VLT Anhanguera chama atenção do Governo de Alagoas
O secretário de Desenvolvimento da Região Metropolitana, Silvio Sousa, recebeu hoje em seu gabinete, no segundo andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, representantes do Governo de Alagoas, que vieram à capital conhecer o projeto do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) Anhanguera. O governador Marconi Perillo também recebeu a comitiva alagoana formada pelo secretário de Infraestrutura, Marco Fireman, o secretário adjunto de Obras Transporte e Logística, Messias Costa, e a superintendente de Transporte e Logística, Roberta Rosas, no Salão Verde do Palácio das Esmeraldas. À tarde, os secretários vão visitar Terminais de Integração, o Eixo Anhanguera e a Metrobus.
O secretário Silvio Sousa apresentou o projeto do VLT Anhanguera à comitiva e tirou dúvidas em relação à operação, logística, preço, estudos de impacto, entre outras. “O VLT Anhanguera terá 14 km de extensão, 12 estações de embarque (contra 17 hoje existentes), cinco terminais de integração com outras linhas e ônibus e contará com 30 trens de transporte de passageiros, cada um com dois vagões acoplados. O projeto também prevê rampas de acesso de 7% de inclinação. Os trens terão velocidade de 23,5 km/hora, diminuindo o tempo de espera para três minutos entre as viagens, e contará com no máximo seis passageiros por metro quadrado”, explicou o secretário.
O secretário Marco Fireman afirmou estar impressionado com a maneira que o Estado se envolve na questão do transporte público em Goiás. “Eu confesso que não conhecia nenhum Estado que participasse tão efetivamente do transporte público. Isso é novidade para mim”. Já o secretário adjunto, Messias Costa, lembrou a importância desse tipo de projeto para a sociedade. “Esse é um ganho que só podemos enxergar a longo prazo. É o resgate da autoestima do cidadão, ver que o Governo fez algo realmente relevante em favor dele”, apontou.
A execução da obra está orçada em R$ 1,3 bilhão e será custeada por recursos públicos Federais (PAC Mobilidade) e Estaduais por meio de Parcerias Público Privadas (PPPs). O setor privado terá concessão de 35 anos. A tarifa será a mesma dos ônibus em circulação na capital. A empresa parceira também terá a obrigação de fazer a manutenção e atualização constante do sistema. Segundo o secretário, o VLT vem para solucionar o problema do transporte, sem comprometer a cidade. “Ele (VLT) é o bonde da modernidade. É confiável, moderno e de altíssima tecnologia. Traz requalificação para áreas degradadas, devolvendo o turismo para o centro de Goiânia, onde encontramos as fachadas de art deco, parte da nossa história”.
A criação do centro gastronômico Estação Cerrado também foi apresentado aos membros da comitiva. O projeto prevê um novo complexo cultural, inspirado na famosa Estação das Docas de Belém do Pará. O espaço deverá abrigar restaurantes de diversas culturas, com destaque para a goiana, balcão de informação a turistas, além de espaço para venda de artesanatos e apresentações artísticas.
Fonte: Goiás Agora