Lançados Complexos Industriais Integrados
Goiânia e Rio Verde serão beneficiadas por obras que preveem um investimento total de R$ 436 milhões nas duas cidades.
Um investimento de R$ 436 milhões. Esta é a previsão para os dois primeiros Complexos Industriais Integrados (CIIs) que serão erguidos em Goiânia e na cidade de Rio Verde, no sudoeste de Goiás. Ontem, o governador Marconi Perillo assinou, com as empresas SPE – Centro Logístico Centro-Oeste e Toctao, o protocolo de intenções, idealizado pela Secretaria Estadual de Indústria e Comércio (SIC). Da parte do governo, é a pasta que vai tocar tocar os projetos. De acordo com a SIC, somente diretos devem ser gerados entre 10 mil e 15 mil empregos.
Em Goiânia, o empreendedor responsável é a SPE, e o Complexo será voltado para o consumo da região metropolitana, com investimento previsto de aproximadamente R$ 236 milhões. Em Rio Verde, o empreendedor é a Toctao, e os investimentos somarão R$ 200 milhões – totalizando, juntos, R$ 436 milhões.
Os Complexos Industriais possibilitarão a integração dos modais rodoviários e ferroviários; das micro e pequenas empresas com outras de médio e grande portes; entre cidades com diferentes níveis de desenvolvimento e competitividade; das atividades rurais com as cidades e, consequentemente, entre Goiás e o mundo. Os CIIs fazem parte do Plano de Ação Integrada de Desenvolvimento (PAI).
O intuito é, conforme explicou o secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, desenvolver o Estado de forma justa, a partir da eliminação das desigualdades regionais, diminuição da burocracia, criação de um ambiente mais competitivo, mais geração de riquezas e o aumento da possibilidade de agregar valor aos seus produtos. Para tanto, é preciso garantir melhor infraestrutura para que as empresas se instalem e se desenvolvam num ambiente mais propício para alcançar seus objetivos, o que vai tornar ainda mais ágil esse processo competitivo.
Compartilhamento
O governador disse que, nessa nova modalidade, a atração de empresas será tarefa compartilhada entre os empreendedores e o Estado e destacou que o crescimento industrial de Goiás, nos últimos meses, ocorreu em função da chegada de novos e grandes investimentos, consolidados em razão do trabalho de melhoria da infraestrutura que o governo do Estado tem feito. A previsão, segundo ele, é de que, este ano, o volume de exportações seja de R$ 8 bilhões.
Disse ainda que outros fatores permitiram destaque à economia goiana, como o fato de Goiás ter sido, no primeiro semestre deste ano, a unidade da federação que mais gerou postos de trabalho proporcionalmente. “Some-se a esses dados o fato de Goiás ter atingido, no ano passado, a meta histórica de atração de R$ 10 bilhões em investimentos privados em apenas 10 meses”, recordou.
Reforçando discurso de que Goiás tem se preparado em termos de infraestrutura para competir com outros estados, afirmou: “Vamos ter em Goiás quatro grandes ferrovias, além de uma ferrovia para transporte de passageiros que está sendo projetada nesse momento pela ANTT e pela Sudeco, que vai ligar Luziânia a Brasília, e outra que começou a ser estudada ligando Brasília a Goiânia”. E complementou: “Goiás também tem um programa ambicioso de reconstrução e conclusão de rodovias. Isso tudo vai transformar a logística do nosso Estado em uma das mais competitivas nos próximos dez anos”.
Fonte: Jornal O Hoje