Quatro GOs terão cobrança de pedágio

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Char­les Da­ni­el

O pre­si­den­te da SCPar­ce­rias do go­ver­no de San­ta Ca­ta­ri­na e ex-pre­si­den­te da Com­pa­nhia Ener­gé­ti­ca de Go­i­ás (Celg), Enio Bran­co, pra­ti­ca­men­te des­car­tou a pos­si­bi­li­da­de de o Es­ta­do re­a­li­zar par­ce­rias pú­bli­co-pri­va­das (PPP’s) pa­ra ma­nu­ten­ção, con­ser­va­ção, me­lho­ra­men­to e cons­tru­ção de ro­do­vi­as sem a im­plan­ta­ção da co­bran­ça do pe­dá­gio. Ele se re­u­niu na tar­de de on­tem com o se­cre­tá­rio Es­ta­du­al de In­fra­es­tru­tu­ra, Wil­der Mo­ra­is, e com o pre­si­den­te da Go­i­ás Par­ce­rias, Evan­dro Aran­tes, pa­ra a tro­ca de in­for­ma­ções acer­ca das PPP’s.

Enio ar­gu­men­tou que o go­ver­no pre­ci­sa fo­car em sa­ú­de, edu­ca­ção e se­gu­ran­ça pú­bli­ca, e que os Es­ta­dos bra­si­lei­ros não pos­su­em re­cur­sos pa­ra fu­gir do pe­dá­gio. Ar­gu­men­tou ain­da es­se ti­po de PPP é com­par­ti­lha­da com a po­pu­la­ção, que pa­ga­rá atra­vés do pe­dá­gio. Se­gun­do ele, o mo­ra­dor ca­ta­ri­nen­se re­ve­lou atra­vés de pes­qui­sa que pre­fe­re pa­gar o pe­dá­gio e ter ro­do­via com qua­li­da­de e se­gu­ran­ça, do que so­frer com fal­ta de se­gu­ran­ça na tra­fe­ga­bi­li­da­de. In­for­mou que o va­lor do pe­dá­gio é re­gu­la­do pe­lo Es­ta­do. “É ques­tão de en­ge­nha­ria. O pe­dá­gio é o re­tor­no do in­ves­ti­men­to du­ran­te o pe­rí­o­do que o gru­po em­pre­sa­ri­al apos­tou pa­ra adi­an­tar o re­cur­so.” Os va­lo­res são va­ri­á­veis, de­pen­den­do do que foi re­a­li­za­do em ca­da Es­ta­do.

Wil­der Mo­ra­is dis­se que o Es­ta­do já pos­sui es­tu­dos das ro­do­vi­as que de­ve­rá re­a­li­zar PPP’s pa­ra du­pli­ca­ção, ma­nu­ten­ção e me­lho­ra­men­to da ro­do­via. São os tre­chos: GO-330 en­tre Go­i­â­nia e Ca­ta­lão; GO-070 en­tre In­hu­mas e Ci­da­de de Go­i­ás; GO-080 de Ne­ró­po­lis até a BR-153, e a GO-213 en­tre Mor­ri­nhos e Cal­das No­vas.
Ele dis­se ain­da que o go­ver­no es­tá ten­tan­do con­ven­cer o go­ver­no fe­de­ral a in­clu­ir as BR’s 060 e 153 no sis­te­ma de con­ces­são, ale­gan­do que a Uni­ão le­vou cer­ca de 20 anos pa­ra con­clu­ir as ro­do­vi­as e, já en­fren­ta pro­ble­mas pa­ra fa­zer a ma­nu­ten­ção. Ca­so o Es­ta­do con­si­ga in­se­rir as BR’s na li­ci­ta­ção, acre­di­ta que ha­ve­rá mais in­te­res­sa­dos, ten­do em vis­ta que as ro­do­vi­as es­tão pron­tas.

Ca­so as ro­do­vi­as fe­de­ra­is se­jam in­cluí­das no ne­gó­cio, ele acre­di­ta que a ta­xa de pe­dá­gio se­ria mais bai­xa, ten­do em vis­ta o me­nor cus­to pa­ra fa­zer a ma­nu­ten­ção. “O go­ver­no do Es­ta­do es­tá ten­tan­do sen­si­bi­li­zar o go­ver­no fe­de­ral pa­ra que fa­ça es­sa con­ces­são em con­jun­to com as ro­do­vi­as go­i­a­nas.”
De acor­do com o se­cre­tá­rio, o es­tu­do en­vol­ve tam­bém a pos­si­bi­li­da­de de par­ce­ria na In­dús­tria Quí­mi­ca de Go­i­ás (Ique­go) e nas áre­as de sa­ú­de e se­gu­ran­ça pú­bli­ca. “Com o ama­du­re­ci­men­to do pro­ces­so vão apa­re­cen­do os in­te­res­sa­dos”, acre­di­ta, e dis­se ain­da que fa­rá ban­co de da­dos pa­ra for­ne­cer in­for­ma­ções às em­pre­sas com o in­tui­to de fe­char ne­gó­cio.

Se­gun­do ele, há pro­je­to de lei pa­ra cri­a­ção de um con­se­lho re­gu­la­dor das PPP’s, que es­tá sen­do apri­mo­ra­do com a aju­da de Ênio. Em Go­i­ás, já há par­ce­ria pú­bli­co pri­va­da pa­ra a cons­tru­ção de uma pon­te no Rio Ara­gu­aia. Wil­der de­fen­deu às PPP’s, di­zen­do que o Es­ta­do le­va­ria cer­ca de 100 anos pa­ra con­clu­ir o sa­ne­a­men­to bá­si­co de to­das as ci­da­des, ca­so uti­li­ze ape­nas re­cur­sos do te­sou­ro es­ta­du­al ou da Uni­ão. Com as par­ce­rias es­se tem­po po­de­rá ser re­du­zi­do dras­ti­ca­men­te.
Wil­der ga­ran­tiu que as aná­li­ses da en­ge­nha­ria de re­tor­no do in­ves­ti­dor pri­ma­rão pe­lo pro­je­to com me­nor cus­to e me­nor ta­xa pos­sí­vel, mas de for­ma que o in­ves­ti­dor te­nha in­te­res­se em in­gres­sar na par­ce­ria pe­lo má­xi­mo pe­rí­o­do pos­sí­vel den­tro de sua con­ces­são. Ele pre­vê a du­ra­ção das PPP’s de 15 a 30 anos, de­pen­den­do da ta­xa de re­tor­no do in­ves­ti­dor.

Fonte: Jornal o Hoje

7 comentários

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Anônimo
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3 de abril de 2011 às 21:31 delete

Esse MARCONI é um FDP cuzao boiola e etc.. nao faz nem 6meses q iniciou o mandato e ja fudeu com toda a populacao goiana !!!

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Anônimo
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4 de abril de 2011 às 14:13 delete

"Se­gun­do ele, o mo­ra­dor ca­ta­ri­nen­se re­ve­lou atra­vés de pes­qui­sa que pre­fe­re pa­gar o pe­dá­gio e ter ro­do­via com qua­li­da­de e se­gu­ran­ça, do que so­frer com fal­ta de se­gu­ran­ça na tra­fe­ga­bi­li­da­de."

Mas aqui em Goiás não, o povo prefere nao pagar nada, xingar o governo e morrer (ou em acidente, ou de tanta manutenção no automóvel, e ainda tem o fato de morrer de tanto tempo na estrada, porque perde fluidez com a qualidade maravilhosa que as GO(s) tem hoje).

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Anônimo
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4 de abril de 2011 às 14:33 delete

aumenta o nosso salário primeiro

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Anônimo
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5 de abril de 2011 às 23:14 delete

Deveriam colocar pedagio na BR-153 tbm.

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Anônimo
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17 de junho de 2011 às 13:49 delete

Foda-se o Sr: Marconi Perigo, que diz ter recuperado todas as rodovias goianas quando deixou o Sr; Indercide Rodrigues no pedal da bandalheira que ele empurrou no besta, agora vem com essa de querer pedagio para os pobres e sofridos que estao pagando caro por esses servicos que nao tem.

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pedro augusto
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17 de junho de 2013 às 09:43 delete

O problema é que temos a maior carga tributaria do mundo, o IPVA (que serve justamente pra isso) mais caro do mundo, pagamos quase 30% de imposto de renda, trabalhamos 5 meses pra pagar imposto, 26% do preço do combustivel é imposto estadual e agora teremos que pagar pedagio pois o estado enfia o dinheiro no C#.

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pedro augusto
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17 de junho de 2013 às 09:45 delete

Sabe qual é o problema maior, é que eles vao impor preços abusivos....

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