Aparecida é 4ª do País em poder de consumo

12:52 1 Comments A+ a-



Projeções de vendas para 2º maior município do Estado, até 2020, são de R$ 3,7 bilhões.

Pesquisa da empresa de consultoria norte-americana MCKinsey, encomendada pela revista Exame, aponta o município de Aparecida de Goiânia como o quarto do País com maior poder de consumo, entre as 40 cidades que integram regiões metropolitanas brasileiras. A localidade fica atrás somente de Guarulhos (SP), em primeiro, seguido por São Bernardo do Campo (SP) e Osasco (SP), em segundo e terceiro lugares, respectivamente. A matéria com o levantamento completo, que ainda contou com dados da empresa de geomarketing Escopo, será publicada pela Exame desta semana. O HOJE teve acesso a dados parciais, antecidapamente.

De acordo com a pesquisa, que levou em conta as cidades de regiões metropolitanas com mais de 100 mil habitantes, a projeção de vendas até 2020 para Aparecida é de R$ 3,7 bilhões. Em outro ranking, o de “cidades do interior” do País, mais um município goia­no aparece na lista: Anápolis, em 10º lugar, com projeção de vendas de R$ 1,9 bilhões para o mesmo período.

Para o secretário de Indústria, Comércio, Trabalho e Tecnologia de Aparecida, Ricardo Fouad Rabahi, o desempenho do município é fruto do crescimento econômico observado nos últimos anos. “Houve um aumento da credibilidade dos investidores em relação à nossa cidade. Com a abertura de novas empresas, o consumo aumentou e isso pode ser comprovado com a elevação da arrecadação de ICMS, que passou de 11% em três anos e meio para 26%”, informou o gestor.

Com o terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, atrás somente de Goiânia (1º) e Anápolis (2º), Aparecida também triplicou o número de empresas abertas. “Há três anos e meio, eram em torno de 6 mil; hoje, são aproximadamente 18 mil”, destacou Rabahi. “O índice de crescimento econômico do muni­- cípio também foi acima de média do Estado e nacional: teve elevação de 26%, enquanto Goiás cresceu em torno de 8% e o País, cerca de 4%”, relatou o secretário.

Ainda conforme Rabahi, assim como em todo o Brasil, houve um aumento do poder de consumo, principalmente por causa da facilidade de crédito concedida pelo governo federal. “Associada à melhoria da insfraestrutura em Aparecida, os pequenos , micro e médio empresários sentiram a necessidade de investir em seus negócios nos próprios bairros. Isto foi possível graças a algumas parcerias, principalmente no incentivo da formalização de novas empresas, por meio do programa Empreendedor Individual, do Sebrae”, informou o secretário de Indústria e Comércio.

Anápolis
A explicação para o destaque da cidade anapolina também é semelhante à apare­ci­dense. De acordo com o pre­- sidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), Luiz Medeiros Pinto, o processo de industrialização, a posição geográfica e os polos distribuidores do município - especialmente os farmacêuticos e automotivos – aqueceram a economia da cidade nos últimos anos. “Há dez anos, Anápolis arrecadava menos de R$ 10 milhões. Hoje, esta quantia supera os R$ 60 milhões”, destacou Medeiros. Ele destacou que o crescimento da economia local, no ano passado, girou em torno de 18%.

Com este “furor” econômico, segundo Medeiros, hou­ve a geração de mais empregos e, por consequência, aumentou o poder aquisitivo do trabalhador. “O contingente de estudantes, por causa de um número maior de universidades em Anápolis, também colaborou com a melhoria do poder de consumo na cidade. O boom imobiliário também favoreceu”, destacou o presidente da Acia. “Com a gama de grandes empresas, as micro, pequenas e médias também tiveram de investir para atender a este novo mercado. E isto também refletiu no aumento do poder de consumo do anapolino”, salientou Medeiros.

Fonte: Jornal O Hoje

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Anônimo
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29 de outubro de 2012 às 13:51 delete

Parabéns, pela reportagem. Aparecida de Goiânia também tem coisas boas.

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