Serra Dourada, nós temos o gramado da copa
Quando o Serra Dourada foi inaugurado, em 1975, era comum em quase todos os estádios do país a grama “cuiabana”. O engenheiro agrônomo João Alberto Remião preocupou-se com o fundamental, um gramado de primeira qualidade, a escolhida: “TifGreen”. Resultado: o “tapete verde” do Serra começou a ser chamado de o “melhor do Brasil” por jogadores e imprensa. Após trinta e cinco anos, milhares e milhares de jogos o efeito do tempo trouxe envelhecimento, parasitas, pragas e doenças, necessitando trocar a grama.
Em 2010 o engenheiro Agrônomo Márcio Bueno de Morais repetiu os passos de Remião e buscou no sul dos Estados Unidos duas opções das chamadas “bermudas”: Tifton 419 ou Celebration. A primeira é híbrida (surgiu da unificação de duas espécies) a segunda é uma variedade (puro sangue, mesmo). Venceu a variedade Celebration, grama de cor verde intensa, original da Austrália e com características incomparáveis: crescimento rápido, alta capacidade de rebrotar, tolerância a herbicidas, de boa resposta a adubação e perfeita para cortes mais baixos.
O presidente da Agência Goiana de Esporte e Lazer, José Roberto de Athayde, destaca o cuidado especial dedicado diariamente na conservação e valorização do gramado do Serra Dourada. "Nosso diretor do estádio, Itamir Campos, tem um cuidado especial com o gramado, uma de suas primeiras prerrogativas foi solicitar o maquinário necessário para cuidar da grama. A Agel atendeu de imediato. Hoje temos a máquina de corte ideal, usada nos melhores estádios do mundo, de corte helicoidal (TORO 3100D).
Isso sem falar das outras máquinas utilizadas na adubação, recolhimento das gramas, cortador de grama vertical (ERIKANA) e dreno. Graças a esse trabalho, hoje o Serra Dourada tem a variedade de grama que a CBF e a FIFA recomendam aos estádios da Copa em 2014”. Finalizou José Roberto.
Texto: Cristiano Silva (AGEL)