Governo assina projeto do trem de passageiros entre Brasília e Luziânia
A assinatura do acordo permite o início dos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Socioambiental (EVTEA) para a instalação do novo trem de passageiros. Além dos governos do DF e de Goiás, celebraram a parceria os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes, a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Senadores, deputados distritais, estaduais e federais brasilienses e goianos, além de prefeitos dos municípios do Entorno, testemunharam a assinatura do convênio.
“Temos aqui uma união suprapartidária em prol do desenvolvimento do Entorno. Nossa integração é pela sobrevivência da nossa região, que tem uma das maiores concentrações populacionais do país e precisa dessas ações conjuntas”, destacou o governador Agnelo Queiroz. Ele explicou que hoje a ferrovia é utilizada apenas para o transporte de cargas e, com a mudança, poderá beneficiar centenas de milhares de passageiros que moram na região do Entorno Sul. “A melhoria do transporte é um desdobramento do PAC do Entorno, que eu e o governador Marconi Perillo apresentamos à presidenta Dilma Rousseff”, acrescentou.
O governador de Goiás, Marconi Perillo, reitera: “Estamos muito entusiasmados com essa perspectiva real e concreta para integrar o estado de Goiás a Brasília. A implantação do transporte ferroviário de passageiros é a concretização de um sonho e de um compromisso de campanha, firmado nos planos de governo meu e do governador Agnelo Queiroz”.
Benefícios – Agnelo Queiroz lembra que o projeto também contribuirá com o desenvolvimento econômico da região, uma vez que a adaptação da ferrovia vai gerar novos postos de trabalho. “Isso sem contar a melhoria da qualidade de vida. Esse estudo vai acelerar a entrega de um novo tipo de transporte para a nossa população, que perde quatro ou cinco horas por dia para ir ao trabalho e voltar. Esse tempo poderá ser usado para a pessoa se qualificar profissionalmente ou para ficar com a família, por exemplo”, avaliou.
A coordenação do comitê técnico da ferrovia estará a cargo da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). Segundo o diretor-superintendente do órgão, Marcelo Dourado, a adaptação será uma obra relativamente simples. “A linha férrea já está pronta e essa adaptação terá um gasto muito pequeno para uma obra desta magnitude: R$ 1 milhão por quilômetro e vai beneficiar 500 mil pessoas”, detalhou. “O custo total dos estudos e de preparação para o começo das obras está estimado entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões”, completou Dourado.
Fonte: Agência Brasília