Transporte Coletivo: Empresas estimam prejuízo de R$ 1 milhão por ano
O ônibus pertence à empresa Leste Transportes, que foi formada recentemente, após a aquisição de uma parte da Rápido Araguaia, do Grupo Odilon Santos. A linha 580 é bastante usada por fazer a ligação entre Goiânia e Aparecida de Goiânia, levando passageiros para a Unip e empresas da região da BR-153, por exemplo. A Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (RMTC), no entanto, avalia que a Leste é uma prestadora de serviços da Rápido Araguaia. Ainda não se tem qualquer motivação para o incidente e, provavelmente, não será investigado.
Dentre as possibilidades ventiladas por quem esteve no local está uma rixa entre as empresas, o que é visto como absurdo até pela falta de lógica e amadorismo do atentado. Outra possibilidade é seria um ato praticado por criminosos para chamar a atenção das autoridades, já que o local é próximo ao Paço Municipal e o horário é de bastante movimentação, até mesmo das autoridades.
Os atos de vandalismo contra ônibus e terminais do transporte coletivo de Goiânia, no entanto e por si só, têm preocupado a RMTC, que estima um prejuízo de R$ 1 milhão por ano (cerca de R$ 80 mil mensais) para o conserto dos ônibus. O veículo prejudicado ontem, segundo a RMTC, já estava funcionando normalmente na tarde de ontem, após ter passado por manutenção. Estima-se que 46 ônibus são atingidos mensalmente por vândalos e encontra-los em funcionamento não é tão difícil. Em pouco tempo em qualquer terminal da capital é possível verificar veículos nestas condições.
A estimativa foi feita pela RMTC entre maio e setembro deste ano, com o registro de 185 depredações em veículos e terminais do Arco Sul, uma das três divisões da rede metropolitana, sendo a mais movimentada. Em época escolar ou em dias de jogos de futebol o índice de registro é ainda maior. No segundo caso, o fato se dá pela presença das torcidas organizadas que realizam pichações como marcação de territórios, além de transitar acima dos veículos, quebrar bancos e barras de segurança.
Fonte: O Popular