Inquérito está na fase de conclusão
O delegado responsável pelo caso da mulher que espancou um cachorro da raça yorkshire até a morte em Formosa, Carlos Firmino, afirma que o inquérito está quase concluído e que a enfermeira deve ser ouvida ainda esta semana. Na manhã de ontem, o homem que fez o vídeo, identificado como Claudemir Rodrigues Maciel, foi ouvido em Barra do Garças, no Mato Grosso, e ressaltou que a filmagem foi feita em novembro e que já viu a mulher agredindo a outros cachorros.
Firmino lembrou que uma equipe de psicólogos fará uma avaliação da criança que presenciou as agressões, após o depoimento da mulher, para que se possa traçar uma linha de análise. Além disso, o Ibama vai analisar o caso e a mulher também pode ser multada em até R$ 10 mil por crime ambiental.
Desde que o vídeo com os maus-tratos foi postado no Youtube, a repercussão do caso não para e tem ganhado proporções cada vez maiores. Já circulam na internet e-mails pedindo ao Conselho Regional de Enfermagem que o diploma de enfermeira da agressora Camila Corrêa Alves de Araújo, 22 anos, seja cassado. Um médico de Goiânia, de 66 anos, que possui os dois últimos sobrenomes iguais aos dela, denunciou que está sofrendo ameaças, mesmo não tendo nenhuma relação com o caso.
No local onde a mulher vive com a família, a polícia precisou reforçar o policiamento por causa de pessoas mais exaltadas. Segundo Firmino, moradores de Formosa se manifestaram em frente ao local e ameaçaram apedrejar o prédio. “Eram cerca de 15 pessoas com faixas e cartazes escrito ‘Assassina’. O problema é que a Camila nem está lá, por medida de segurança, e quem sofre são os vizinhos.” Ele explica que ocorre um policiamento preventivo no local e orienta às pessoas que o caminho não é tentar fazer “justiça com as próprias mãos”.
Rinha de galo
A PM apreendeu 194 galos na cidade de Água Limpa, a 192 km de Goiânia, no domingo (19). Eles eram usados em rinhas. O local foi encontrado após denúncia. A polícia também apreendeu 48 capangas para transporte das aves, balança, 21 biqueiras de couro e outros objetos utilizados no preparo das rinhas. O dono do estabelecimento foi preso em flagrante e pode ficar por até dois anos cumprindo medidas socioeducativas. No entanto, por não ter um local para deixar os galos, o próprio infrator foi nomeado como depositário fiel dos bichos.
Fonte: Jornal o Hoje