Grupo de trabalho discute nova área para parque agropecuário

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O grupo de trabalho formado para definir a área do novo Parque de Exposições Agropecuárias de Goiânia realizou sua primeira reunião na tarde de hoje, na Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura – SGPA. O grupo é formado por representantes das Secretarias de Agricultura, Pecuária e Irrigação e de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Goiás Turismo e SGPA.

Em primeiro momento, foram apresentados pontos positivos e negativos das áreas cogitadas para a instalação do novo parque agropecuário, como a região Norte de Goiânia, entre o Campus 2 da UFG e o Jardim Guanabara, e outra no município de Senador Canedo, no qual o governo doaria parte dos terrenos da Estação Experimental da Emater e do Autódromo.

Análise prévia
A região Norte de Goiânia possui uma área superior a 15 alqueires e foi considerada mais próxima por estar dentro da área da capital junto ao sistema viário que liga Goiânia a Nerópolis e à BR-153. No entanto, de acordo com o secretário de Meio Ambiente, Leonardo Vilela, teria como fator negativo a proximidade com a bacia do Ribeirão João Leite, que abastece Goiânia, e do novo aeroporto em projeto de construção.

A área proposta pelo Estado, em Senador Canedo, teria como vantagem a doação estatal, mas receberia como fator negativo sua localização, fora da área da capital. Segundo análise do grupo, as principais mostras de Goiás são realizadas em Goiânia e, em Senador Canedo, perderia o apoio da prefeitura de Goiânia, além de não possuir a infraestrutura rodoviária presente na região concorrente.

Definição
A nova área deverá ser escolhida nos próximos dias em razão de recursos do Ministério do Turismo na ordem de R$ 23 milhões destinados ao novo parque. O prazo para a entrega do projeto termina em abril, mesmo sujeito a alterações, para que a obra não seja feita a toque de caixa. O cronograma será entregue pelo presidente da SGPA, Ricardo Yano.

Fonte: Goiás Agora