu sistema. A Celg atende 237 municípios goianos, em 2,3 milhões de unidades consumidoras. A taxa de atendimento urbano chega a 97,94% e atendimento rural de 94,38%, ou seja, quase a totalidade da população goiana. É bom lembrara que o cliente pode comprar energia de outras fornecedoras, o que ocorre principalmente com empresas, que às vezes, inclusive, geram sua própria energia.

Na parte técnica, a principal dificuldade que a Celg enfrenta são problemas de carregamento nas instalações que alimentam a malha (subestações Xavantes, Anhanguera, Morrinhos e Palmeiras).

Mesmo com as dificuldades de ordem financeira, a empresa já aprovou seu Programa de Investimento no Sistema para os próximos anos, prevendo investimentos na média de R$ 220 milhões por ano.

Água

Outro setor estratégico para o desenvolvimento do Estado é o de saneamento básico. A Saneamento de Goiás S/A (Saneago) também tem problemas financeiros, o que limita sua capacidade de investimento, mas é reconhecidamente uma das melhores empresas do País no setor. Ela atua em todo o território goiano, responsável pelo saneamento da capital e em mais 224 dos 246 municípios goianos, além de 92 localidades (distritos). É uma empresa pública do governo do Estado de Goiás. A Saneago tem 21,7 mil km de redes de água e 6,9 mil km de redes de esgoto.

A empresa atende com água a 4,71 milhões de pessoas no Estado, sendo 1,31 milhão em Goiânia. O atendimento em esgoto chega a 2,1 milhões de pessoas no Estado — 1 milhão na capital. A Saneago gasta R$ 48,9 milhões/ano em manutenção de suas redes. Existem em Goiás 182 estações de tratamento de água (ETAs) e 68 estações de tratamento de esgoto (ETEs).

No aspecto técnico, a maior deficiência da Saneago, conforme levantamento iniciado em janeiro deste ano, é a de que há 52 pontos (várias cidades, algumas com dois ou mais pontos) em que há falta d’água no período de estiagem. Em março foi iniciado trabalho de ampliação de redes, perfuração de poços etc., que eliminou o problema em 12 pontos. Até dezembro, a direção da empresa espera ter solucionado a escassez em 15 outros pontos.

Os pontos restantes serão eliminados daí em diante. O planejamento indica que quando vier o próximo período de seca não haverá mais nenhum ponto com falta d’água no Estado.
O plano de obras tem como foco a universalização dos serviços de água tratada no Estado. As principais obras são o Sistema Produtor do João Leite e o Sistema Corumbá, no Entorno do DF e em parceria com a Caesb. Para o futuro — de 2013 a 2015 —, estão previstos investimentos superiores a R$ 3 bilhões para aplicação em todos os municípios, de acordo com os serviços necessários.

As fontes de financiamento são recursos próprios, Tesouro do Estado, Orçamento Federal da União, BNDES, Caixa Econômica Federal/FGTS, PAC-1 e PAC-2. (Cezar Santos)

Diagnóstico e soluções

Quem tem um mínimo de informações básicas sobre o tema não titubeia: logística de transporte abaixo do ideal — aí compreendendo estradas ruins, poucas ferrovias, deficiência no fornecimento de energia. Se não fossem as deficiências da nossa infraestrutura, Goiás poderia estar ainda melhor na fita, por exemplo, talvez em 7º ou 6º lugar no ranking da economia nacional. E não se trata, como se poderia objetar, de simples questão de vaidade. Estar mais perto do 1º lugar tem significados importantes como população com renda maior, mais consumo de bens e serviços, mais escolas, escolaridade mais alta, mais saúde, mais água tratada, etc..

Então, não fosse a tal da infraestrutura deficiente, Goiás seria mais rico, com todas as boas consequências que isso implica.

Em seguida, quatro economistas que se debruçam sobre a questão da infraestrutura goiana. Eles discorrem sobre o tema, abordando tópicos variados, reafirmando o diagnóstico e sugerindo soluções.

“Precisamos integrar os três modais”

Produzir riqueza não é muito difícil, junta capital, tecnologia, mão de obra, enfim... O mais difícil é escoar, vender a mercadoria produzida. Goiás vem produzindo muita riqueza e agregando valor aos seus produtos, às suas commodities agrícolas e minerais.

Para que isso continue de forma eficiente, é importante o Estado dar continuidade à duplicação de estradas, as saídas para Brasília, para São Paulo, para o Mato Grosso, para o Tocantins, e interligá-las às ferrovias. Nos Estados Unidos, veem-se as freeways e ao lado as ferrovias e os aeroportos. É isso que precisamos, ter ferrovias, rodovias duplicadas e aeroportos, para agilizar a logística. São os três modais que precisamos integrar.

Precisamos melhorar a Ferrovia Centro-Atlântica, que tem velocidade muito baixa.

Terminar a Ferrovia Norte-Sul e integrá-la, porque é importante termos uma saída para o Pacífico. Aí teremos também uma saída pelo hemisfério norte, pelo Tocantins e Maranhão. A Norte-Sul acaba sendo a espinha dorsal do Brasil. Não corta só Goiás, ela começa no Maranhão, passa pelo Tocantins, Goiás e desce a Minas, São Paulo, vai até o Rio Grande do Sul. Vai cortar o Brasil de fora a fora, dando saída, inclusive, para Argentina, Uruguai, países do Cone Sul.

Outra saída importante é por via férrea pela Bahia.

Mas não só o governo, a iniciativa privada tem de lutar muito para consolidação da infraestrutura rodoviária e ferroviária.

Tem também a questão do transporte rápido, aeroportuária, que é fundamental. A definição de algumas regiões no Estado e consolidação de alguns aeroportos em cidades estratégicas, em regiões grandes produtoras. E a questão do aeroporto de cargas, em Anápolis. É a grande oportunidade para Goiás esse aeroporto, para transporte rápido de cargas para o mundo inteiro.

Hidrovia

Acho isso utópico. Tem tantos meios de transporte rápido. Hidrovia causa problemas ambientais seriíssimos, acho que não vale a pena o desgaste, quando o mundo hoje luta por desenvolvimento sustentável.

Vem aí a Rio +20 com propostas interessantes e todas as propostas são praticamente opostas à utilização de rios para transportes. Acho que investir em hidrovia é comprar uma briga com boa parte do mundo, principalmente diante da Rio +20, vai polemizar muito e para Goiás não é momento para divergências. Enfim, a jogada é integrar nossos modais.

Transporte coletivo

Metrô é muito caro, praticamente ninguém tem dinheiro para investir nisso. O mundo caminha para VLTs, mais rápido para implantar, mais barato. E tem de investir mesmo em transporte de massa, melhorar o sistema de transporte urbano. A situação em Goiás é precária, investe-se muito pouco nisso. É preciso construir corredores exclusivos para bicicletas. Em algumas cidades da Europa e dos Estados Unidos, o cidadão vai na sua bicicleta, para e a coloca no ônibus, na frente desce e tem lugar apropriado para guardar a bicicleta. Isso é muito legal.

“Expandir a malha pavimentada é fundamental”

Não tenho viajado por Goiás ultimamente, então não sei como estão as rodovias. Mas por informações de quem anda e compara com outros Estados da nossa região, Cento-Oeste, consta que a diferença é impressionante. Enquanto as nossas estradas estão esburacadas, abandonadas, sem sinalização, sem reparo, as do Mato Grosso parecem tapete.

Não conheço também sobre a oferta de energia nos outros Estados, mas pelo que consta não há problemas de fornecimento irregular de energia elétrica em Goiás, mesmo com a perda de geradoras como Cachoeira Dourada e outras, que passaram à iniciativa privada.

No tocante às comunicações, acredito que estamos no mesmo nível dos outros Estados. Ouço até comentários de que telefonia em Goiás supera muitos outros Estados, tanto em regularidade quanto em cobertura de território, tanto no fixo quanto no móvel. Parece que funciona bem.

Isso deve ser verdade, porque não se vê grandes reclamações dos bancos, que são os grandes clientes das telecomunicações.

Então com exceção de transporte, parece que a infraestrutura do Estado é satisfatória, no mesmo nível do restante do País. Mas estradas, realmente, parecem ser deficientes. Não sei se isso estaria contribuindo para que não tenhamos um nível mais elevado de crescimento econômico, não me parece que seja esta a razão.

Se o Estado poderia estar tendo dificuldade de crescimento econômico, não creio que seria decorrente desses fatores de infraestrutura.

Evidente que é preciso continuar a expansão da malha pavimentada, mesmo porque a atividade econômica aumenta. Da mesma forma a manutenção. É preciso obras que sejam duráveis, com projetos e fiscalização rigorosos, para verificar se atendem aos requisitos de engenharia.

Também não vejo um comboio de empresários nas portas do Palácio das Esmeraldas ou em Brasília, denunciando insuficiência da infraestrutura. Claro, se tivesse a Ferrovia Norte-Sul já em funcionamento, e com a malha rodoviária já restaurada, iria contribuir muito para redução de custo de transporte e menor desperdício de mercadoria.

Também sabe-se que os financiamento do FCO são concedidos em Goiás sem estrangulamentos. Isso é uma prova de normalidade, os projetos estão sendo executados.

Sobre hidrovia, é questão delicada, não sou especialista, mas sabemos que o Araguaia só será navegável se for represado em vários pontos. É um rio de calha rasa. Para ser navegável teria de fazer obras de arte de porte que descaracterizariam o rio, que é a nossa principal riqueza natural, de tremenda influência do ponto de vista ambiental e do lazer.

Lembro que o saudoso Bernardo Elis nos dizia na antiga Escola Técnica de Goiânia, quando ministrava aulas de geografia e história, que todo goiano é vesgo, tem um olho no orçamento do Estado e outro olho no Araguaia.

É uma expressão lapidar que de fato retrata a expectativa do goiano que vive no mundo dos negócios. Então navegação precisa de muita serenidade e estudo para se tomar decisões, porque impõem consequência de grande envergadura.

Política

A bancada federal goiana tem de romper com o papel de carregadora de pires ou então de toma-lá-dá-cá. Ela tem de assumir posição de união no tocante aos interesses de Goiás, independentemente de quem esteja no governo. Tem de fazer o que os nordestinos fazem para buscar recursos da União; não como eles fazem pra aplicar os recursos, porque são desviados, todos sabem disso. Eles são hábeis e competentes em unir as bancadas na Câmara e no Senado em prol do Nordeste. Aqui nem a bancada goiana atua em bloco no sentido de pressionar por Goiás, nem se articula com as bancadas do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul para tirar recursos para a Região Centro-Oeste. Isso seria importante principalmente agora, com a recriação da Sudeco, para que ela não seja apena um cabide de cargos bons, e fique sem instrumentos financeiros e sem quadro técnico competente. Enquanto não construirmos isso, ficaremos só como um Estado que contribui nas eleições e ocupando cargos ao sabor das forças que de fato são hegemônicas no governo federal.

O mais importante para o Estado, para reforçar nossa goianidade, nosso regionalismo saudável, seria essas forças políticas no Congresso Nacional atuarem em nome do Estado, acima de partidos e independentemente de quem seja governador e presidente.

No governo Mauro Borges, em que pese o período conturbado, ele conseguiu por muito tempo falar com os parlamentares goianos e eles atuavam em conjunto para obter recursos em Brasília. Mesmo com a bancada aqui sendo oposição, a UDN fazia oposição firme ao governo Mauro Borges, mas na hora de buscar recursos ela trabalhava com esse sentimento de goianidade.

“Logística deficiente diminui competitividade”

O Brasil ficou praticamente duas décadas de baixo crescimento, nos anos 80 e 90. Praticamente sem crescer e com a agenda da infraestrutura fora do governo federal. O Brasil acumulou nesse período um enorme atraso que afeta o País todo, principalmente neste momento em que se retoma seu processo de crescimento. E afeta especialmente Goiás e demais Estados do Centro-Oeste, porque estão no cento do País e parte importante de sua atividade econômica é o agronegócio, cujo mercado está no exterior ou em outros Estados, e precisa de logística para escoar essa produção. A baixa qualidade dessa logística eleva custos e diminui a competitividade da nossa produção.

Há avanços importantes do ponto de vista estrutural nos últimos anos com investimentos que estão em andamento, como a construção da Ferrovia Norte-Sul e suas ramificações a leste e oeste.

Para Goiás, abre a possibilidade de nova saída pra as exportações de produtos ao Norte, especialmente pelo Porto de Itaqui (Maranhão). Esse investimento é fundamental para Goiás.

Outro avanço da infraestrutura é a hidrovia Paranaíba-Paraná-Tietê, também uma saída estratégica para Goiás. E discute-se o prolongamento da hidrovia, que começa em São Simão e pode vir até Catalão, passando por Itumbiara. Seria outra saída estratégica para Goiás. Ainda está em estudo, mas mereceria uma forte atenção do governo goiano, uma ação junto ao governo federal para viabilizar esse prolongamento, que pegaria toda a parte sudoeste e sul do Estado, com alternativa de transporte muito barato. Além das obras ao longo da hidrovia para melhorar a navegabilidade do rio.

Na questão da malha rodoviária estadual, Goiás está com déficit importante e é preciso investir para melhorar a qualidade dessas estradas. E em alguns casos, significa mudar a capacidade de rolamento dessas pistas antigas, que não comportam mais o peso de tráfego que recebem hoje e constantemente precisam de recapeamento.

Tem a questão do aeroporto, que é dramática para Goiás. Precisa de intervenção forte para viabilizar sua construção.

No que se refere a energia, apesar de Goiás ser grande produtor, exportador de energia, temos carência grande com relação às linhas de transmissão. Nossa rede ainda é deficiente. Há dificuldade de atração de investimentos em muitas áreas do Estado por causa de energia elétrica. Há usinas de álcool com grande capacidade de produção que vão enfrentar problema de falta de energia por causa da rede deficiente.

O País está retomando fortemente o investimento e Goiás está acompanhando, aliás, crescendo acima de média nacional, mas vai ter de enfrentar esses desafios em termos de infraestrutura.

Gás

É mais uma alternativa energética importante para diversos segmentos industriais, estratégica mesmo. Goiás está fazendo um esforço nessa área, há uma negociação com os consumidores para ter uma base que viabilize a demanda.

E também há o gasoduto que passa relativamente próximo, no Mato Grosso do Sul, e de fato, do ponto de vista estratégico de médio prazo o Estado deve fazer gestão no sentido de termos esse gasoduto em Goiás.

Não me parece uma questão de curto prazo. É importante dar o start e a Goiás Gás tem trabalhado.

Outra questão é o alcoolduto, que estava na pauta do debate, esfriou e agora está sendo retomado. Quiserem deixar Goiá fora, por uma questão de desarticulação no governo passado. Goiás voltou à pauta no alcoolduto.

“É preciso aumentar a rede ferroviária”

Infraestrutura é aquilo que é básico para ocorrer desenvolvimento, mas também torná-lo estável. O termo é amplo, tem vários sentidos. É um conjunto de medidas muito amplo que depende de cada caso, na indústria, no comércio, na agricultura, na educação, na atração de investimentos, em muitos outros setores, em todos ao mesmo tempo, etc.

Então, veja que a situação goiana é complexa, e tem de ser olhado setor por setor na questão infraestrutural. Por exemplo, um município pode ter boas condições para se desenvolver, e o município vizinho não tem. Com resolver um caso desses? Aí entram planejamento, prioridades.

De um ponto de vista eminentemente de desenvolvimento econômico de Goiás, tenho ouvido de investidores e de lideranças empresariais que o problema maior se refere ao transporte. O transporte rodoviário é mais oneroso que o ferroviário e Goiás não tem estrutura ferroviária suficiente. Então a melhoria da infraestrutura de transporte é premente em Goiás.

É preciso aumentar a rede ferroviária e torná-la mais eficiente. Um exemplo, Anápolis tem crescido economicamente por causa do Porto Seco, que está interligado por ferrovia com o Porto de Santos.

Devemos verificar quais são as eficiências na direção das empresas ou na situação geral que condiciona o funcionamento das maiores empresas estabelecidas em Goiás. Favorecer o surgimento de pequenas e médias empresas, mas também sem conceder-lhes favores demais, porque aí elas produzem efeitos negativos também.

Outro problema que essas lideranças se referem também é o custo da energia elétrica, que é alto. A Celg tem feito esforço para não aumentar o preço da energia de modo a não afetar o poder de concorrência da produção goiana. Mas a Celg está com prejuízo, está com déficit operacional. Então tem de ser olhado o caso da Celg.

Hidrovia

É uma questão muito complexa. O Rio Tocantins não é navegável em toda sua extensão, precisaria construir represas, eclusas para as embarcações passarem, etc. O Araguaia também não é navegável em vários pontos.

Depois, nas margens desses rios não há grandes centros industriais nem produtores do agronegócio e assim por diante. Então não tem dúvida de que a hidrovia tem certo potencial, mas muito restrito em relação aos transportes rodoviário e ferroviário. Na Europa se priorizou mais o transporte ferroviário que aprimorar o transporte rodoviário, que exige muito investimento do poder público, dá muita despesa para controle de tráfego, tem os acidentes que tiram vidas e incapacitam muitas pessoas. Isso compromete o desenvolvimento.

Um exemplo local, aqui na BR-153, entre o Shopping Flamboyant e Aparecida, há muitos acidentes. Morre gente constantemente. Tudo isso é gasto e de certa forma influencia o desenvolvimento de Goiás. O governo tem dar assistência médica gratuita, a polícia tem despesa com o acidente, na maioria dos casos as vítimas são pessoas produtivas. Se dois caminhões colidem, as empresas proprietárias têm prejuízo, ou o proprietário não consegue arcar com o prejuízo, cargas se perdem — aliás, roubo de carga é outro problema sério do transporte rodoviário.

O governo de Goiás está trabalhando bem essa questão da infraestrutura, embora esteja ainda meio lento. Mas o governo não pode agir só tomando medidas boas no papel. Tem de analisar se certas medidas não implicam diminuir o investimento na educação, por exemplo. Por isso que a Secretaria de Planejamento deve ter um corpo técnico para examinar essas questões, porque uma pessoa só, no acaso do governador, não consegue.

Fonte: Jornal Opção

Começam interdições da Marginal Botafogo e da Pe. Wendel, em Goiânia

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Motoristas devem ficar atentos aos desvios para minimizar transtornos. Faixas e placas orientarão condutores sobre as rotas alternativas.

As interdições na Marginal Botafogo, na região central, e na Avenida Padre Wendel, em Campinas, começaram nesta segunda-feira (29). A Agência Municipal de Trânsito (AMT) está investindo na sinalização dos trechos para apontar os desvios e orientar os motoristas. A medida por si só não será suficiente para reduzir a lentidão do trânsito, conforme as equipes de reportagens da TV Anhanguera constataram no início da manhã (veja vídeo ao lado). O que resta ao condutor é ter cautela e, se possível, evitar trafegar por estas regiões.

A marginal Botafogo ficará interditada nos dois sentidos pelos próximos seis meses, entre as Avenidas Anhanguera e Independência. No local, será construída uma passarela entre os parques Botafogo e Mutirama.

Na marginal, os condutores que vierem sentido Norte Ferroviário/Centro deverão pegar a Rua 67 B, no Norte Ferroviário, virar à esquerda na Avenida do Contorno, pegar a Rua dos Comerciários, próximo ao Parque Mutirama, e seguir até a alça de acesso à Marginal, na Avenida Anhanguera.

Já no sentido contrário, os motoristas deverão pegar a alça de acesso da Marginal e virar à direita na Rua 224, seguir para a Rua 200, onde será instalado um semáforo para abrir um novo acesso, depois prosseguir até a Rua 67 B, no Setor Norte Ferroviário. Em ambos os sentidos, o desvio será de mais de um quilômetro.

O tráfego de caminhões durante este período na marginal será restrito, devido ao grande porte dos veículos que poderão tornar o fluxo ainda mais lento na região. Segundo a AMT, as obras são essenciais para a cidade e o número de agentes monitorando as vias durante as obras são suficientes para atender à demanda.

Padre Wendel
Na Avenida Padre Wendel, em Campinas, as placas de sinalização vão orientar o motorista sobre as alterações no trânsito, no trecho da via, entre a Avenida Senador Jayme e a Rua São Clemente, em Campinas. O trecho foi interrompido para que um bueiro celular, no Córrego Cascavel, que já está com sua capacidade esgotada, seja substituído. O objetivo e evitar alagamentos em período de chuva.

Os condutores que vierem sentido Vila São José-Campinas deverão pegar a Avenida São Clemente, virar à direita na Avenida Santo Afonso, novamente à direita na Perimetral de Campinas, e retornando à Rua Sergipe, continuação da Padre Wendel.

No sentido contrário, o desvio começará na Rua Sergipe, virando à esquerda na Rua Senador Morais Filho e depois pegando à direita na Avenida 24 de Outubro. Em seguida, o condutor deverá seguir até a rua Martinho Nascimento, fazendo a conversão à direita para retornar à Padre Wendel.

Fonte: G1 Goiás
Foto: Jornal o Hoje

Goiás deve receber indústria francesa

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O governador Marconi Perillo se reuniu, em Paris, com representantes da Lohr, empresa francesa fabricante de vagões para trens e metrôs interessada em instalar indústria em Goiás. Durante a reunião realizada no último sábado, dia 27, foram exibidos vídeos, apresentação de gráficos, exemplos de sucesso e abundância de argumentos para convencer de que veículos fabricados pela empresa são mais próprios para uso no eixo Anhanguera, em Goiânia.

A indústria francesa propôs montar em Goiás uma fábrica de veículos sobre pneus e trilhos para abastecer os projetos de metrô de Goiânia, Brasília e demais capitais que ampliam o sistema de curta distância, como é o caso do eixo Anhanguera. O sistema da Lohr é um misto de trilhos e pneus, que tenta aproveitar a eficiência do direcionamento em trilhos em combinação com a estrutura de sustentação por pneus. Segundo o fabricante, um sistema central em trilho único direciona o veículo de forma automática, absorvendo o peso e a vibração tradicional através de tração sobre pneus.

“É muito mais confortável para quem usa e mais barato para quem implanta ou dá manutenção”, dizem os representantes da Lohr. Segundo o governador Marconi Perillo, a possibilidade de implantação de uma indústria para a produção dos veículos em Goiás é um forte argumento em favor da tecnologia proposta. Para Marconi, a busca de uma solução técnica deve beneficiar, entre outras variáveis, a geração de empregos e movimentação da economia no próprio Estado, que são determinantes para a decisão sobre o projeto executivo, previsto para ser iniciado em setembro.

Depois da conversa em Paris, ficou decidido que o Estado de Goiás tem interesse na instalação de uma nova indústria e vai colaborar com incentivos e infraestrutura, mas a decisão final será por critérios técnicos. Os representantes da Lohr já agendaram uma visita a Goiânia na próxima semana. A empresa vai apresentar o projeto aos secretários de Desenvolvimento da Região Metropolitana, Jânio Darrot, Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, e Infraestrutura, Wilder Morais.

A visita está agendada para os dias 5 e 6 de setembro, quando uma comitiva da Lohr estará em Goiânia para confirmar a instalação da indústria no Estado. A parceria entre o Governo de Goiás e a Lohr pode viabilizar a construção do metrô de superfície no eixo Anhanguera com perfil moderno, eficiente e de baixo custo, critérios exigidos pelo governador Marconi Perillo.

Fonte: Goiás Agora

Goiás fecha parceria com Ministério da Educação da Irlanda

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O secretário da Educação, Thiago Peixoto, que está desde o dia 19 na Europa, juntamente com comitiva que acompanha o governador Marconi Perillo, teve dois dias de reuniões e conversas com representantes do Ministério de Educação da Irlanda. Uma reunião final, com a participação do governador, acontece ainda hoje.

O secretário assinará um acordo de cooperação na área educacional com o objetivo de buscar boas práticas entre os dois sistemas educacionais, além do intercâmbio de professores. Os melhores alunos do ensino médio também receberão bolsas para estudar na Irlanda.

Thiago Peixoto teve uma série de reuniões com especialistas em Educação em Londres, um grupo que foi responsável por formular a reforma educacional durante o governo de Tony Blair. O secretário quer conhecer o Pacto Social pela Educação, que é referência em todo o mundo na área educacional. “O objetivo é trazer ideias boas para Goiás”, disse o secretário.

Em setembro, o Governo de Goiás também lança o seu pacto, com a participação da comunidade educacional, e representantes de toda sociedade. Thiago Peixoto ainda pretende saber como funciona o currículo unido da Irlanda.

Acordo possibilita intercâmbio com a Irlanda

O governador Marconi Perillo se reuniu no início da manhã com o ministro da Educação da Irlanda para antecipar acordo assinado ano passado, entre Brasil e Irlanda, que deveria entrar em vigor somente no próximo ano. A parceria prevê o intercâmbio de professores, alunos, tecnologia, métodos de ensino, recursos de modernização e troca de experiências dos setores educacionais. Foi solicitado ao ministro a formação de um grupo de trabalho para iniciar o acordo com o Estado de Goiás.

Perillo esteve na reunião em companhia do secretário de Educação, Thiago Peixoto. Ontem, o governador e o secretário de Educação visitaram a Trinity College, em Dublin, e conheceu o sistema irlandês de Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). Decidido a implantar o VLT na Avenida Anhanguera, em Goiânia, o Governo do Estado está comparando os diversos sistemas a fim de verificar o que melhor contempla a realidade goiana.

Agenda
Hoje à noite a comitiva oficial goiana segue para Paris, na França. No local Marconi Perillo vai conhecer um novo modelo de VLT e se reunir com um grupo empresarial francês que pretende construir uma fábrica de vagões em Goiás. Ele também vai conhecer uma região francesa destruída na guerra e totalmente reerguida.

Fonte: Goiás Agora

Governador conhece VLT irlandês

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O governador Marconi Perillo acompanhado de comitiva oficial conheceu hoje o modelo de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da capital irlandesa, Dublin. O grupo, que chegou ontem à noite na Irlanda, visitou os terminais, setor de manutenção e percorreu dois trechos das linhas num veículo. O Governo do Estado deve implantar o VLT no Eixo Anhanguera, em Goiânia, e por conta disso está conhecendo os modelos existentes para verificar o que mais se adequa a realidade goiana.

Dublin tem características semelhantes à Goiânia. Ambas tem cerca de 1 milhão de habitantes e o mesmo perfil urbanístico. O Eixo Anhanguera transporta na capital goiana cerca de 300 mil pessoas diariamente. Em Dublin, o VLT transporta cerca de 80 mil. Enquanto que no Eixo Anhanguera os veículos circulam com uma velocidade média de 15 quilômetros por hora, na capital irlandesa eles circulam a cada cinco minutos no horário de pico e chegam a 70 quilômetros por hora. O serviço em Dublin tem 98% de grau de satisfação do usuário, segundo pesquisa realizada com os passageiros.

Depois da inspeção, Marconi afirmou ter gostado do sistema, mas ainda é necessário definir detalhes e fazer comparações com outros modelos. “O importante é que o governo definiu que vai fazer o VLT no eixo Anhanguera”, pontuou Perillo. E completou explicando que vai anunciar a obra oficialmente somente quando tudo estiver acertado. A implantação do VLT será executada por meio de Parceria Público Privada.

O Veículo Leve sobre Trilhos é normalmente alimentado por eletricidade e tem um custo mais baixo do que os transportes convencionais. Em Dublin, a experiência com o chamado metrô leve começou em 2001, com a implantação da primeira linha. Hoje, são três linhas que ajudaram a melhorar o fluxo de passageiros. Estas linhas foram construídas e são operadas pela Veolia Transport, gigante do ramo de transporte de massa na Europa. O sistema, chamado de Luas (velocidade, no idioma gaélico), tem sido um sucesso e atualmente é o único sistema de transporte do país que não precisa de subsídio do Governo, devido aos enormes níveis de tráfego.

Fonte: Goiás Agora

Holding inglesa deve investir em Goiás

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Os dois mais importantes encontros do governador no último dia de viagem a Inglaterra (quarta-feira) foram com a British Petroleum e a GSM – General Mediterranean Holding, onde Marconi se reuniu com o alto comando da companhia e discutiu investimentos na área de hotelaria, biohidreletricidade e bioeletricidade. A Celg também constou da pauta de conversações.

Presidida por um velho amigo do governador, o megaempresário Nadhmi Auchi, a Holding possui capital de 6 bilhões de euros. Marconi e comitiva foram recebidos pelo alto comando do grupo, em almoço oferecido na própria empresa. A GSM atua no campo do petróleo, aviação, hidroeletricidade, biocombustíveis, indústria farmacêutica e redes de hotéis (Royal Mediterranean), bancos e dezenas de outros. Para se ter uma ideia da força do grupo multinacional, a GSM vai construir na Índia uma hidrelétrica de mil megawatts.

Nadhmi Auchi já esteve em Goiás em 2005, quando manifestou interesse em fazer empreendimentos no Estado. Com a mudança de governo, as conversações foram paralisadas. Agora, com a visita do governador ao megaempresário, os entendimentos foram retomados.

Entre as alternativas de investimentos está o setor de hotelaria. Como Goiânia está perto de duas sedes da Copa de 2014 e vai acolher a delegação de um país participante da competição mundial de futebol, há interesse na construção de hotéis na cidade. O grupo também mostrou interesse na área de biocombustíveis e pode ainda abrir conversação sobre a Celg.

Fonte: marconiperillo.com

Goiânia sedia movimento pela limpeza do espaço público

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'Limpa Brasil Let´s do it!' é a maior iniciativa de mobilização social do mundo.
Déborah Gouthier

Neste final de semana, Goiânia comemora o Dia Nacional da Limpeza Urbana participando do movimento ‘Limpa Brasil Let´s do it!’, que representa a maior iniciativa de mobilização social do mundo. A capital goiana será a terceira cidade do Brasil a receber o projeto, que convida a população a participar da limpeza voluntária do espaço público. Desde segunda-feira, 22, ações estão sendo realizadas em escolas e Cmeis da cidade.

A ideia visa não só a limpeza das cidades, mas a reflexão pela mudança de atitude da população em relação ao lixo jogado no espaço público. Nesta sexta-feira, 26, escolas municipais e universidade irão desenvolver atividades educativas e um momento de catação do lixo. No sábado, 27, Dia Nacional da Limpeza Urbana, toda a população poderá catar o lixo voluntariamente e entregá-lo a um dos 24 pontos de coleta distribuídos pela cidade.

O cidadão que participar, poderá trocar cada saco cheio de materiais recicláveis que for entregue nestes pontos, por 3 ingressos para um show que acontece no domingo, 28. A atração acontecerá no Parque Flamboyant, às 17h, com apresentações de Toni Garrido, Flávio Venturini, Marcelo Barra e da dupla Erich e Bruno. Durante os shows, também será cobrada a limpeza do espaço, de forma que cada um se responsabilize pelos resíduos que produzir.

O movimento, importado da Estônia em uma parceria da Atitude Brasil com a UNESCO, já passou por Rio de Janeiro e Brasília, e ainda neste ano, passará por Campinas, São Paulo e Belo Horizonte. Para participar, é preciso se cadastrar no site do Limpa Brasil e, posteriormente, retirar em agências do Banco do Brasil, sacos 100% recicláveis, que auxiliarão na recolha de materiais.

Fonte: Jornal Opção

Rosa de Saron em Goiânia 2011

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Data: 06/09/2011
Local: Estádio Antônio Accioly (Atlético-GO)
Fone: (62) 8415.0730 (62) 8213.1896

Horário: 20h

Show com:
- Rosa De Saron
- Servos 3 SD
- Tonny Alysson

Pontos de Venda:
- Lojas Flávios Calçados:
Centro
Campinas
Flamboyant Shopping
Buriti Shopping
Portal Sul Shopping

Endereço: Avenida 24 de Outubro, Setor Campinas

Encontro Marcado na Atlanta Music Hall

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Data: 06/09/2011
Local: Atlanta Music Hall
Fone: (62) 3257.7000
Site: www.atlanta.art.br

Horário: 22h.

Shows com:
- Chico Rey & Paraná
- Máyda & Marcelo

Valores:

Vip Open Bar (1º Lote)
- R$ 40,00
*Open Bar de Cerveja, Refrigerante, Água e Vodka com Suco.

Front Stage (2º Lote)
- R$ 80,00
*Open Bar de Cerveja, Refrigerante, Água, Vodka com Suco, Whisky, Frios e Caldos.

Mesas (Para 4 Pessoas)
- R$ 500,00 e R$ 300,00 (Valores de acordo com a localização).
*Open Bar com Cerveja, Refrigerante, Água e Vodka com Suco.

Camarote Empresarial
- R$ 120,00 (Valor de acordo com a capacidade de cada camarote).
*Open Bar de Cerveja, Refrigerante, Água, Vodka com Suco, Caldos, Frios e Whisky.

**Valores sujeitos a alteração sem aviso.
**Ingressos referente a meia entrada.

Pontos de Venda:
- Rival Calçados (62) 3213.2121
- Tkts Express (62) 8406.4949
- Shopping Bouganville (Stand Tkts Praça de Alimentação).

Censura: 16 anos.

Goiás ganha Secretaria que busca oportunidades para o Estado com a Copa do Mundo

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Uma Secretaria Extraordinária que possui o papel de discutir as obras e buscar os recursos junto à União para realização da Copa do Mundo foi criada em Goiás. O Deputado Estadual Nilo Resende (DEM) preside esta Secretaria e afirmou ao repórter Marcos Cipriano que já está trabalhando em busca de recursos para se aproveitar da Copa.

Segundo ele, o Presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) Jaime Rincón, já teve algumas audiências em Brasília para discutir a integração entre Distrito Federal e Goiás, numa parceria para realização dos eventos.

“A grande maioria destes recursos será implementado em cima de território goiano, e a discussão não vai ser só em torno da segurança pública e saneamento, mas a cidades turísticas de Goiás será um ponto para que haja duplicação de rodovias, aeroportos, e dar condições para que o turista possa usufruir desta proximidade com o Distrito Federal”, declara.

O Presidente da Secretaria Extraordinária para a Copa acredita na possibilidade de os turistas aproveitarem a região do entorno de Brasília e da estrutura oferecida pelo Estado de Goiás. De acordo com ele, este é um desejo do Governador Marconi Perillo, de modo que a Copa do Mundo deixe um legado de progresso para Goiás.

Fonte: Portal 730

Greve gera demora nos atendimentos em Cais de Goiânia

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No primeiro dia da greve dos médicos que atuam junto à Secretaria Municipal de Saúde de Goiás, pacientes chegavam a esperar mais de cinco horas nos Cais para serem atendidos. Às 15h, Cleidiome de Oliveira, que havia chegado ao Cias Amendoeiras às 10 horas da manhã aguardava um atendimento de urgência.

“Não fui atendida até agora. Demora demais. Estamos com problema gravíssimo e até agora não fomos atendidos. A gente está aqui sem almoçar, e eles não chamam. Está terrível”, declara.

A direção do Cais Amendoeiras informou que havia médicos atendendo tanto as consultas já marcadas quanto urgência e emergência, mas a espera de Flávio de Brito da Silva demonstrava que o atendimento estava realmente reduzido.

“Isso é uma falta de vergonha e respeito com o pessoal. O atendimento de emergência demorar quatro horas para ser atendido, imagina se não fosse emergência”.

No Cais Pedro Ludovico, a repórter Nathália Lima constatou que não havia nenhum médico realizando atendimentos. Os pacientes que já tinham consultas marcadas aguardavam para ser atendidos.

No Cais do Jardim Novo Mundo apenas atendimentos de urgência e emergência estavam sendo realizados, mesmo assim, em número reduzido.

Fonte: Portal 730

Reunião discute a criação do Parque João Leite

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Com o objetivo de discutir as parcerias e medidas necessárias para efetivar a criação do Parque João Leite, o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Leonardo Vilela, e cinco prefeitos e autoridades se reúnem neste momento. O encontro está acontecendo no gabinete da Semarh, no 1º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia. O anúncio da criação do Parque foi feito na última quinta-feira, dia 18, com a presença do governador em exercício, José Eliton.

O secretário Leonardo Vilela explica que este novo espaço terá uma área de dois mil hectares e uma faixa de aproximadamente 200 metros ao redor do lago. O objetivo é que este novo parque proteja o reservatório João Leite. “Esse reservatório é extremamente importante. Daqui algum tempo vai fornecer água para dois milhões de goianos, e daqui a 30 anos, talvez, para quatro a cinco milhões de goianos. Ele precisa ser preservado em relação à quantidade, disponibilidade de água e também a qualidade dessa água”.

O secretário explica que todo parque tem uma zona de amortecimento, onde são restringidas várias atividades econômicas que têm potencial poluidor. “Queremos iniciar a discussão para estabelecer qual o tamanho dessa faixa de amortecimento e quais as restrições nessas zonas. Lembrando que o parque está dentro de uma Área de Preservação Ambiental (APA), e que por si só já é extremamente restritiva às atividades econômicas, industriais, comerciais, inclusive imobiliárias.”.

A equipe técnica da Semarh já está avaliando duas áreas que estão bem preservadas com vegetação natural, para a possibilidade de desapropriação para a incorporação desse parque. Os recursos para a criação do parque e desapropriações virão da compensação ambiental de grandes empreendimentos industriais, minerais e agropecuários. O secretário ainda informa que tem por objetivo fazer um projeto de recuperação de toda vegetação. “Grande parte dessa área em que vai ser criado esse parque já foi desmatada. Nosso objetivo é reflorestar com espécies nativas do cerrado”.

Após discussões, a criação da lei e o envio à Assembleia e aprovação desta, vai começar a construção do parque. Segundo o secretário o trabalho da Semarh vai continuar depois do parque pronto com a ação de conscientizar a população para a preservação daquela área. "Água de boa qualidade é tudo que nós queremos e é muito fácil nós tomarmos essas atitudes de protegermos esse manancial, onde tem um bom grau de preservação para que no futuro tenhamos água com disponibilidade e qualidade. Eu considero talvez a decisão mais importante que já tomei até agora na Secretaria de Meio Ambiente", conclui.

Fonte: Goiás Agora

Multinacional anuncia investimentos em Goiás

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A British Petroleum vai duplicar a capacidade de produção da unidade CNAA, em Itumbiara, começar a trabalhar na cogeração de energia e colocou Goiás em posição de vantagem para receber novos investimentos que a companhia planeja fazer no Brasil. Ao todo, o pacote de investimentos pode chegar a R$ 1 bilhão. O anúncio foi feito nesta hojea pelo governador Marconi Perillo, após encontro de mais de duas horas, em Chelsea (Londres), com Dominic Emery, chefe do staff da British Petroleum na Inglaterra e outros executivos da multinacional que opera no setor de energia e agora inicia investimentos em fontes alternativas, como o Etanol.

Sediada no Reino Unido, a multinacional tem forte operação no ramo do petróleo e gás. Está também investindo em energia alternativa e quer ser um dos líderes do setor até 2020. A British Petroleum faz parte do grupo de quatro empresas de petróleo e energia do mundo. O governador Marconi Perillo disse que Goiás sai na frente na busca de investimentos da BP no Brasil. “Este encontro foi muito importante, pois o Estado apresentou-se em primeiro lugar à multinacional para oferecer oportunidades de investimentos no Brasil”, destacou Marconi. O governador esteve acompanhado, na primeira reunião de hoje, por representantes da embaixada brasileira em Londres, do deputado federal Heuler Cruvinel (DEM), do secretário de Educação, Thiago Peixoto, do presidente da Assembleia, Jardel Sebba, e do presidente do Sifaeg, André Rocha.

O chefe do staff da British Petroleum, Dominic Emery, disse que está muito satisfeito com o resultado dos empreendimentos feitos em Goiás. A multinacional tem duas usinas operando no Estado, uma em Itumbiara e outra em Edéia. Dominic disse ainda que, diante das condições apresentadas pelo governador Marconi e pela política de atração de indústrias do governo, o Estado pode ser escolhido para sediar o próximo investimento da companhia no Brasil.

No encontro, Marconi relatou que além de 35 usinas de biocombustíveis, Goiás abriga três montadoras de carros, tem uma importante indústria de alimentos e é um Estado cujo economia está se expandindo e agregando valor às matérias primas. O governador explicou que o Centro-Oeste é a região que mais cresce no País e produz mais de 40% dos alimentos que são exportados, entre eles grãos e carne.

O governador falou ainda do “extraordinário potencial de crescimento” de Goiás e região. Lembrou que há 12 anos, Goiás contava com 12 usinas de etanol, algumas produziam açúcar, e não havia cogeração de energia. Hoje, são 35 destilarias instaladas e mais 15 em fase de projeto. Marconi falou ainda do crescimento do PIB, que era de R$ 17 bilhões em 1998 e agora chegou a R$ 100 bilhões.

Marconi cumpre agenda em Dublin

O governador Marconi Perillo já está na Irlanda e hoje mesmo se reuniu com grupos de investidores do Reino Unido. A Irlanda tem forte inserção no mercado de alta tecnologia. Os Estados Unidos desembarcaram em peso no país, transformado em uma plataforma de negócios na Inglaterra e Europa. Amanhã, às 9h30, Marconi visita a operadora de transportes no modelo VLT em Dublin , que propõe parceria de empresas brasileiras em projeto de PPP autorizado pelo governo do Estado. O governador terá ainda reunião com o embaixador Pedro Fernando Brêtas Bastos e no Ministério dos Esportes e Educação. O sistema de educação da Irlanda é um dos melhores do mundo, ao lado da Espanha e Coréia.

Fonte: Goiás Agora

AMT anuncia intervenções em duas importantes avenidas de Goiânia

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Marginal Botafogo e a Padre Wendel, em Campinas, serão interditadas. Agência esclarece foram montados desvios no trânsito dessas duas regiões.

No próximo sábado (27), duas importantes vias de Goiânia serão interditadas - a Marginal Botafogo e a Avenida Padre Wendel, no Setor Campinas. O anuncio foi feito na manhã desta quinta-feira (18), durante uma coletiva à imprensa, concedida pelos presidentes da Agência Municipal de Trânsito Transporte e Mobilidade (AMT), Miguel Tiago, e da Agência Municipal de Obras (Amob), Iram Saraiva Júnior.

Na Marginal Botafogo, a interdição deve durar seis meses e será entre as proximidades do Viaduto da Independência e o Viaduto da Avenida Anhanguera. O motivo da interdição, segundo o presidente da Amob, é a construção de uma plataforma suspensa sobre a Marginal, que ligará os Parques Botafogo e Vila Nova, e ainda a retirada da atual passarela que existe sobre a via.

Na Avenida Padre Wendel, na região de Campinas, o motivo da interdição do trecho entre a Avenida São Clemente e Rua Senador Morais Filho é a conclusão das obras do Parque Campininha das Flores. De acordo com o presidente da Amob, Iram Saraiva Júnior, será instalado no local um novo bueiro celular e retirado o atual, que está com sua capacidade comprometida.

Desvios
Na Marginal Botafogo, os condutores que vierem sentido Norte Ferroviário/Centro deverão pegar a Rua 67 B, no Norte Ferroviário, virar à esquerda na Avenida do Contorno, pegar a Rua dos Comerciários, próximo ao Parque Mutirama, e seguir até a alça de acesso à Marginal, na Avenida Anhanguera.

Já no sentido contrário, os motoristas deverão pegar a alça de acesso da Marginal e virar à direita na Rua 224, seguir para a Rua 200, onde será instalado um semáforo para abrir um novo acesso, depois prosseguir até a Rua 67 B, no Setor Norte Ferroviário. Em ambos os sentidos, o desvio será de mais de um quilômetro.

Já na Avenida Padre Wendel, condutores que vierem sentido Vila São José-Campinas deverão pegar a Avenida São Clemente, virar à direita na Avenida Santo Afonso, novamente à direita na Perimetral de Campinas, e retornando à Rua Sergipe, continuação da Padre Wendel.

No sentido contrário, o desvio começará na Rua Sergipe, virando à esquerda na Rua Senador Morais Filho e depois pegando à direita na Avenida 24 de Outubro. Depois, o condutor deverá seguir até a Rua Martinho Nascimento, fazendo a conversão à direita para retornar à Padre Wendel.

Proibição de veículos pesados
A Agência Municipal de Trânsito informou ainda que durante as obras ficará proibida circulação de caminhões e carretas nos desvios. Agentes de trânsito estarão nesses dois locais, orientado os condutores.

Fonte: G1 Goiás