Umidade pode levar a estado de atenção
Mesmo com altos índices de chuvas em junho, percentual em Goiás já preocupa e deve chegar hoje a menos de 30%
A umidade relativa do ar já atinge níveis preocupantes na capital. Ontem, o índice mínimo registrado foi de 34% e a previsão para hoje é que atinja os 30%, indicando estado de atenção, conforme a escala do Instituto Nacional de Meteorologia em Goiânia (Inmet/GO), baseado em indicações da Organização Mundial de Saúde (OMS). O período de seca já é sentido pela população, cuja saúde já enfrenta os sintomas, e a notícia é de que a situação tende a piorar nas próximas semanas. As chuvas que surpreenderam no início do mês podem voltar a ocorrer, mas em escala menor, enquanto a temperatura máxima tende a ficar entre os 29° e 30 °C.
A orientação do Inmet, se caso for confirmado o estado de atenção hoje, é que as pessoas evitem praticar atividades esportivas entre 11 e 15 horas, além de umidificar o ambiente, com vaporizadores, regar as plantas e utilizar toalhas molhadas. Em algumas regiões de Goiás, já se pode decretar o estado de atenção. Ontem, a umidade chegou a 26% na Cidade de Goiás e aos 28% em Aragarças, a 412 quilômetros de Goiânia. Em complemento a isso, a chefe do Inmet na capital, Elizabete Alves Ferreira, aponta que as regiões oeste e norte do Estado possuem chances maiores de registrar os níveis mais baixos.
Valores
Quando a umidade fica entre 20% e 30% é considerado estado de atenção. Abaixo disso, entre 12% e 20% já é estado de alerta e a recomendação é que as atividades físicas não sejam realizadas entre 10 horas e 16 horas. Menor que isso, vira estado de emergência, que chegou a ser registrado no ano passado em algumas cidades goianas, e a sugestão é interromper qualquer atividade física, afim de evitar qualquer problema de saúde. Principalmente em crianças e idosos, que são os mais vulneráveis nesse período. As crianças por terem um sistema imunológico ainda em formação e os idosos por estarem debilitados e mais propensos à fraquezas e anemias, por exemplo.
Fonte: Jornal O Hoje