Greve na UFG ameaça Hospital das Clínicas
Servidores da unidade de saúde pediram para ser incluídos no movimento de paralisação que ocorre em toda a universidade.
A greve que assola a Universidade Federal de Goiás (UFG) ameaça alguns serviços oferecidos pelo Hospital das Clínicas (HC). Diferente da paralisação feita pelos servidores técnico-administrativos em outros anos, desta vez os funcionários do hospital pediram para ser incluídos no movimento.
Em paralisações anteriores, a unidade ficou de fora por causa do papel essencial que exerce na saúde pública. No entanto, o comando de greve promete paralisar, a partir de segunda-feira (18), benefícios que não trazem risco imediato à população, como: consultas, cirurgias eletivas e alguns tipos de exame.
Ontem de manhã, os técnicos do ambulatório do hospital paralisaram os trabalhos por uma hora e fizeram manifestação, na presença de pacientes, expondo as reivindicações do movimento. Após isso, foi feita assembleia entre os servidores da unidade, que decidiram pela participação gradativa na greve e a criação de uma comissão interna para orientar e avaliar quais setores podem ser paralisados.
O Hospital das Clínicas é um hospital-escola, mas que atende muitos pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de ofertar serviços que não são encontrados em outras unidades públicas.
Ao todo, o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais do Ensino Superior de Goiás (Sint-Ifes/GO) possui cerca de 3 mil servidores ativos. Destes, mil trabalham só no Hospital das Clínicas, entre administrativos, técnicos, enfermeiros e médicos.
A greve foi aprovada pelo Sindicato na terça-feira (12). Desde então, algumas unidades começaram a paralisar, mas não foram todas que aderiram ainda. Por enquanto, a greve já atingiu o Departamento Pessoal, Centro de Gestão Acadêmico (CGA) e as Bibliotecas da UFG, que estão totalmente fechadas. A previsão é que, a partir de segunda-feira, os servidores das demais unidades passem a paralisar.
Causas
Desde 2010, não é feito reajuste salarial dos trabalhadores técnico-administrativos. O último foi efetuado em 2007 e com validade para três anos. Essa é uma das causas da paralisação. Fora isso, o movimento grevista reivindica ainda pela não privatização do Hospital das Clínicas. Isso passou a ser cogitado, com a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que já foi criada pelo governo federal e que, além de gerir o hospital, passaria a cobrar pela realização de alguns serviços.
Dentre as demais causas, constam ainda: piso salarial de três salários mínimos, realização de mais concursos públicos, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação e retomada do pagamento proporcional ao salário das taxas de insalubridade e periculosidade.
Fonte: Jornal O Hoje
4 comentários
Write comentáriosÉ um tanto quanto vergonhoso para o ogverno deixar que a saúde pública (serviço essencial) chegue ao ponto de greve por falta de reajuste e requerimento de piso salrial de três salarios mínimos. Digo isso porque tenho assistido a diversos noticiários na TV onde vemos apenas escandalos de desvio de verbas públicas e pagamentos milionários a empresa particulares através de uma licitação fraudulenta.
Replyisso é uma VERGONHA p o governo tanto imposto q agente paga e ainda tem q passar por esse tipo de situaçao.e p nós maes viemos de longe p acompamhamento.temos q pagar passagem uma duas res vezes por q precisamos trazer nossos filhos e nao temos nehum parecer. fazem logo esse reajuste que eles querem investem o dinheiro em alguma serventia.
Replye de sentir nojo p as prossimas eleiçoes sabendo q pagamos todos impostos e a saude e um nojo
Replyvcs q estao em grevi sao umas merda atrapalhan a todos o ir e vir muitos precisando d consulta,e vc so brincando cm a populaçao,vcs recebem e para nos atender e nos qpagamos o pato..........
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