Bairro é esquecido pela Prefeitura de Goiânia
Residencial Paulo Pacheco, na região noroeste da capital, não tem asfalto, nem posto de saúde, nem escola ou coleta de lixo.
A ausência de asfalto e coleta de lixo, com a presença de buracos e mato alto nas ruas do Residencial Paulo Pacheco, em Goiânia, incomoda os moradores de mais de 250 casas há pelo menos quatro anos. As residências foram construídas com recursos da Caixa Econômica Federal com apoio de uma cooperativa habitacional, mas os moradores reclamam que desde que mudaram para o local existem apenas promessas da administração pública. A maioria acredita que o bairro está esquecido.
Moradora do Residencial Paulo Pacheco, Edileusa Ferreira da Silva, de 42 anos, reclama que o setor não tem nada. “Não tem escola, não tem posto de saúde. Só existem áreas públicas que são depósitos de lixo.” Ela afirma que a coleta de lixo é feita de forma irregular. “No máximo, uma vez por semana. Quando o caminhão grande vem, afunda nas ruas sem estrutura.” Muitos moradores foram diagnosticados com dengue. “Lotes tomados por mato estão cheio de lixo, que acumula água.”
Quando é época de campanha de vacinação é necessário caminhar três quilômetros até o posto de saúde mais próximo, que fica no bairro vizinho Estrela D´alva. “Aqui existe local pelo menos para um ponto de vacinação, mas ainda nada foi planejado.” Como as ruas ainda não foram asfaltadas, o transporte público fica impossibilitado de prestar serviço no bairro. O maior sofrimento é das mães, que diariamente levam seus filhos para estudar no colégio mais próximo. A caminhada diária é de mais de uma hora de baixo de sol ou chuva.
A falta de asfalto é considerada pelos moradores questão de saúde pública. Na época da seca, a poeira prejudica a respiração das crianças, que acabam tendo de ser medicadas devido a problemas respiratórios. Quando a chuva cai, as ruas ficam alagadas e tomadas por lama. “O que impede a passagem de pedestres. Eu nunca vi uma rua ser desse jeito.”
Erosão
Uma erosão de grande proporção à beira do Córrego do Anil, também no Residencial Paulo Pacheco, amedronta principalmente os moradores da última rua. Há dois meses, a Agência Municipal de Obras (Amob) iniciou a contenção da erosão, mas os trabalhos foram prejudicados devido a suspensão dos contratos municipais com a Construtora Delta, que fornecia máquinas e caminhões para a Prefeitura. No entanto, a Prefeitura buscou soluções alternativas para resolver o impasse e assinou contrato emergencial com outra empresa e retomou os serviços no local.
Mesmo assim, enquanto o trabalho não for finalizado, os moradores não se tranquilizam. Um caminhão trabalha no local, mas mesmo assim ainda é possível observar boa parte do buraco que não foi contido. A Amob prevê a conclusão das obras em 40 dias.
Com relação ao asfalto, o órgão municipal esclarece que as obras de pavimentação no bairro estão incluídas na nova etapa do Programa de Pavimentação que já foi licitada. A pedido da Caixa Econômica Federal, o processo licitatório precisou ser alterado para a adequação de itens referentes à obras de pavimentação que contam com recursos federais. O processo já foi aprovado na Câmara Municipal e as obras serão iniciadas ou retomadas de acordo com a liberação dos recursos financeiros.
Já a assessoria de imprensa da Comurg informou que a coleta de lixo é feita normalmente no local e que o lixo que estava espalhado pelo bairro durante a presença da reportagem foi depositado após a passagem do caminhão da coleta.
Fonte: Jornal O Hoje
3 comentários
Write comentáriosE Goiânia tem prefeito? Tem um bando de aproveitadores, que ficam mamando nas tetas da prefeitura. Não vejo a hora dessa turma do PT e PMDB cair fora!
ReplyNesse caso não é Goiânia, e sim Aparecida de Goiânia, mas mesmo assim são todos farinha do msm saco
Replypaulo pacheco ta so poeira .enquanto nao e poeira e buracos e lama. e ai prefeito vamos fazer alguma coisa neh...haje
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