Máquinas colocam abaixo três ''mocós''
A Prefeitura de Goiânia recomeçou a demolir os imóveis abandonados da capital, os conhecidos “mocós”. Ontem foram derrubados três estabelecimentos que estavam sendo usados para consumo e venda de drogas, prática de sexo e até mesmo esconderijo de objetos roubados. Foi autorizada a demolição de sete pontos – os outros quatro serão destruídos até segunda-feira. Segundo o diretor de Fiscalização da Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo (Seplam), José Cabral Filho, existem atualmente 161 processos em andamento. A Prefeitura acredita que 50 desse imóveis são “mocós”.
O primeiro ponto a ser demolido foi uma casa com três barracões no Setor Aeroporto. O estabelecimento estava abandonado há cerca oito anos. O vizinho do imóvel, o vendedor Rodrigo Varques da Rocha, 56 anos, relatou que a casa era residência de marginais. “Toda noite eram de cinco a seis viciados. Havia falta de segurança. Não podíamos deixar a casa sozinha.” A cabeleireira Antonieta Ferreira Simões, 51, tinha medo de sair a pé de casa durante a noite. “Mas ainda tenho receio dos antigos frequentadores do mocó voltarem para a região e fazer alguma coisa com a gente.”
Cabral explica que há dois anos a Prefeitura tem conhecimento do local e há um ano iniciou o processo para regularização do imóvel. “Damos uma resposta para a socie
dade.”
Também foi demolido um prédio comercial no Setor Rodoviário, nas mediações do Terminal do Dergo – região de Campinas – e outro no Jardim Atlântico, região sudoeste. A proprietária de uma lanchonete no Rodoviário, que preferiu não se identificar, afirmou que o local era usado como lugar de consumo de drogas e até motel. “Incomodava demais esse lugar abandonado.” No mocó a reportagem de O HOJE sentiu forte odor do local e encontrou garrafas de bebidas, camisinhas, além de carteiras abandonadas – o que comprava que marginais utilizavam o local para esconder objetos furtados ou roubados.
O secretário da Seplam, Roberto Elias, afirmou que a operação é a primeira de várias outras que serão realizadas até o final do ano com o objetivo de combater a proliferação desses locais usados constantemente para o consumo e venda de drogas, a prática de crimes e como criadouros do mosquito da dengue. De novembro de 2009 a março do ano passado foram demolidos pela Prefeitura de Goiânia 14 imóveis que eram utilizados como “mocó”. Para colocar os imóveis no chão a Prefeitura segue o plano de edificações, o Código de Postura e a determinação do prefeito.
As notificações
Os proprietários dos imóveis foram notificados da ação da Prefeitura por meio do edital número 0005/2011, da Seplam, publicado no último dia 9, no Diário Oficial do Município, e em jornais de grande circulação. Cabral explica que os custos da demolição serão repassados aos donos acrescidos de multa de 20%. A taxa será cobrada nas guias de ITU e do IPTU do próximo ano e, se não quitada, segue para a dívida ativa do município.
Fonte: Jornal o Hoje
1 comentários:
Write comentáriosdepois de pedro wilson goiania acabou, nao tem mais diversao ele acabou com tudo so sobrou uma opsao para o povo beber cagaça ou fumar droga o pedro vagabundo
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