Goiânia quer receber uma seleção na Copa

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Uma comitiva formada por membros da CBF e do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014 visitou Goiânia ontem, para avaliar o Estádio Serra Dourada, que irá sediar, no dia 4 de junho, um jogo entre Brasil x Holanda.

O vice-coordenador, do Comitê Organizador da Copa de 2014, Ricardo Prade, disse que gostou da cidade, que Goiânia reúne todas as condições para sediar o amistoso da seleção brasileira.

- Fiquei em um hotel muito bom, o serviço de taxi é bom. O estádio tem uma boa estrutura. A cidade como um todo, não tenho o que dizer, declarou.

Copa do Mundo

Segundo Ricardo, o trabalho nas doze cidades escolhidas está bom. Ele não vê condições de que Goiânia possa entrar no lugar de alguma das eleitas e se tornar uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. Mesmo assim, o governador Marconi Perrilo, pediu para o dirigente levar ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira, o desejo do estado de Goiás em participar da competição, caso alguém desista.

Com chances praticamente nulas de ser uma das sedes da Copa de 2014, Goiânia parte para outra briga: receber uma grande seleção para treinamento. Com uma boa estrutura futebolística, por conta dos clubes de futebol do estado, o governo goiano trabalhará para conquistar a preferência de uma confederação de peso, segundo o presidente da Federação Goiana de Futebol, André Pita.

- As chances são grandes (receber uma seleção para treinamento). O que queremos é trazer uma grande seleção, afirmou o dirigente.

Em 1989, na realização da Copa América, Goiânia foi sede de um dos dois grupos da competição. Aqui ficaram hospedadas e disputaram a primeira fase, Argentina, Uruguai, Chile, Equador e Bolívia.

Fonte: Portal 730

Maria Gadú em Goiânia 2011

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Data: 05/05/2011
Hora: 21h.
Local: Teatro Rio Vermelho, Centro de Convenções de Goiânia - Centro - Goiânia.

Vem aí show com Maria Gadú. Dia 5 de maio, a partir das 21h no Teatro Rio Vermelho

Atrações:
- Maria Gadú

Ingressos:
Valores referentes a meia entrada

- Setor Superior: R$ 40,00
- Setor Inferior: R$ 60,00

Pontos de Vendas:

Pactus – Shopping Flamboyant e Goiânia Shopping

Informações:

Telefone: (62) 9392-2552
Classificação: 16 anos
Valores dos ingressos sujeitos à alteração sem aviso prévio.

Sindicatos e empresas negam paralisação dos Motoristas

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Al­guns ter­mi­nais de ôni­bus em Go­i­â­nia con­ti­nham pan­fle­tos apó­cri­fos in­for­man­do so­bre uma pos­sí­vel gre­ve dos mo­to­ris­tas on­tem e ho­je. O Sin­di­ca­to dos Tra­ba­lha­do­res em Tran­spor­tes Ro­do­vi­á­rios no Es­ta­do de Go­i­ás (Sin­dit­tran­spor­te) e o Sin­di­ca­to dos Tra­ba­lha­do­res do Tran­spor­te Co­le­ti­vo da Re­gi­ão Me­tro­po­li­ta­na (Sin­di­co­le­ti­vo) ne­gam a au­to­ria do pan­fle­to e qual­quer ini­ci­a­ti­va de gre­ve. A Re­de Me­tro­po­li­ta­na de Tran­spor­te Co­le­ti­vo (RMTC) afir­ma que não hou­ve que­da na ofer­ta de ser­vi­ços e nem re­cla­ma­ções de usu­á­rios. As em­pre­sas e a ca­te­go­ria afir­mam que não hou­ve e nem ha­ve­rá pa­ra­li­sa­ção nes­ta se­ma­na.

Há até mes­mo um im­pe­di­men­to le­gal pa­ra que a gre­ve ocor­ra, já que a ne­go­ci­a­ção de re­a­jus­te sa­la­ri­al ain­da es­tá aber­ta. Na ma­nhã de on­tem, na Se­cre­ta­ria Re­gi­o­nal do Tra­ba­lho (SRT) as par­tes se re­u­ni­ram, mas não ti­ve­ram um con­sen­so. A dis­cus­são mai­or era so­bre o anuê­nio – em que os tra­ba­lha­do­res re­ce­bem re­a­jus­te de 3% a ca­da ano no em­pre­go –, as em­pre­sas que­rem aca­bar com o be­ne­fí­cio e os em­pre­ga­dos não abrem mão que ele per­ma­ne­ça.

Me­di­a­dor da SRT fez uma pro­pos­ta: au­men­to li­ne­ar de 8% no sa­lá­rio e be­ne­fí­ci­os e ma­nu­ten­ção do anuê­nio. O Sin­di­ca­to das Em­pre­sas de Tran­spor­te Co­le­ti­vo Ur­ba­no de Pas­sa­gei­ros de Go­i­â­nia (Se­transp) res­pon­de até ama­nhã se acei­tam a pro­pos­ta. Ca­so a res­pos­ta se­ja po­si­ti­va, a pro­pos­ta se­rá le­va­da às as­sem­blei­as dos sin­di­ca­tos pa­ra ve­ri­fi­car a apro­va­ção.

Fonte: O Hoje

Ciclistas ''invadem'' as ruas de Goiânia à noite

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Lyniker Pas­sos

Pri­mei­ro a bi­ci­cle­ta, de­pois mui­ta dis­po­si­ção acom­pa­nha­da de um kit com­ple­to pa­ra ga­ran­tir a se­gu­ran­ça do pas­seio. Es­sas são as úni­cas exi­gên­cias que de­vem ser cum­pri­das pa­ra quem pre­ten­de par­ti­ci­par de al­gum dos mui­tos gru­pos de ci­clis­tas que re­a­li­zam pas­sei­os di­a­ria­men­te pe­las ru­as de Go­i­â­nia. Na noi­te de ter­ça-fei­ra (29), 60 se re­u­ni­ram na Ave­ni­da T-63, no Par­que Anhan­gue­ra, pa­ra um pas­seio no­tur­no. O ho­rá­rio é es­co­lhi­do com o in­tui­to de fu­gir do sol e do trân­si­to, além tam­bém de re­u­nir quem tra­ba­lha o dia in­tei­ro.

Às 20 ho­ras, o lí­der do Pe­dal do Cer­ra­do, Ma­rio Au­gus­to Ro­dri­gues, re­u­niu o gru­po. Ele avi­sou que o per­cur­so se­ria im­pro­vi­sa­do, mas que a dis­tân­cia não iria ul­tra­pas­sar 30 qui­lô­me­tros. O ob­je­ti­vo era re­tor­nar pa­ra o pon­to de ori­gem às 22 ho­ras. Ori­en­ta­ções com re­la­ção às leis de trân­si­to tam­bém fo­ram des­ta­ca­das. “Pres­tem aten­ção nas ro­ta­tó­ri­as e uti­li­zem os equi­pa­men­tos de se­gu­ran­ça, prin­ci­pal­men­te o ca­pa­ce­te e fa­rol.”
Equi­pa­dos com lu­vas, ca­pa­ce­te, rou­pa es­pe­ci­al, gar­ra­fi­nha com água e fer­ra­men­tas ne­ces­sá­rias pa­ra qual­quer ti­po de im­pre­vis­to – um pneu fu­ra­do no meio do per­cur­so – ho­mens e mu­lhe­res, sem dis­tin­ção de ida­de, en­con­tram no gru­po se­gu­ran­ça e di­ver­são em um tra­je­to im­pro­vi­sa­do. Eles acre­di­tam que uni­dos fi­cam me­nos ex­pos­tos a as­sal­tos ou aci­den­tes, além tam­bém de es­ta­be­le­ce­rem no­vas ami­za­des.

“São vá­rios gru­pos, co­mo o Pe­dal do Cer­ra­do, Pe­dal Go­i­a­no, Os Go­i­a­bas e mui­tos ou­tros”, afir­mou um dos in­te­gran­tes do Pe­dal Go­i­a­no, Le­an­dro Mar­tins, 25 anos – que tam­bém par­ti­ci­pa de pas­sei­os de ou­tras tur­mas, co­mo es­te que foi re­a­li­za­do pe­lo Pe­dal do Cer­ra­do. Ele ga­ran­te que to­dos os di­as par­ti­ci­pa de pas­sei­os com ou­tros ci­clis­tas pe­la ci­da­de. “Pe­da­lo em gru­po de se­gun­da a se­gun­da, bas­ta en­trar no si­te de ca­da tur­ma e ob­ter as in­for­ma­ções.”
Le­an­dro se con­si­de­ra apai­xo­na­do pe­lo es­por­te. “Fa­ço o per­cur­so de 20 qui­lô­me­tros to­dos os di­as. Des­car­re­go mi­nha ener­gia e ali­vio o es­tres­se.” O ci­clis­ta com­prou a bi­ci­cle­ta em ju­lho de 2010 e nun­ca mais dei­xou de usá-la. “Des­de que co­me­cei a pe­da­lar mi­nha sa­ú­de me­lho­rou, nun­ca mais gri­pei. Dei­xe de be­ber cer­ve­ja por­que a prá­ti­ca do es­por­te é in­com­pa­tí­vel com o há­bi­to.”

O ad­vo­ga­do Au­gus­to An­dra­de, 46, en­con­trou a sal­va­ção de sua sa­ú­de nos pe­dais. Há qua­tro anos, após per­der mui­to pe­so nu­ma di­e­ta, re­sol­veu re­u­nir la­zer e di­ver­são é uma ati­vi­da­de fí­si­ca ao ar li­vre. “Foi quan­do com­prei du­as bi­ci­cle­tas uma mi­nha e ou­tra pa­ra mi­nha es­po­sa.” No iní­cio, os pas­sei­os eram fei­tos em du­pla, mas de­pois des­co­bri­ram os gru­pos e a ati­vi­da­de pas­sou a fa­zer par­te da ro­ti­na.
Sua mu­lher, a eco­no­mis­ta Már­cia An­dra­de, 39, sem­pre acom­pa­nhou o ma­ri­do nos pas­sei­os. “De­pois do tra­je­to me sin­to em paz, des­can­sa­da, pron­ta pa­ra su­por­tar o es­tres­se co­ti­dia­no.” O ca­sal mo­ra no Jar­dim At­lân­ti­co e cos­tu­ma ir até o pon­to de ori­gem de en­con­tro pe­da­lan­do. Além tam­bém de ter mo­bi­li­za­do a fa­mí­lia pa­ra acom­pa­nhá-los. “Mi­nha fi­lha par­ti­ci­pa, já meu fi­lho não gos­ta mui­to”, dis­se Már­cia.

O que não fal­ta pa­ra a co­mer­cian­te El­de­lir Pe­rei­ra de Ma­tos, 39, é dis­po­si­ção. Ela saiu de sua ca­sa no Re­si­den­ci­al Gran­vil­le pe­da­lan­do até a T-63, no Par­que Anhan­gue­ra. “Pe­da­lo por­que gos­to. Sem­pre gos­tei de ati­vi­da­de fí­si­ca.” Quan­do a ci­clis­ta ar­ru­ma com­pa­nhia pa­ra o tra­je­to até o pon­to de en­con­tro ela pre­fe­re o fa­zer pe­da­lan­do. “Pre­ci­so de com­pa­nhia por­que o ca­mi­nho e es­cu­ro e te­nho me­do da vi­o­lên­cia.”

Fonte: Jornal o Hoje

Órgãos discutem criação de corredor na 24 de outubro

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A cri­a­ção de um cor­re­dor ex­clu­si­vo pa­ra ôni­bus na Ave­ni­da 24 de ou­tu­bro, em Cam­pi­nas, foi dis­cu­ti­da on­tem no Mi­nis­té­rio Pú­bli­co (MP) com a Com­pa­nhia Me­tro­po­li­ta­na de Tran­spor­tes Co­le­ti­vos de Go­i­â­nia (CMTC) e com a Agên­cia Mu­ni­ci­pal de Trân­si­to (AMT). O cor­re­dor pre­fe­ren­ci­al exis­ten­te no lo­cal tem fun­cio­na­do pre­ca­ria­men­te e cau­sa­do tran­stor­nos pa­ra mo­to­ris­tas, co­mer­cian­tes passageiros.

A re­u­ni­ão con­tou com o co­or­de­na­dor do Cen­tro de Apoio Ope­ra­ci­o­nal do Con­su­mi­dor do MP, Éri­co de Pi­na Ca­bral; do pro­mo­tor Mau­rí­cio Nar­di­ni e dos pre­si­den­tes da CMTC, Jo­sé Car­los Xa­vi­er, e da AMT, Mi­guel Ti­a­go.

O encontro tra­tou de ques­tões re­fe­ren­tes à mo­bi­li­da­de do tran­spor­te co­le­ti­vo na região metropolitana de Go­i­â­nia. No en­tan­to, o te­ma cen­tral do en­con­tro foi a ne­ces­si­da­de de se cons­tru­ir uma via ex­clu­si­va pa­ra os ôni­bus na Ave­ni­da 24 de ou­tu­bro, que po­de­ria ser im­plan­ta­da ain­da es­se ano. O pro­mo­tor Éri­co de Pi­na não adi­an­tou as pri­mei­ras mu­dan­ças no lo­cal, que se­rão re­a­li­za­das pe­la AMT e pe­la CMTC, mas ga­ran­tiu que elas cau­sa­rão im­pac­to po­si­ti­vo no trân­si­to.

No ano pas­sa­do, a ave­ni­da ga­nhou sen­ti­do du­plo pa­ra me­lho­rar a flui­dez de ve­í­cu­los, po­rém pro­ble­mas co­mo con­ges­ti­o­na­men­to, es­ta­cio­na­men­to e de­mo­ra no tra­je­to fei­to pe­los ôni­bus ain­da cau­sam trans­tor­nos no lo­cal. “Te­mos que fa­zer um es­tu­do de­ta­lha­do da via pa­ra ver a pos­si­bi­li­da­de de se cri­ar o cor­re­dor ex­clu­si­vo, por­que o cor­re­dor pre­fe­ren­ci­al exis­te, mas fun­cio­na de for­ma pre­cá­ria”, dis­se Mi­guel Ti­a­go. Nar­di­ni re­co­men­dou cau­te­la, já que as mu­dan­ças de­vem ocor­rer em lon­go pra­zo. “A bus­ca de so­lu­ções co­mo es­sa da 24 de ou­tu­bro não po­de ocor­rer em cur­to pra­zo, é pre­ci­so de um es­tu­do com­ple­to que pos­sa con­tem­po­ri­zar to­dos os pro­ble­mas”, ex­pli­cou o pro­mo­tor.

PONTOS DE ÔNIBUS

Jo­sé Car­los Xa­vi­er re­co­nhe­ceu o pro­ble­ma da fal­ta de abri­gos nos pon­tos de ôni­bus. Re­por­ta­gem de O HOJE ve­i­cu­la­da na se­ma­na pas­sa­da re­ve­la que ape­nas 3.487 das 5.682 pa­ra­das de ôni­bus são co­ber­tas. E par­te dos pon­tos que pos­su­em co­ber­tu­ra pre­ci­sa de re­for­ma e ma­nu­ten­ção pelo pés­si­mo es­ta­do de con­ser­va­ção. “O pro­ces­so li­ci­ta­tó­rio com a em­pre­sa que fa­bri­ca o ma­te­ri­al já es­tá em an­da­men­to”, ga­ran­tiu. O pro­mo­tor Éri­co de Pi­na lem­brou que mui­tos dos abri­gos exis­ten­tes ho­je, fei­tos de alu­mí­nio e plás­ti­co, não re­sis­ti­ram ao tem­po e à de­pre­da­ção de vân­da­los.

A co­ber­tu­ra de con­cre­to ar­ma­do, que ain­da po­de ser en­con­tra­do em al­guns pon­tos e que foi im­plan­ta­da no go­ver­no de Hen­ri­que San­til­lo, po­de­ria ser um no­vo mo­de­lo de re­es­tru­tu­ra­ção. No en­tan­to, Jo­sé Car­los lem­bra que as cal­ça­das de Go­i­â­nia não su­por­tam es­se ti­po de abri­go, por ocu­par gran­de par­te da área. “Até no tem­po de San­til­lo foi di­fí­cil co­lo­car es­sa co­ber­tu­ra em al­guns lu­ga­res. Se ti­rar­mos co­mo exem­plo a 24 de ou­tu­bro, fi­ca­ria im­pos­sí­vel.”

Fonte: O Hoje

Preta Gil e DJ Flash em Goiânia - Royal Black Label

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Data: 01/04/2011
Hora: 22h30
Local: Royal Club - Goiânia

Royal Black Label, com Preta Gil e DJ Flash. Nesta sexta, a partir das 22h30 no Royal Club.

Atrações:
- Preta Gil
- DJ Flash (Black Music)

Ingressos:

Valores não informados
Lista: lista@royalgoiania.com.br

Pontos de Vendas:
- Bilheteria

Informações:

Telefone: Em breve
Classificação: 18 anos
Valores dos ingressos sujeitos a alteração sem aviso prévio.

Alex Gaudino em Goiânia - Royal Deluxe Internacional

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Data: 31/03/2011
Hora: 22h30
Local: Royal Club - Goiânia

Royal Deluxe Internacional, com o Top DJ Alex Gaudino. Nesta quinta, a partir das 22h30 no Royal Club.

Atrações:

- Alex Gaudino

Ingressos:

Valores não informados

Lista: lista@royalgoiania.com.br

Pontos de Vendas:

- Bilheteria

Informações:
Classificação: 18 anos
Valores dos ingressos sujeitos a alteração sem aviso prévio.

Tour no Brasil:
31/03 - Goiânia - GO
01/04 - São Paulo - SP
02/04 - Belo Horizonte - MG

Goiânia - Estádio Serra Dourada

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Ao completar 36 anos, Serra Dourada passa por reforma para receber amistoso entre Brasil e Holanda, em 4 de junho. Intervenções serão feitas nos banheiros, vestiários, tribuna e cabine de imprensa, além da urbanização da área externa.

Inauguração do Estádio Serra Dourada: 9 de março de 1975. “A emoção de ouvir 77 mil pessoas gritando o seu nome... Foi aquela explosão de alegria no Serra Dourada. Um momento grandioso na minha carreira futebolística”. Quem descreve a cena com entusiasmo é o ex-jogador Lincoln, responsável pelo primeiro gol brasileiro no jogo de estreia.

O jogo de inauguração foi entre a Seleção Goiana e a Seleção de Portugal. Todos esperavam que o primeiro gol fosse brasileiro, mas aos quatro minutos de jogo Portugal marcou. Nada capaz de desanimar os jogadores da Seleção Goiana, que aos 26 minutos do 1º tempo, como conta o próprio autor, Lincoln fez o primeiro gol "brasileiro" no Serra Dourada.

Lincoln de Freitas Neves, mais conhecido como o Leão da Serra, foi um artilheiro que passou por diversas equipes brasileiras. O apelido surgiu – como ele mesmo explica mostrando fotos da época em que jogava bola – devido ao cabelo e por jogar no campo do Goiás, a Serrinha. “Eu tinha uma juba e uma compleição física até ajeitada. Gostavam de colocar apelidos de acordo com as características físicas, e como eu tinha aquela juba e era forte, virou leão”, comenta o ex-jogador orgulhoso do apelido.

Lincoln tem 61 anos, é aposentado pela Funasa e já não assiste mais tanto a futebol como antigamente. Mas, ele confirma que continua sendo torcedor do futebol goiano. Naquele 9 de março a Seleção Goiana, formada pelos jogadores de destaque do futebol goiano (Atlético, Goiânia, Goiás e Vila Nova), ganhou o jogo por 2 a 1, quando Tuíra fez o segundo e decisivo gol.

O estádio goiano, que já foi palco de jogos importantes e figuras ilustres, depois de 36 anos vai sediar outro grande jogo: o amistoso entre Brasil e Holanda, que vai acontecer em 4 de junho deste ano. Para hospedar esse importante evento, serão reformados os banheiros públicos e os dos jogadores, os vestiários, a tribuna de honra e as cabines de imprensa.

Segundo o atual administrador do estádio, Itamir Campos, ainda será construído um banheiro para as árbitras. “O gramado também já está sendo preparado e encontra-se em boas condições, além dos dois placares eletrônicos que já estão funcionando perfeitamente”. De acordo com Itamir, em abril e maio as obras serão executadas.

O estádio Serra Dourada pertence a Agência Goiana de Esporte e Lazer – Agel e de acordo com o seu presidente, José Roberto de Athayde Filho, este amistoso vai mostrar um estádio mais moderno. “Hoje estamos cuidando do Serra Dourada, trazendo de volta as condições para que ele seja um dos melhores estádios do Brasil”, diz. A Agel e a Agência Goiana de Transportes e Obras – Agetop atuam em parceria para realizar a reforma, cujo custo é estimado em R$ 1 milhão.

A Agel também fez uma parceria com a Agência Goiana do Sistema de Execuções Penais – AGSEP para o emprego de mão de obra de presos em atividades de manutenção e limpeza do Estádio Serra Dourada. A ideia é empregar presos do regime semiaberto nos serviços de manutenção do gramado, higienização das cadeiras, arquibancadas, banheiros e outros espaços necessários, além da pintura do estádio, que será feita pela empresa de tintas que doará o material.

A Agel ainda, preocupada com o estacionamento e o congestionamento em dias de jogo no estádio, firmou uma parceria com a Prefeitura de Goiânia e Agetop para realizar a pintura dos meios-fios, poda de árvores e duplicação da rua 72, no Jardim Goiás.

Este amistoso faz parte da preparação final da equipe brasileira para a disputa da Copa América, que será realizada em julho, na Argentina. O anúncio oficial do amistoso foi realizado em fevereiro pelo governador Marconi Perillo juntamente com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol – CBF, Ricardo Teixeira, durante reunião em Brasília, no gabinete do senador Cyro Miranda (PSDB).

Nessa reunião o governador fez questão de lembrar que o Estado trabalha com a ideia de que, se houver desistência de alguma das cidades-sede para a Copa do Mundo de 2014 Goiânia estará preparada para sediar os jogos e desde já está trabalhando arduamente para isso.

Um pouco de história
Lamartine Reginaldo da Silva é outro nome importante que deve ser recordado quando fala do estádio Serra Dourada. Mas ele não foi jogador e sim um dos engenheiros responsáveis pela construção do estádio. Hoje ele é chefe do gabinete de Gestão do Centro de Excelência e está supervisionando o trabalho no estádio.

Para ele essa reforma que está sendo feita no atual governo é de qualidade. Ele ainda lembra que no governo anterior de Marconi Perillo foi feita uma ampla reforma no estádio. “No aniversário de 30 anos do Serra Dourada o governador Marconi fez uma intervenção muito importante nas instalações”, relembra.

Lamartine lembra com saudade da época que participou da construção junto a outros três arquitetos. Ele conta que sobrevoaram Goiânia procurando um local para construir o estádio. “Aquela área do Jardim Goiás saltava aos olhos, chamava a atenção”. Depois de negociação com Lourival Louza, proprietário da área na época, foi definido o local para construção. Então começaram os estudos e licitações para empresas que iam empreender a obra. “Tiveram vários profissionais que trabalharam, mas cada um tinha seu dever de casa para fazer, e o somatório deles deu no estádio. Tive o privilégio divino de conduzir o processo”, afirma Lamartine.

Cartão postal de Goiânia e orgulho do povo goiano, o estádio já recebeu diversos elogios de jogadores talentosos que faziam questão de jogar aqui e falavam sobre as excelentes condições do gramado, como o jogador Zico, do Flamengo, em 1982. Com muita história, o Serra Dourada estará pronto mais uma vez para sediar um grande evento no dia 4 de junho.

Fonte: Goiás Agora

Passagem de ônibus deve chegar a R$ 2,50

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Van­dré abreu

A pas­sa­gem do tran­spor­te co­le­ti­vo na re­gi­ão me­tro­po­li­ta­na de Go­i­â­nia de­ve pas­sar pa­ra R$ 2,50 a par­tir do pró­xi­mo mês. A pla­ni­lha com o re­a­jus­te de 11,11% (em re­la­ção ao va­lor atu­al de R$ 2,25) já foi fei­ta pe­los em­pre­sá­rios e o va­lor es­ta­ria abai­xo dos cus­tos ope­ra­ci­o­nais – o va­lor ide­al se­ria R$ 2,68, se­gun­do a mes­ma pla­ni­lha.
As em­pre­sas já te­ri­am até mes­mo a ar­te dos no­vos pan­fle­tos pa­ra se­rem afi­xa­dos nos ôni­bus pron­ta. O au­men­to se­ria me­nor do que os 12,5% con­ce­di­dos em 2009, épo­ca em que as ta­ri­fas fo­ram re­a­jus­ta­das pe­la úl­ti­ma vez – o con­tra­to en­tre as con­ces­sio­ná­rias e a Com­pa­nhia Me­tro­po­li­ta­na de Tran­spor­te Co­le­ti­vo (CMTC) pre­vê re­a­jus­tes anua­is, sem­pre em abril.

O au­men­to não in­clui o va­lor do bi­lhe­te do Ei­xo Anhan­gue­ra, que é con­tro­la­do pe­la Me­tro­bus (em­pre­sa do go­ver­no do Es­ta­do). Po­rém, nos úl­ti­mos anos, to­da vez que as em­pre­sas pri­va­das ma­jo­ra­ram as pas­sa­gens, a Me­tro­bus acom­pa­nhou. A pas­sa­gem ho­je no Ei­xo é sub­si­di­a­da e cus­ta R$ 1,15.
Po­rém, as par­tes en­vol­vi­das ne­gam o va­lor do re­a­jus­te. A Com­pa­nhia Me­tro­po­li­ta­na de Tran­spor­te Co­le­ti­vo (CMTC) diz que ain­da não ini­ciou es­tu­do so­bre o re­a­jus­te da pas­sa­gem de ôni­bus, que é fei­to só pe­lo ór­gão. A Re­de Me­tro­po­li­ta­na de Tran­spor­te Co­le­ti­vo (RMTC), que re­pre­sen­ta as em­pre­sas, diz que só a CMTC re­a­li­za o re­a­jus­te e não par­ti­ci­pa de ne­go­ci­a­ções a es­te res­pei­to. A Câ­ma­ra De­li­be­ra­ti­va de Tran­spor­te Co­le­ti­vo (CDTC), que re­ce­be o es­tu­do da CMTC e de­li­be­ra as mo­di­fi­ca­ções, afir­ma que na­da ain­da foi dis­cu­ti­do.

O contrato ain­da ga­ran­te que o cál­cu­lo da ta­ri­fa se­rá com­pos­to por au­men­to re­al de 15% até 2013. No úl­ti­mo au­men­to, 5% se­ria des­te re­a­jus­te re­al. De acor­do com o con­tra­to, o re­a­jus­te é ba­se­a­do em al­guns ín­di­ces, co­mo a va­ri­a­ção do pre­ço dos com­bus­tí­veis, in­di­ca­do­res in­fla­cio­ná­rios, de­man­da de pas­sa­gei­ros, qui­lo­me­tra­gem, equi­pa­men­tos dos ve­í­cu­los e ou­tros. Tam­bém pe­lo do­cu­men­to, a de­li­be­ra­ção de­ve a­con­te­cer até o úl­ti­mo dia de abril.
Se­gun­do in­for­ma­ções da CMTC, o re­a­jus­te ain­da não foi de­fla­gra­do na com­pa­nhia e o es­tu­do ain­da não foi ini­ci­a­do por­que ou­tras de­man­das es­ta­ri­am sen­do dis­cu­ti­das com mai­or im­por­tân­cia no mo­men­to, co­mo pro­ble­mas re­la­ti­vos às re­for­mas dos ter­mi­nais e a fi­na­li­za­ção do pro­je­to pa­ra re­a­de­qua­ção do ve­í­cu­lo le­ve so­bre tri­lhos (VLT) no ei­xo les­te-oes­te.

SA­LÁ­RI­OS
Ou­tro fa­to que es­ta­ria adi­an­do os es­tu­dos se­ria a dis­cus­são do dis­sí­dio co­le­ti­vo dos tra­ba­lha­do­res do tran­spor­te pú­bli­co. Atu­al­men­te, o Sin­di­ca­to dos Tra­ba­lha­do­res em Tran­spor­tes Ro­do­vi­á­rios de Go­i­ás (Sin­dit­tran­spor­te) é a en­ti­da­de le­ga­li­za­da pa­ra dis­cu­tir com as em­pre­sas o re­a­jus­te dos tra­ba­lha­do­res. No en­tan­to, par­te da ca­te­go­ria cri­ou ou­tro sin­di­ca­to, o Sin­di­co­le­ti­vo (Sin­di­ca­to dos Tra­ba­lha­do­res do Tran­spor­te Co­le­ti­vo da Re­gi­ão Me­tro­po­li­ta­na), que aguar­da o re­ce­bi­men­to da car­ta sin­di­cal, a ser en­vi­a­da pe­lo Mi­nis­té­rio do Tra­ba­lho e Em­pre­go (MTE), de­li­be­ran­do que a en­ti­da­de pos­sa par­ti­ci­par das ne­go­ci­a­ções com as em­pre­sas.

As­sim mes­mo, a dis­pu­ta in­ter­na não é a res­pon­sá­vel, ao me­nos ofi­ci­al­men­te, pe­la de­mo­ra em se dis­cu­tir o re­a­jus­te tra­ba­lhis­ta, que tem da­ta-ba­se mar­ca­da pa­ra 1º de mar­ço, mas foi es­ten­di­da até o dia 9 de abril nes­te ano pa­ra que as ne­go­ci­a­ções con­ti­nu­as­sem. De acor­do com o Sin­dit­tran­spor­te, a pro­pos­ta das em­pre­sas – re­jei­ta­da pe­los tra­ba­lha­do­res no dia 20 – é de au­men­to sa­la­ri­al e de­mais be­ne­fí­ci­os em 6,36%, que se­ria a in­fla­ção do pe­rí­o­do en­tre mar­ço de 2010 e fe­ve­rei­ro des­te ano.
A con­tra­pro­pos­ta emi­ti­da pe­la co­mis­são de ne­go­ci­a­ção se­ria de al­ta sa­la­ri­al no pa­ta­mar da in­fla­ção e mais 6% de ga­nho re­al, ticket de ali­men­ta­ção de R$ 260, gra­ti­fi­ca­ção de R$ 109 e ex­clu­são ou re­ti­fi­ca­ção do ar­ti­go do con­tra­to que tra­ta so­bre a re­cu­pe­ra­ção de da­nos no ve­í­cu­lo. Atu­al­men­te, os mo­to­ris­tas são obri­ga­dos a pa­gar os cus­tos de con­ser­to dos ôni­bus mes­mo sem o ca­so ter si­do tran­si­ta­do em jul­ga­do. A ca­te­go­ria tam­bém não acei­ta dis­cu­tir o fim do anuê­nio, que con­ce­de 3% de al­ta a par­tir de um ano de ca­sa e a ca­da ano, o que se­ria uma es­pé­cie de pla­no de car­rei­ra.

Ain­da de acor­do com as in­for­ma­ções do Sin­dit­tran­spor­te, a ques­tão do re­a­jus­te das pas­sa­gens de ôni­bus em ne­nhum mo­men­to é co­lo­ca­da em de­ba­te nas ple­ná­rias ou ne­go­ci­a­ção com as em­pre­sas. A ques­tão po­de­ria, até mes­mo, atra­pa­lhar o di­ssí­dio, se­gun­do a ca­te­go­ria. Ho­je, às 10 ho­ras, uma no­va ro­da­da de ne­go­ci­a­ção ocor­re na Se­cre­ta­ria Re­gi­o­nal do Tra­ba­lho e no do­min­go (3) ocor­re a as­sem­bleia do sin­di­ca­to, em que a pro­pos­ta se­rá vo­ta­da.

Fonte: Jornal o Hoje

Usuário reclama de ônibus lotado

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O tempo passa, investimentos significativos foram feitos como em renovação da frota, aquisição de tecnologia de ponta, reforma e construção de terminais, mas as reclamações dos usuários do transporte coletivo continuam as mesmas: ônibus superlotados, que demoram a passar nos pontos e, quando passam, frequentemente nem abrem as portas porque não cabe mais ninguém. Usuários do sistema reclamam que as dificuldades são crônicas e que sua raiz não é atacada de forma eficiente. A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) admite a existência de problemas, mas diz que eles são pontuais.

O POPULAR percorreu ontem à tarde linhas de ônibus em diferentes regiões da capital e encontrou usuários revoltados e insatisfeitos. "Isso aqui está cada dia pior. Não é só em horários de pico, não tem hora marcada para os ônibus circularem cheios", reclamou a doméstica Leinice Pereira da Silva, enquanto esperava o ônibus da linha 407, que liga os terminais Cruzeiro e Bandeiras, na Avenida Pasteur, no Parque Anhanguera. "Muitas vezes passam quatro ônibus e os motoristas não param no ponto", relata. "É um verdadeiro inferno, não há espaço para tanta gente dentro do veículo", acrescentou a também doméstica Adriana Kátia Batista Teles, que esperava a mesma linha que Leinice. "Pior é para ir do Terminal Novo Mundo até Goianápolis. As pessoas vão espremidas, é difícil até para respirar", emendou Antônia Gonçalves.

O POPULAR esperou pela chegada do ônibus que levou as três. Eram por volta de 16h30, horário que ainda não é considerado pico pelas operadoras, mas as mulheres tiveram dificuldade para entrar no ônibus lotado.

"Batom"


 A ascensorista Edésia Nunes de Souza conta que tem de sair de casa, no Residencial Itaipu, às 5h30 para conseguir chegar ao trabalho, no Setor Oeste, às 7 horas. "Os ônibus passam muito cheios. É insuportável", resume. Segundo ela, o pior horário é de manhã. "Acontece sempre de o motorista não parar no ponto ou então de não conseguir descer onde preciso, por causa da lotação", diz Edésia. A inconstância de horários é apontada como o principal problema pelo eletricista Vinícius de Abreu.

"Aplicaram o famoso batom no transporte coletivo: pintam alguma coisa, mas não vão à essência do problema. Não há corredores exclusivos para os ônibus. É preciso melhorar tudo, até a educação dos usuários", diz. Vinícius esperava o ônibus da linha 004, que vai para o Terminal Bandeiras, na Praça Tamandaré. "A partir de 17h30, eles já começam a passar direto, sem parar no ponto". Os intervalos longos entre as viagens também são a principal reclamação do estudante Marcos de Andrade, graduando em Química na Universidade Federal de Goiás (UFG).

"A demora é muito grande, principalmente em horários de pico, quando deveria haver maior oferta", observa. Na tarde de ontem, ele esperava o ônibus da linha 003, que leva ao Terminal Maranata. O pior, diz Marcos, é ir para o câmpus 2 da UFG, onde estuda, de manhã. "É impossível pegar ônibus da linha PC-Câmpus entre as 6 e as 8h30, quando todos estão indo para as aulas e para o trabalho", relata. Marcos também chama a atenção para um problema à parte, relatado pelo POPULAR em várias reportagens: os pontos de ônibus.

É grande a quantidade de pontos sem abrigos e também sem identificação. "Há lugares em que as pessoas precisam adivinhar", conta. Além dos problemas comuns aos demais usuários, os primos William Stevenson Brandão Matos, de 22, e Jobson Reis, de 25, têm de enfrentar um extra: a acessibilidade. Jobson é cadeirante e conta que várias vezes já deixou de embarcar ou teve de pedir ajuda de outros usuários por causa de elevador quebrado. "Os motoristas alegam, quando isso acontece, que falta manutenção", revela o jovem. Mas também há casos de motoristas que alegam problemas para não acionarem o mecanismo do elevador. "É difícil entrar com a cadeira e os próprios usuários dificultam tudo", conta William. Segundo ele, o que já era difícil ficou pior depois que um dos três ônibus da linha 169 (Cidade Jardim) foi retirado.

Câmara quer ouvir presidente da CMTC

A Câmara de Goiânia deve apreciar hoje pedido do vereador Elias Vaz (PSol) para que o presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), José Carlos Xavier, o Grafite, vá à Casa responder sobre a situação atual da rede de transportes. Vereadores dizem que tem aumentado a quantidade de reclamações sobre a queda na qualidade do serviço. "A impressão que temos é que a qualidade no serviço tem piorado nos últimos meses. Recebemos, quase que todos os dias, reclamações de passageiros de várias regiões da cidade sobre alterações de horários sem a devida informação e também sobre a redução do número de veículos. Queremos saber se isso está mesmo ocorrendo", argumenta Elias Vaz.

De acordo com o vereador, apesar do sistema ser metropolitano, a Câmara tem atribuição, constitucional, de fiscalizar o transporte coletivo urbano. "O conceito é metropolitano, mas a Casa tem a responsabilidade de fazer a fiscalização", acrescenta Elias Vaz. Com relação à questão das alterações nas planilhas, a própria diretora técnica da CMTC, Áurea Pitaluga, explica que elas podem ocorrer. "Quando são alterações de poucos minutos, para melhorar a frequência, ajustamos mais rápido e, nesse caso, pode não ser informado. Mas quando são alterações de muitos minutos, informamos aos usuários", garante.

A diretora da companhia salientou que o passageiro precisa participar no processo de melhorias na rede de transportes. Os canais para isso são a ouvidoria da CMTC (3524-1824) e do Consórcio Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC - 08006482222). O POPULAR verificou, nas ruas, por exemplo, reclamações de portadores de necessidades especiais com relação a problemas com a acessibilidade dos ônibus. "É preciso que o usuário anote o horário e o número do ônibus e nos informe, até para que possamos saber se o serviço está sendo bem prestado", explica Áurea Pitaluga

Reclamações vêm principalmente de Eixo

Das 270 linhas existentes hoje na rede metropolitana de transportes, 67 delas representam 60% da demanda e também representam a origem dos principais problemas admitidos pela Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC): superlotação nos horários de pico e dificuldades no cumprimento dos horários. Nesse bolo está incluído oEixo Anhanguera (responsável sozinho por cerca de 20% da demanda) e outros eixos. No entanto, a diretoria técnica do órgão explica que os problemas são pontuais e que o sistema está passando por uma avaliação completa, em todas as regiões da Grande Goiânia, com relação à qualidade dos serviços prestados.

Até agora, cerca de 15% da rede já foi monitorada através de um trabalho que foi iniciado em meados de fevereiro. "Colocamos a equipe em uma determinada região, onde as linhas são monitoradas, desde a saída do terminal, circulação pelo bairro até o retorno. Depois disso, temos um diagnóstico com relação a horários e carregamento", justifica a diretora técnica da CMTC, Áurea Pitaluga. Ela salientou que ajustes são feitos assim que o diagnóstico é concluído. "Se for preciso, alteramos o horário do veículo, podendo aumentar o diminuir o intervalo de saída do ônibus", explica.

Por outro lado, independentemente desse trabalho mais amplo, Áurea Pitaluga explica que diariamente a companhia pode fazer alterações, conforme são detectados problemas. Ela prevê que, conforme o diagnóstico for avançando (até agora já passou pela região do Terminal Maranata, em Aparecida de Goiânia), a tendência é que a qualidade do serviço melhore. A previsão da CMTC é concluir todo o levantamento da rede até o mês de setembro. "Precisamos dar mais qualidade operacional", admite.

Fonte: O Popular

Novo Distrito Industrial deve abrigar mais 150 empresas

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Uma área de 60 alqueires, que hoje pertence ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, deve se transformar em mais um Distrito Industrial da cidade. Uma parceria está sendo discutida entre a prefeitura local e o governo do Estado.

O secretário de Indústria de Aparecida, Marcos Bernardo de Campos, diz que pelo menos 150 indústrias já manifestaram interesse em se instalar no município e aguardam apenas a cessão dessas áreas para montarem seu parque industrial.

Atualmente existem na cidade três pólos industriais, e um de reciclagem está sendo montado. O secretário acredita que a instalação dessas empresas na cidade vai representar a geração de mais 20 mil empregos diretos.

Fonte: Goiasnet

Paulo Garcia não cumpre plano diretor

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Três anos depois de ter sido aprovado, projeto não sai do papel e passa da data de revisão

Márcia Abreu

A Constituição brasileira diz que toda cidade com mais de 20 mil habitantes deve obrigatoriamente se nortear, no que diz respeito à política de desenvolvimento urbano, pelo plano diretor: um projeto que serve de instrumento ao poder público e à iniciativa privada na construção de espaços urbanos. Depois de passar anos com o mesmo plano (já fora da realidade da Capital) e sem revisão, o Executivo municipal apresentou à Câmara de Goiânia, em junho de 2007, um novo projeto, aprovado e sancionado em outubro do mesmo ano pelo então prefeito Iris Rezende (PMDB).

No entanto, três anos e cinco meses depois, o plano praticamente não saiu do papel, além de não ter sofrido alterações periódicas, o que, segundo a lei, deve ocorrer a cada dois anos — em dez anos deve ser revisto. Em outras palavras, o prefeito Paulo Garcia (PT) pouco tem feito para colocar em prática as diretrizes fixadas.

O novo Plano Diretor é moderno e arrojado. Foi idealizado como manda a lei, pelo Executivo, por meio da Secretaria Municipal do Planejamento (Seplam), em parceria com o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de Goiás (Crea-GO) e com a participação de especialista em geoprocessamento, consultor jurídico e representantes da população. Sua filosofia é a da cidade compacta. Por isso, estabelece a necessidade de garantia da mobilidade urbana a partir da priorização de modo coletivo de transporte e não individual.

O artigo 26 diz que o transporte coletivo é a modalidade preferencial no município, o que na prática é completamente ao contrário. Em Goiânia, há ônibus velhos nas ruas, demoram a passar, lotados e a passagem é cara, se comparada a outras capitais brasileiras. Logo, o transporte preferido do goianiense é o veículo individual. No artigo 34, há sinalização para que o trânsito garanta a circulação de pedestres, bicicletas e veículos. E de novo não existe cumprimento. As ruas da Capital são órfãs de ciclofaixas, ciclovias e corredores de ônibus. Há faixas apagadas e placas de sinalização viradas. Nas ruas, é comum ver pedestres disputar as calçadas com ciclistas e carros de passeio contender lugar com os ônibus.

O artigo 82 do plano trata do ordenamento urbano em eixos de transporte coletivo, como, por exemplo, os das Avenidas T-7 e T-9. No entanto, os corredores não foram instalados nestas vias. O prefeito até começou o trabalho, proibindo o estacionamento ao longo destas ruas, porém até o momento não avançou no propósito.

A licença de ocupação do solo em lugares inadequados é outro problema. Segundo especialistas, construções deveriam ser proibidas no Setor Bueno, uma vez que o bairro comporta número exagerado de prédios em vias curtas. Outra orientação é a vedação acústica de bares e restaurantes aglomerados na mesma região, como é o caso do Setor Marista. O artigo 96 do plano orienta sobre o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) para que casos como estes não gerem impactos no dia-a-dia da população.

Luciano Mendes Caixeta, arquiteto e urbanista, conselheiro do Crea-GO e ex-vice-presidente do órgão, falou com o Jornal Opção no lugar do presidente do Conselho, Gerson Taguatinga, que estava em viagem. O arquiteto é enfático: “O Plano Diretor de Goiânia foi feito apenas para atender interesse do uso do solo de construtoras. Ele não foi pensado no que tange a infraestrutura urbana.” Ele explica que a concepção do plano é a do adensamento e adensar significa mais trânsito. Portanto, o plano foi projetado como se Goiânia tivesse um trânsito fluido.

“Ocorre o contrário. O plano deveria ter estimulado o avanço na qualidade do transporte coletivo, que já deveria ter sido melhorado sensivelmente, mas não foi. Houve a mudança no Executivo (de Iris para Paulo), mas o prefeito pouco se importou em mudar a realidade. Acabou de entrar e já está pensando na próxima eleição.” Luciano, que participou da elaboração do plano, se diz arrependido. Para ele, o prefeito, que é quem deveria trabalhar para colocar o plano em prática, é o primeiro a desrespeitar, prevalecendo a chamada necessidade política.

“Participei [da construção do projeto] infelizmente. Ninguém faz nada. Não se pode trocar o direito de construir em qualquer lugar. Há casos em que construtoras doam áreas para a prefeitura e pegam outras. Tem muita coisa errada no cumprimento deste plano. É uma situação complicada. Está faltando planejamento urbano em Goiânia.”

Maurício Nardini, promotor de Justiça do Ministério Público de Goiás, ressaltou que há obras em Goiânia que estão sendo construídas em parâmetros diferentes dos cobrados hoje pelo Plano Diretor porque tiveram seus alvarás concedidos antes da vigência do novo projeto. “Alguns empreendimentos obtiveram a licença em 2006 e só em 2009 ou 2010 iniciaram a construção. Mas, de forma geral, o que posso dizer é que a filosofia do nosso plano é a da cidade compacta. Então o adensamento vai continuar, porém não no Bueno e no Jardim Goiás, bairros proibidos.”

Aluizio Antunes Barreira, arquiteto e urbanista, é ex-conselheiro do Crea-GO, especialista em planejamento urbano e regional e professor universitário. Ele também participou da elaboração do Plano Diretor de Goiânia. De acordo com Aluizio, praticamente não há na Capital bairros em que é preservado o direito de descanso do cidadão. Ele comenta a facilidade com que a prefeitura dá licença a estabelecimentos que se tornam polos geradores de tráfego e ruído.

“Em linhas gerais, quando se trabalha uma cidade é preciso atender todas as camadas da sociedade, tanto a econômica quanto a social. Por exemplo, nos Setores Marista e Sul, onde há aglomeração de bares, os moradores precisam descansar, mas são privados disso. Muitas vezes são pessoas que geram empregos e não têm descanso devido o alvará [errado] concedido pela administração pública. As pessoas de alto poder aquisitivo acabam procurando uma ilha de sossego em condomínios longe do centro da cidade. O urbanista, ao projetar um bairro, precisa ter como prioridade a habitação”, pontua Aluizio.

Outro problema apontado pelo urbanista é a construção de edifícios em lotes de 360 metros quadrados. “A prefeitura autoriza lotes de 360 metros quadrados. Com o passar do tempo, uma empresa compra o lote e a prefeitura permite construir um edifício ali. Às vezes ela [construtora] compra mais um lote, porém nem sempre. E assim são feitos vários prédios. Ora, como as ruas podem comportar tantos carros? Um indivíduo abre a janela de casa e se depara com o vizinho de outro prédio, às vezes até em trajes sumários. Isso acontece muito no Setor Bueno. Então, como que faz? Prédios precisam ter ventilação. Um lote de 360 m² tem rua compatível àquele espaço. Naturalmente, haverá problema de estacionamento. Nos Estados Unidos, os prédios são todos isolados.” Segundo o professor, os Setores Marista, Sul, Coimbra e Vila Nova não podem ter edificação vertical.

O arquiteto conta que o plano orienta que se tenha loteamento acessível às pessoas de baixa renda, mas que não é cumprido. “Assim sendo, a alternativa das famílias pobres é buscar habitações longe do centro da cidade, próximo a Trindade e Senador Canedo. E aí surge outro problema: o aumento do veículo individual nas ruas. O cidadão trabalha em Goiânia e mora perto de Trindade. Se o transporte público é ruim, ele compra um carro ou uma moto. O resultado é esse trânsito complicado que a gente enfrenta todos os dias.”

Érika Cristine Kneib é arquiteta e urbanista, doutora em transporte e professora da Universidade Federal de Goiás (UFG). Para ela, poucas foram as medidas tomadas pelo governo municipal para melhorar o transporte coletivo desde a aprovação do plano diretor em 2007. “Essa priorização requer investimentos no sistema, o que infelizmente quase não acorreu ao longo desse tempo. Pouco se vê tratamento adequado ao transporte não motorizado, como infraestrutura, sinalização e fiscalização. Em suma, o Plano Diretor tem boas intenções e recomendações para a mobilidade. Porém, não existe a implementação de medidas que corroborem tais orientações.”

Sobre obras de impacto na cidade, Érika Kneib diz que é preciso avaliações cuidadosas. “No processo de elaboração do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança, por exemplo, é fundamental a apresentação dos impactos positivos e negativos e a discussão com a sociedade.”

Embargadas

Goiânia possui 4.330 obras embargadas por diferentes motivos. Algumas não têm projeto, outras foram construídas em áreas públicas, há casos de obras com tapumes irregulares e que não obedeceram às regras do Plano Diretor. A informação é da Secretaria Municipal de Planejamento (Seplam). Empreendimentos próximos às nascentes ou olhos d’água, talvegue, curso d’água e unidades de conservação também devem ser fiscalizados. “Constantemente (a cada uma vez ao mês), a Seplam sai às ruas para fiscalizar obras. Além de conceder o uso do solo, acompanhamos o trabalho das construtoras durante toda a edificação do empreendimento e depois que ele é concluído fazemos outra análise para então conceder o parecer de habitat”, diz Roberto Elias Fernandes, engenheiro e secretário municipal do Planejamento. Não quis conceder a relação das obras embargadas porque, segundo ele, isto exporia as construtoras, o que não é ético.

Falta fiscalização

Outro problema que atrapalha o cumprimento do plano diretor é a falta de fiscalização. O próprio presidente da AMMA, Clarismino Júnior, admitiu que grande parte dos trabalhos da Agência é feita por meio de denúncias. Já a Secretaria de Planejamento conta que fiscaliza obras uma vez por mês. De acordo com o arquiteto e urbanista Aluizio Antunes Barreira, a legislação prevê que todo estabelecimento, residencial ou comercial, deve ter garagem. “Porém, nem todos têm. O que vira a cidade? Engarrafamento e problemas.”

Ele também cita a falta de fiscalização no trânsito. “Não têm agentes nas ruas nos finais de semana. A cidade fica órfã. Seria interessante a figura de um guarda nas ruas às 23 horas noite, às seis da manhã. Goiânia precisa de política de infra-estrutura, necessita de articulação para minimizar esses problemas.” Outro erro é quanto ao código de trânsito que diz que em via de trânsito rápido não pode haver veículo de duas rodas. Na Marginal Botafogo, estes veículos andam sem ser incomodados.”

O vereador Maurício Beraldo (PSDB) também critica a falta de fiscalização. Para ele, o Executivo só fiscaliza quando há interesse maior. “Quando se trata de um pobre na periferia que vai para um córrego, busca uma área verde, busca um lugar para morar ou monta um camelô tem uma fiscalização pesada. A lei é dura. Ela espicha, engole. Mas para as grandes questões que perturbam Goiânia não tem fiscalização porque tem interesse. Enfim, fiscalização só tem onde o poder público interessa para o bolso, questão da indústria de multa em toda esquina e fiscalizar quando se trata do pobre. Então esse é o grande problema de Goiânia. Não aplicar o plano diretor e falta de fiscalização, de fiscalizar as leis existentes.”(M.A.)

Obras irregulares são alvos de vistoria

Presidentes das Comissões de Habitação e Urbanismo e Meio Ambiente, Agenor Mariano e Mizair Lemes, respectivamente, solicitaram à Secretaria Municipal de Planejamento (Seplam) na última semana a suspensão temporária do alvará que permitiu a construção de uma obra localizado no Goiânia 2, entre o Ribeirão João Leite e Rio Meio Ponte. De acordo com o delegado Luziânio Carvalho, da Delegacia Estadual do Meio Ambiente (Dema), o pedido foi solicitado por professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) e levado por ele às autoridades competentes — Legislativo municipal e Amma.

Segundo o arquiteto e urbanista Aluizio Barreira, parte do loteamento ocupou o Rio Meia Ponte. “Quando a obra foi autorizada, há anos, a Amma não verificou a área. Agora que está sendo verificada. É uma situação complicada. Como que permite isso? A natureza já mostrou que ocupação indevida do solo resulta em enchentes, inundações de casas. E nesses casos a população é quem mais sofre.”

A construção de um hotel em frente ao Shopping Buena Vista, no Setor Bueno, também está embargada. A ação foi proposta por moradores vizinhos que se sentiram prejudicados com o empreendimento. “Inicialmente, foi aprovado um tipo de empreendimento e depois mudou. No início, não era para ser um hotel. É igual ao próprio shopping [Buena Vista], que tinha como projeto inicial a construção de uma galeria. A mudança acabou por expulsar moradores de lá que, não tendo como sair de suas casas, com as garagens ocupadas, tiveram de migrar para outros bairros Resumindo, quem morava lá fez um investimento e depois acabou sendo prejudicado”, conta o arquiteto Aluizio. A promotora Gerusa Girardelli do Ministério Público estadual é quem cuida do caso. Ela foi procurada durante a semana. A assessoria chegou a marcar a entrevista para a sexta-feira, 25, mas na ocasião não foi localizada. (M.A.)

Amma trabalha só com denúncias

Presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), Clarismino Pereira Júnior afirma que não há obras em Goiânia em desobediência ao plano diretor no que diz respeito à questão ambiental. O que tem, segundo ele, são casos singulares, como o do Goiânia 2, bastante divulgado na imprensa durante a semana. “Esta não é uma Área de Preservação Permanente (APP). Solicitamos uma inspeção a pedido da Delegacia Estadual do Meio Ambiente (Dema) e do Legislativo.”

Sobre a construção do shopping iniciada em frente ao antigo Carrefour, na região noroeste de Goiânia, que estaria irregular, o presidente diz que fará vistoria. “Esta obra foi licenciada. No entanto, quando se licencia não quer dizer que a construtora pode fazer qualquer coisa, tem que cumprir as regras do Plano. Em breve, faremos uma vistoria para saber se a empresa responsável está tomando as precauções necessárias. Lamentavelmente a fiscalização é reativa, acontece por meio de denúncias e não o contrário. Mas estamos tentando manter a qualidade de vida dessa cidade que é privilegiada por tanta arborização.” Sobre o trânsito ruim, Clarismino admite que quanto mais lento ele for, mais há emissão de monóxido de carbono. “O trânsito quanto mais fluido, melhor. Mas também Goiânia tem a questão cultural, de cada um ter seu veículo. É claro que se o transporte coletivo for melhor é um incentivo a diminuir isso.” (M.A.)

Vereadores apontam cumplicidade do Poder Executivo

Vereadores de Goiânia ouvidos pelo Jornal Opção dizem que há cumplicidade do poder Executivo com os setores interessados no não cumprimento do plano diretor da Capital. Anselmo Pereira (PSDB) apontou várias falhas. A primeira, segundo ele, é a atualização do projeto que ainda não aconteceu.

“Um dos artigos determina vistoria de dois em dois anos, que seja discutida também com a sociedade, para não acontecer o que aconteceu com antigo que caducou e trouxe sérias sequelas, como o adensamento no setor Bela Vista. A lei também recomendou que fosse feito atualização dos Códigos de Posturas e Tributário, o Código Ambiental ainda não confeccionado; não apresentaram Plano Diretor de Arborização de Goiânia. Então isto também é falha. Na verdade, há uma cumplicidade geral do Poder Executivo.”

O tucano também abordou o trânsito. “Foi determinado que se criassem ciclovias, principalmente ao lado dos corredores preferenciais. Mas se a prefeitura não criou os corredores, como vai criar as ciclovias? Não criar os corredores é não querer o transporte de qualidade. Esses são alguns pecados do poder público para com o Plano Diretor.” Anselmo sugere à prefeitura a criação de um instituto para pensar Goiânia. “Nós aprovamos isso (instituto) no Plano Diretor, não foi sancionado.”

O vereador Elias Vaz (PSol) diz que falta implementar legislações complementares no plano, com a adequação da legislação tributária e ambiental; a criação da comissão igualitária composta por três membros do Executivo e três do Legislativo para propor a atualização dos Códigos Municipais; a implementação de mecanismos institucionais de incentivo fiscal para a consolidação da promoção do desenvolvimento econômico e um planejamento estratégico da atual política tributária municipal, pautado na integração com as demais políticas de desenvolvimento local.

“O Conselho Municipal de Política Urbana (Compur) não tem elaborado semestralmente um relatório sobre a aplicação do Plano Diretor em Goiânia. Isso é previsto e deveria ser acompanhado por toda a população. Também não foram regulamentadas pelo Executivo as leis de Operação Urbana Consorciada e Carta de Risco e Planejamento do Meio Físico do Município.”

Virmondes Cruvinel, sem partido, apontou o trânsito como um grande gargalo. De acordo com ele, o transporte coletivo é ruim muito em função das vias que não têm faixas especiais para os motoristas de ônibus que disputam as avenidas com os veículos individuais. No que diz respeito às obras, Virmondes diz que a fiscalização tem de ser observada e que a lei deve ser cumprida por todos.

“A gente sabe de casos de pessoas que conseguem uma brecha para licença ambiental. Outra coisa é o estudo de impacto ambiental e da vizinhança, às vezes eles também passam por influência devido ao poder econômico. Não pode. Tem de ser radical nesses casos.”

Segundo o vereador, a preocupação maior é cobrar que tenha fiscalização. “O Executivo acabou com a Secretaria de Fiscalização e estas questões ficam todas ligadas à Seplam e a uma diretoria específica. Na última conversa que tivemos com o prefeito, todos os vereadores participaram, nós cobramos fiscalização destas questões. Roberto Elias também tem demonstrado este interesse.” Por causa dos problemas com barulho e estacionamento que têm os moradores do Setor Marista, Virmondes propõe um espaço de lazer na área dos bares e restaurantes. “Acho que ali poderia ser transformado numa grande rua de lazer, para isolar o trânsito, dá possibilidade de trafegar mais pedestre, evitar engarrafamento, porque o que mais incomoda são o barulho e o fluxo de veículos. A possibilidade de a pessoa fazer ali um espaço de lazer, de poder estacionar e ficar li sem atrapalhar as garagens seria ótimo. Exige estudo técnico, mas é uma sugestão que tem de ser estudada.”

O vereador Maurício Beraldo diz que o essencial do Plano Diretor de Goiânia foi a concepção de cidade compacta. Só que para isto, diz ele, basearam-se em grandes eixos, prioritários e exclusivos. Nem um eixo foi implementado até agora e o uso do solo está sendo dado dessa forma. “Quem quer construir espigões em Goiânia, os famosos arranha-céu está recebendo a licença.”

Ele afirma que não há solução para o veículo individual em Goiânia. Esse é o grande gargalo. O prefeito tem medo de enfrentar a Acieg (Associação Comercial Industrial e de Serviços do Estado de Goiás) e não instala os eixos. Não instalando os eixos é o caos total. Eu não dou cinco anos e Goiânia vai estar parada. Vai paralisar total porque ônibus com 40 passageiros no meio de 300 veículos particulares não anda.”

Assim como os outros, Beraldo falou da falta de ciclovia. “O prefeito não obedece a Lei 169 do Plano Diretor, aprovada, que criou o sistema cicloviário, não é só uma ciclovia, é uma lei completa, que fala em ciclofaixa, ciclovia, faixa compartilhada. Não é instalado. Fica aí fazendo ciclovia para filhinho de papai na Avenida 136, próximo aonde já tem pista de caminhada do Parque Areião, coloca cones em regiões para pessoas fazerem gracinha, mas não faz o que tem de ser feito. Então o nosso plano na essência não está sendo cumprido, foi só para inglês ver. Pagaram milhões de reais de assessoria para fazer um Plano Diretor que seria a salvação de Goiânia. Seria uma cidade compacta, onde o cidadão desce lá do 15º andar e entra em um ônibus de qualidade, climatizado, que tem um fotossensor que passa direto no sinaleiro para não parar, seria rápido, tudo maravilha teoricamente; mas na prática zero vírgula zero.” (M.A.)

Fonte: Jornal Opção

Dengue poupa 48 municípios goianos

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Vin­te e dois por cen­to dos mu­ni­cí­pios de Go­i­ás não no­ti­fi­ca­ram ca­sos de den­gue es­se ano. A do­en­ça não se ma­ni­fes­tou, até o úl­ti­mo bo­le­tim – di­vul­ga­do na quin­ta-fei­ra (24) pe­la Se­cre­ta­ria Es­ta­du­al de Sa­ú­de (SES - GO) –, em 48 ci­da­des, sen­do que ou­tras oi­to não in­for­ma­ram os da­dos. Em com­pa­ra­ção com a mes­ma se­ma­na (dé­ci­ma pri­mei­ra do ano) de 2010 – que te­ve a mai­or epi­de­mia da do­en­ça no Es­ta­do – , hou­ve que­da de 81,1% nas no­ti­fi­ca­ções e cres­ceu em 7% o nú­me­ro de mu­ni­cí­pios que não apre­sen­ta­ram ca­sos. Os úl­ti­mos da­dos re­ve­lam que a do­en­ça foi re­gis­tra­da em 190 mu­ni­cí­pios.

Se­gun­do o bo­le­tim, so­men­te 23 ci­da­des têm clas­si­fi­ca­ção de al­to ris­co. Sen­do que a mai­o­ria dos mu­ni­cí­pios, 55,8%, é clas­si­fi­ca­da co­mo de bai­xo ris­co. Go­i­â­nia pos­sui al­to ris­co, mas, mes­mo com a mai­or den­si­da­de po­pu­la­cio­nal do Es­ta­do, a ci­da­de apa­re­ce na 12ª co­lo­ca­ção dos mu­ni­cí­pios com mai­or in­ci­dên­cia de den­gue – nú­me­ro de ca­sos pe­la po­pu­la­ção. O pri­mei­ro lu­gar é da ci­da­de Pa­les­ti­na de Go­i­ás, que a ca­da 100 ha­bi­tan­tes já re­gis­trou 1,6 ca­sos.

“Es­ses 56 mu­ni­cí­pios que ain­da não no­ti­fi­ca­ram são clas­si­fi­ca­dos co­mo si­len­cio­sos, po­de ser que te­nham no­ti­fi­ca­do, mas não in­for­ma­ram”, ex­pli­ca a ge­ren­te de Vi­gi­lân­cia Epi­de­mio­ló­gi­ca da SES, Mag­na Ma­ria de Car­va­lho. Se­gun­do ela, to­dos os ca­sos sus­pei­tos de­ve­ri­am ser in­for­ma­dos, mas não é o que ocor­re. “Po­de ser que eles re­al­men­te não te­nham ca­sos. Mas, o nú­me­ro re­al de no­ti­fi­ca­ções su­pe­ra as in­for­ma­das.” So­men­te nes­se iní­cio de ano já fo­ram 12 mil ca­sos no Es­ta­do.
Pa­ra Mag­na, os mu­ni­cí­pios que têm pou­ca in­ci­dên­cia aca­bam fi­can­do em si­tu­a­ção con­for­tá­vel. “Se não es­tá no­ti­fi­can­do po­de ser que es­tá dei­xan­do de agir tam­bém e is­so é pe­ri­go­so”, aler­ta. É nos mu­ni­cí­pios com mai­or den­si­da­de po­pu­la­cio­nal que a den­gue se con­cen­tra com os mai­o­res nú­me­ros ab­so­lu­tos, 66,72% dos ca­sos re­gis­tra­dos con­cen­tram-se em qua­tro ci­da­des, Go­i­â­nia (45,32%), Apa­re­ci­da de Go­i­â­nia (13,17%), Aná­po­lis (5,44%) e Lu­zi­â­nia (2,79%).

TRANS­MIS­SÃO
Ape­sar dos nú­me­ros da do­en­ça te­rem di­mi­nu­í­do em re­la­ção a 2010, é no fi­nal do ano que se con­cen­tra o mai­or nú­me­ro dos ca­sos e a mai­o­ria do Es­ta­do fi­ca clas­si­fi­ca­da co­mo de al­to ris­co da do­en­ça, co­mo in­for­mou Mag­na. Es­se ano, o nú­me­ro de óbi­tos pe­la do­en­ça te­ve di­mi­nu­i­ção de 97,5%: uma mor­te já foi con­fir­ma­da, con­tra 40 no mes­mo pe­rí­o­do do ano pas­sa­do. O nú­me­ro de óbi­tos em 2010 se con­cen­trou en­tre a po­pu­la­ção com mais de 60 anos. Já de 2007 a 2011, o mai­or nú­me­ro de ca­sos no­ti­fi­ca­dos te­ve mai­o­ria na par­ce­la da po­pu­la­ção que tem en­tre 20 e 39 anos, com mais de 45 mil ca­sos.

Ape­sar da gran­de in­ci­dên­cia no Es­ta­do, há dois anos, qua­tro ci­da­des do in­te­ri­or nem ti­nham a pre­sen­ça do ve­tor da den­gue, o mos­qui­to Ae­des aegypti, de acor­do com a SES. No ano pas­sa­do, ape­nas uma, a ci­da­de Co­li­nas do Sul, re­gi­ão nor­te de Go­i­ás, ain­da não re­gis­tra­va a pre­sen­ça do mos­qui­to. “Es­se ano, já foi en­con­tra­do nos 246 mu­ni­cí­pios.” Ta­ma­nho do mu­ni­cí­pio, que tem po­pu­la­ção es­ti­ma­da em 3.523 ha­bi­tan­tes, e a lo­ca­li­za­ção con­tri­bu­í­ram pa­ra que o mos­qui­to de­mo­ras­se a che­gar até lá, co­mo ex­pli­cou Mag­na.
“Nas re­gi­ões Nor­te e Nor­des­te é mais di­fí­cil de che­gar o ve­tor, mas com a mo­vi­men­ta­ção in­ten­sa das pes­so­as a ten­dên­cia e es­tar em to­dos os mu­ni­cí­pios. Che­ga em car­ros, ôni­bus.” A ge­ren­te de Vi­gi­lân­cia Epi­de­mio­ló­gi­ca tam­bém aler­ta que com a che­ga­da do ve­tor é ques­tão de tem­po até a pri­mei­ra no­ti­fi­ca­ção de den­gue no mu­ni­cí­pio, que até o úl­ti­mo bo­le­tim não re­gis­trou ne­nhum ca­so da do­en­ça. (Ka­the­ri­ne Ale­xan­dria, es­ta­gi­á­ria da UFG)

Fonte: Jornal o Hoje

Em Anápolis, um retrato do boom industrial da região

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Sede de um porto seco em pleno cerrado, quilômetro zero de duas ferrovias, cortada por três BRs, e com alcance sobre 145 milhões dos 190 milhões de habitantes do País num raio de mil quilômetros, a cidade de Anápolis, em Goiás, vive o boom industrial do início do século. Sobram vagas em quase todas as 125 empresas do seu polo industrial e elas se ressentem da pouca mão de obra especializada.

Anápolis é o exemplo do que está ocorrendo no Centro-Oeste, em que o agronegócio se consolidou e o processo de industrialização começa a crescer em ritmo muito acelerado. No ano passado, o crescimento industrial de Goiás foi de 17,1%, atrás apenas do Espírito Santo, com 22,3%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ante 7,5% do Brasil, índice considerado excepcional. As taxas de Anápolis não foram medidas com precisão, mas as autoridades do município calculam que passou dos 25%. E que, nesse ritmo, até 2020 Goiás continuará crescendo a taxas chinesas.

A crise econômica que abalou o mundo todo entre 2008 e 2009 - o Brasil também, embora com menos intensidade - parece não ter sido sentida nesse município localizado bem no centro do Brasil, a 50 quilômetros ao norte de Goiânia e a 150 quilômetros ao sul de Brasília. Enquanto a crise apertava e todo mundo colocava o pé no freio, a Caoa Hyundai, cuja montadora fica em Anápolis, pisava no acelerador. Iniciou uma campanha de publicidade ultra-agressiva de seus veículos, que dura até hoje.

Enquanto exportadores reclamavam, a Caoa Hyundai aproveitava o dólar barato para fazer seus negócios - o que faz até hoje. Ela quer se tornar a quarta maior empresa de veículos no País até o fim do ano, ultrapassando a Ford. Hoje ocupa a sexta posição, atrás da Honda.

Com isso, o porto seco do Centro-Oeste, por onde chegam os veículos não nacionalizados da Hyundai - os montados no Brasil são o utilitário Tucson, o minicaminhão HR e o caminhão HD78 -, teve um crescimento que pode ser rotulado como estrondoso. Passou da movimentação de mercadorias de US$ 34,8 milhões em 2000 - quando foi inaugurado - para US$ 2,98 bilhões em 2010. Um crescimento de 8.463,21%.

Giro rápido. Mas não foi só a Hyundai que utilizou o porto do Centro-Oeste. Toda a linha de pequenas retroescavadeiras da Toyota chegam por lá, bem como os princípios ativos do Laboratório Roche. O diretor-superintendente do porto, Edson Tavares, também tem uma política agressiva de atuação. 'Enquanto outros portos gostam de deixar a mercadoria dormir, eu trabalho para fazê-la girar o mais rápido possível. Assim que a Receita, o Ministério da Agricultura e a Anvisa desembaraçam um produto, quero que ele siga para o destino o mais rápido possível. Fármacos não dormem por aqui', disse o chefe do porto seco, hoje o maior do interior do País.

Ele lembrou que em 1999, quando a Receita Federal fez a licitação do porto seco, tentar tocá-lo parecia coisa de aventureiro. Tanto é que a empresa dele, constituída por sócios goianos, foi a única a participar do leilão. 'A gente chegou a pensar que ia quebrar a cara', disse Edson Tavares.

A carga desembaraçada pelo porto seco, a exemplo dos veículos da Hyundai e da Subaru e dos produtos da Roche, chega nos portos e aeroportos e é embarcada com guias especiais até chegar ao destino, em Anápolis.

Lá, ela é legalizada nos postos da Receita e dos outros órgãos envolvidos no trabalho de desembaraçar as mercadorias importadas. 'A vantagem de usar o porto seco é que o custo cai pela metade', afirma Tavares.

Mais à frente, quando a Ferrovia Norte-Sul estiver com o ramal de Anápolis funcionando, ele pretende parar de levar suas mercadorias para os portos de Santos e Vitória. Vai utilizar os de Itaqui, em São Luís, Pecém, em Fortaleza, e Suape, em Recife. 'Por que vou levar uma mercadoria para o Sul, para um porto que cobra caro nesse negócio chamado de custo Brasil, e depois ter de fazer o caminho de volta para o Norte, para chegar à Europa e à Ásia?', provoca ele.

O governo de Goiás está construindo também um aeroporto ao lado do distrito agroindustrial, com uma pista principal de 4,5 mil metros, suficiente para receber gigantes cargueiros e até os A-380, o maior avião de passageiros do mundo.

Expansão

17,1%

foi o crescimento do Estado de Goiás em 2010, o 2º maior do País

US$ 34,8 milhões

era o movimento do porto seco de Anápolis em 2000

US$ 2,98 bilhões

foi o movimento no ano passado

Fonte: Estadão MSN

Paula Fernandes em Goiânia - Atlanta Music Hall

23:12 57 Comments A+ a-



Data: 07/05/2011
Local: Atlanta Music Hall
Telefone: 62 - 3257 7000

Show com:
- Paula Fernandes

Ingressos:

Extra Vip : 6° Lote
Ingresso individual: R$ 100,00
*Open Bar: Cerveja, refrigerante, água, vodka com suco e whisky

Mesas
Mesas para quatro pessoas: R$ 600,00 á R$ 1000,00
*Open Bar: Cerveja, refrigerante, água e vodka com suco

Camarote Empresarial: 2° Lote
Individual: R$ 250,00 (de acordo com a capacidade de cada camarote)
*Open Bar: Cerveja, refrigerante, água, vodka com suco, caldos, frios e whisky

Camarote FrontStage: 6° Lote
Individual - R$ 200,00
* incluso whisky, cerveja, refrigerante, água, vodka c/ suco, caldos e frios.

Pontos de Vendas:

- Atlanta Music Hall
- Flamboyant (Stand 2º piso).
- Buriti Shopping (Stand 2º Piso).
- Bouganville (Stand 3º Piso).
- Rival Calçados.
- Tkts Express (62 8406.4949).

Asfalto com vida útil vencida

12:34 1 Comments A+ a-



As­fal­to com vi­da útil ven­ci­da e o pe­rí­o­do de chu­va pre­o­cu­pam mo­to­ris­tas com a mul­ti­pli­ca­ção de bu­ra­cos nas ro­do­vi­as e ru­as de Go­i­â­nia. Pa­ra dar con­ta, au­men­tam os gas­tos com as ope­ra­ções ta­pa-bu­ra­co. So­men­te es­te ano, a Agên­cia Mu­ni­ci­pal de Obras (Amob) con­su­miu mais de 7 mil to­ne­la­das de mas­sa as­fál­ti­ca pa­ra con­ser­tar as fis­su­ras, en­quan­to nas ro­do­vi­as cer­ca de 50 to­ne­la­das fo­ram uti­li­za­das.

Amob usa por dia pelo me­nos 288 to­ne­la­das de con­cre­to be­tu­mi­no­so, o que cor­res­pon­de a 16 ca­mi­nhões. No ano pas­sa­do, fo­ram uti­li­za­dos mais de R$ 5 mi­lhões pa­ra o ser­vi­ço, que aten­deu 270 mil me­tros qua­dra­dos das vi­as na ca­pi­tal. Na épo­ca das chu­vas, o ser­vi­ço é re­for­ça­do com mais de 100 tra­ba­lha­do­res e o do­bro de ma­te­ri­al – na se­ca são uti­li­za­das 144 to­ne­la­das, car­re­ga­das em 12 ca­mi­nhões – pa­ra dar con­ta da de­man­da.

“É um ser­vi­ço emer­gen­ci­al, fei­to pa­ra cor­ri­gir, e por is­so é fei­to prin­ci­pal­men­te em di­as de chu­va”, ex­pli­ca o di­re­tor de ope­ra­ções da Amob, Wag­ner An­tô­nio. De acor­do com in­for­ma­ções da agência, em Go­i­â­nia, a mes­ma fa­lha no as­fal­to che­ga a ser vi­si­ta­da mais de três ve­zes. So­bre is­so, o di­re­tor ex­pli­cou que es­sa re­cor­rên­cia ocor­re por causa da pres­sa em re­a­li­zar os ser­vi­ços. “Aca­ba não dan­do tem­po de com­pac­tar cor­re­ta­men­te.”

Pa­ra pren­sar o asfalto, a Pre­fei­tu­ra, em ca­sos emer­gen­ci­ais, pas­sa com o pneu do ca­mi­nhão no lo­cal. “Ago­ra a Amob já es­tá uti­li­zan­do ro­los com­pac­ta­do­res e pla­cas vi­bra­tó­ri­as”, con­ta Wag­ner so­bre as no­vas aqui­si­ções – fei­tas em no­vem­bro de 2010 –, que de­vem di­mi­nu­ir es­se pro­ble­ma, pa­ra o ser­vi­ço re­a­li­za­do na ca­pi­tal. Se­gun­do a dou­to­ra em Ge­o­tec­nia e pro­fes­so­ra na Es­co­la de En­ge­nha­ria Ci­vil da UFG, Lí­li­an Ri­bei­ro de Re­zen­de, pa­ra o ta­pa-bu­ra­co a exe­cu­ção do ser­vi­ço é um dos fa­to­res mais im­por­tan­tes pa­ra a du­ra­bi­li­da­de.

Ta­pa-bu­ra­co
De acor­do com Lí­li­an, de­pois da es­co­lha do ma­te­ri­al, que, en­tre ou­tros fa­to­res, de­pen­de do trá­fi­co – no ca­so de Go­i­â­nia é uti­li­za­do o Con­cre­to Be­tu­mi­no­so Usi­na­do a Quen­te (CBUQ) –, ele de­ve pas­sar por um es­tu­do e uma do­sa­gem cor­re­ta. “De­pois do bu­ra­co aber­to, se ain­da não cho­veu, de­ve re­fa­zer aque­la área pa­ra o re­men­do, abrir uma ja­ne­la e re­ti­rar o so­lo”, ex­pli­ca co­mo se­ria o ide­al pa­ra o ser­vi­ço. “O que adi­an­ta ta­par a par­te de bai­xo, se ela es­tá mo­lha­da e não pres­ta?”
Se­gun­do a pro­fes­so­ra, o fa­to de mui­tas ve­zes re­a­pa­re­ce­rem os bu­ra­cos no mes­mo lo­cal tam­bém tem co­mo ra­zão o de­pó­si­to do ma­te­ri­al an­tes de lim­par. “De­ve re­ti­rar o ma­te­ri­al sol­to, por­que pre­ju­di­ca e a mas­sa não fi­ca co­la­da cor­re­ta­men­te. Se fi­zer to­do es­se pro­ces­so, os bu­ra­cos não apa­re­ce­ri­am no mes­mo lu­gar.”

Ela apon­ta ain­da en­tre os fa­to­res que in­ter­fe­rem pa­ra o sur­gi­men­to des­ses pro­ble­mas a va­ri­a­ção de tem­pe­ra­tu­ra, o trá­fe­go na via, as chu­vas e a vi­da útil do as­fal­to, que é de 20 anos. De acor­do com o di­re­tor de ope­ra­ções da Amob, a vi­da útil do as­fal­to em vi­as de se­to­res cen­tra­is de Go­i­â­nia es­tá ven­ci­da e al­guns che­gam a ter mais de 40 anos. “Res­se­ca, fi­ca po­ro­so e por is­so vai sol­tan­do com mais fa­ci­li­da­de.” En­tre os se­to­res mais com­pro­me­ti­dos es­tão Ci­da­de Jar­dim, Cen­tro e Se­tor Oes­te. “Não exis­te uma cul­tu­ra da ma­nu­ten­ção pre­ven­ti­va. Is­so de­ve­ria ser fei­to no lu­gar das ações cor­re­ti­vas”, opi­na Lí­li­an. Co­mo é fei­to nos Es­ta­dos Uni­dos, ela acre­di­ta que no Bra­sil tam­bém se­ria mais vi­á­vel tra­tar os pri­mei­ros pro­ble­mas nas vi­as, que apa­re­cem com as trin­cas, an­tes de dei­xar sur­gir os bu­ra­cos. “Mas os re­cur­sos pa­ra es­se ser­vi­ço ain­da são bai­xos.”
Pa­ra re­no­var o as­fal­to em vá­rios bair­ros, a Pre­fei­tu­ra irá re­ca­pe­ar 100 qui­lô­me­tros de vi­as. O ser­vi­ço es­tá pre­vis­to pa­ra co­me­çar em abril, de­pois que pas­sar o pe­rí­o­do chu­vo­so. “Em al­guns lo­ca­is se­rá re­ti­ra­do e fei­to ou­tro, em ou­tros fa­re­mos uma ca­pa por ci­ma do que já exis­te”, ex­pli­ca Wag­ner An­tô­nio.

Pre­ju­í­zos
“Pas­so sem­pre em mui­tos bu­ra­cos em Go­i­â­nia, a sus­pen­são do car­ro vai em­bo­ra”, re­cla­ma o co­mer­cian­te Anil­ton Pe­rei­ra Fei­to­sa, de 30 anos. Se­gun­do ele, a ma­nu­ten­ção do car­ro é fei­ta em mé­dia a ca­da qua­tro mes­es e os gas­tos são mai­o­res por causa dos bu­ra­cos. “O mai­or pre­ju­í­zo que ti­ve, nos úl­ti­mos di­as, foi quan­do caí em um bu­ra­co na Pra­ça do Ja­ca­ré – Se­tor Cri­meia Oes­te – até a ba­lan­ça en­tor­tou”, con­ta.

Na opi­ni­ão do co­mer­cian­te, os tra­ba­lhos de ta­pa-bu­ra­co, no se­tor em que tra­ba­lha, não têm re­sol­vi­do to­do o pro­ble­ma. “O as­fal­to fi­ca to­do on­du­la­do e is­so com­pro­me­te mui­to”, con­ta. Pa­ra ar­ru­mar os es­tra­gos – cau­sa­dos prin­ci­pal­men­te pe­la má qua­li­da­de das vi­as, co­mo ele ava­liou – já che­gou a de­sem­bol­sar 500 reais pa­ra um úni­co con­ser­to.

No cen­tro au­to­mo­ti­vo que Anil­ton faz a ma­nu­ten­ção do car­ro, o pro­pri­e­tá­rio, Ro­dri­go Abra­ão, é en­fá­ti­co: “To­do dia re­ce­bo cli­en­tes que re­cla­mam dos bu­ra­cos”. Ele ain­da in­for­mou à re­por­ta­gem que os cus­tos pa­ra os mo­to­ris­tas va­ri­am de 60 reais a 500 reais, de­pen­den­do de que pe­ça so­fra o da­no. “Ape­sar dis­so, ape­nas 40% da ma­nu­ten­ção fei­ta aqui é por cau­sa des­se ti­po de pro­ble­ma.”

Ro­do­vi­as
Nas GOs, o ex­ces­so de chu­va tam­bém tem in­flu­en­cia­do o apa­re­ci­men­to de bu­ra­cos. Dos 10 mil qui­lô­me­tros de ro­do­vi­as, 50% têm mais de 20 anos de uso, co­mo in­for­mou a Agên­cia Go­i­a­na de Tran­spor­tes e Obras (Age­top). De acor­do com o ór­gão, es­sas vi­as fo­ram pro­je­ta­das pa­ra ve­í­cu­los de no má­xi­mo 40 to­ne­la­das e o flu­xo era me­nor. Ago­ra, com de­sen­vol­vi­men­to eco­nô­mi­co, as car­gas qua­se tri­pli­ca­ram, o que de­te­rio­ra mais e faz com que au­men­te a ne­ces­si­da­de das ope­ra­ções ta­pa-bu­ra­co, co­mo in­for­mou a Age­top.

Nas BRs, a Po­lí­cia Ro­do­vi­á­ria Fe­de­ral aler­ta pa­ra que os mo­to­ris­tas te­nham mais aten­ção nos lo­ca­is pre­ju­di­ca­dos pe­los bu­ra­cos. Na ter­ça-fei­ra (22), o aler­ta foi pa­ra quem tra­fe­gar no tre­cho da BR 153, en­tre Mo­ri­nhos e Itum­bi­a­ra, nos qui­lô­me­tros 595, 600, 610, e 660 – in­for­ma­dos atra­vés do twit­ter da PRF. (Ka­the­ri­ne Ale­xan­dria, es­ta­gi­á­ria da UFG)

Fonte: Jornal o Hoje

Goiânia comemora três anos de coleta seletiva

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Hoje o Programa Goiânia Coleta Seletiva completa 3 anos de existência. O aniversário do Programa Goiânia Coleta Seletiva será comemorado com a entrega de sete novos caminhões pela Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Com esse reforço, a frota que era de 16 caminhões passará a contar com 20, um aumento de 25%. Três dos caminhões entregues são para substituições. A entrega será ainda esta semana, em data a ser definida pelo prefeito Paulo Garcia.

Estão previstas ainda atividades para divulgar o Programa e como a população deve fazer para aderir à iniciativa. A programação está sendo organizada pela Comurg, por meio de sua Diretoria de Coleta Seletiva, sob o comando do diretor Ozeas Porto. A Programação será divulgada hoje.

Enquete publicada pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), divulgada pelo Popular neste sábado, mostra que quase 32% dos consumidores ainda não sabem como destinar corretamente seu lixo ou não sabem como ter certeza de que os resíduos separados serão de fato enviados às cooperativas onde é feita a reciclagem. Mas em Goiânia, o presidente da Comurg, Luciano de Castro, destaca que os números falam por si.

Ele cita que o Programa começou com 100 toneladas e hoje coleta 1.850 toneladas de material reciclável por mês. No início, a coleta era feita em metade de um bairro. Após três anos, a cobertura é de 100% dos bairros. Em relação à dúvida sobre para onde vão os resíduos, não é diferente: o Programa começou com uma cooperativa cadastrada e 20 famílias beneficiadas. Hoje são 12 cooperativas e quase 300 famílias sobrevivendo do lucro desse negócio.

“Em Goiânia o material reciclável tem destino certo e a população pode aderir tranquila à coleta que estará gerando renda para famílias carentes e beneficiando o meio ambiente”, comenta Luciano de Castro. (Goiânia Notícias)

Fonte: Jornal O Hoje

Centro-Oeste é nova força do consumo

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Desembolso dos lares da região registrou o maior aumento do País, chegando a 18%, comparado à média nacional de crescimento de 10,4%

SÃO PAULO - O vigor da renda do agronegócio, combinado com o avanço da industrialização, transformou o Centro-Oeste no novo Eldorado do consumo. De alimentos e produtos de limpeza a imóveis e automóveis, o ritmo acelerado de compras e a boa saúde financeira das famílias chamam a atenção dos empresários e atraem investimentos para a região.

Os brasileiros que vivem em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e no Distrito Federal foram os que mais ampliaram os volumes de compras e os gastos com alimentos, bebidas e artigos de higiene e limpeza em relação às demais regiões em 2010 ante 2009, revela pesquisa da Kantar Worldpanel, obtida com exclusividade pelo Estado.

A enquete, que visita semanalmente 8.200 famílias no País para fotografar o consumo, mostra que o desembolso dos lares do Centro-Oeste com uma cesta de 65 produtos cresceu 18% em 2010 em relação a 2009. Foi a maior variação entre as regiões e acima da média do País (10,4%).

Os consumidores do Centro-Oeste também foram os campeões de gastos por ida ao supermercado: R$ 16,01. A cifra superou a média nacional de R$ 13,96 e os desembolsos dos dois principais mercados consumidores: a Grande São Paulo (R$ 12,25) e o interior paulista (R$ 14,76). E só ficou atrás do Sul (R$ 22,35).

"Em dois anos, os consumidores do Centro-Oeste foram os que mais ampliaram gastos nos supermercados", diz a diretora da Kantar Worldpanel, Christine Pereira. O surpreendente é que, apesar do aumento do consumo, as famílias da região têm a melhor saúde financeira.

"O bolso do consumidor do Centro-Oeste está mais equilibrado na comparação com o de outras regiões", destaca ela. O estudo mostra que a renda mensal das famílias da região superou em 7% os gastos em 2010. Em 2009, essa relação era estável.

O desempenho da região em 2010 ultrapassou o da Grande São Paulo e do Sul, onde a renda excedeu em apenas 2% o gasto; o interior paulista e o Norte e Nordeste, que registraram estabilidade, e o leste e interior do Rio e a Grande Rio de Janeiro, que tiveram déficit de 5% e 16%, respectivamente.

Carro. Com orçamento folgado, o Centro-Oeste aumentou as compras de itens de maior valor. Levantamento do grupo brasileiro SHC mostra que duas capitais da região, Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT), tiveram, entre 2007 e 2010, crescimento de vendas de carros zero de 61,4% e 54%, respectivamente, acima da média nacional (42,1%).

Outro estudo, da Cetelem BGN e executado pela Ipsos Public Affairs, confirma a exuberância do consumo na região. Nesse caso, a enquete ouviu 1.500 pessoas em 70 cidades, em dezembro de 2010, e reuniu dados do Centro-Oeste e do Norte numa única região, com influência maior do Centro-Oeste no resultado, pela sua importância.

Esse estudo mostra que, em novembro de 2010, o valor médio gasto pela população do Centro-Oeste com itens como supermercado, energia, remédios, gás, água, transporte, vestuário, dívidas bancárias e seguros superou o das demais regiões.

A situação financeira da região é tão confortável que, além de consumir mais, a população conseguiu aumentar a poupança. Em novembro de 2010, a população do Centro-Oeste guardou, em média, R$ 602, a maior cifra entre todas as regiões. Em relação a 2009, houve alta de R$ 190.

Para o gerente de Contas Regionais do IBGE, Frederico Cunha, o Centro-Oeste vem liderando o crescimento há algum tempo. Dados do PIB regional de 2008, o último disponível, mostram que, apesar de ter respondido por 9,2% do PIB nacional em 2008, fatia superior apenas à do Norte, a região foi a que mais cresceu em participação de 2007 para 2008, com alta de 0,3 ponto porcentual. Num período mais longo, de 2002 a 2008, o ganho foi de 0,4 ponto no PIB.

Fonte: Estadão

Goiânia participa do ato mundial 'Hora do Planeta'

11:13 0 Comments A+ a-


Pelo segundo ano consecutivo a Prefeitura de Goiânia participa do ato mundial "Hora do Planeta". Este ano a iniciativa simbólica, promovida pela Rede WWF, contra o aquecimento global acontecerá hoje entre às 20h30 às 21h30, em mais de 120 países. Por aqui, a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) desligará as luzes de dois monumentos, os viadutos Latif Sebba (Praça do Ratinho) e T-63, por uma hora, pelo prefeito de Goiânia, Paulo Garcia.

Mil velas fornecidas pela Companhia serão acesas ao apagar das luzes, "para despertar a população sobre a necessidade da preservação do meio ambiente”, anuncia o presidente da Comurg, Luciano Henrique de Castro.

Também para demonstrar a preocupação do poder público municipal com as mudanças climáticas e a preservação do meio ambiente, a Prefeitura de Goiânia foi além e elaborou uma agenda de atividades para a data. Nela, por exemplo, a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) participará com ações do Plante a Vida, programa de entrega voluntária de mudas de árvores nativas do cerrado. Mais de mil mudas serão entregues aos participantes do movimento.

"Mudas de ipê tabaco, acerola, aroeira pimenteira, escova de garrafa, bálsamo e murta estarão à disposição", enumera a chefe de Divisão de Viveiros, Karla Kristina. Ela explica que por Registro Geral (RG) pode ser entregue uma muda de árvore.

O presidente da Amma Clarismino Júnior destaca a importância da adesão da prefeitura de Goiânia no ato simbólico. “Essa atitude demonstra a preocupação das autoridades e da sociedade com a questão ambiental. A Hora do Planeta, quando repetido mundo afora, tem um efeito muito positivo para a população. Será uma demonstração da nossa paixão pelas pessoas, pela conservação do planeta e, principalmente, pela vida.”

Concentração
A cerimônia ficará concentrada no monumento da T-63, localizado no Setor Bueno, e será realizada com o apoio da Amma, Comurg, Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico (Seturde) e Agência da Guarda Municipal de Goiânia.

No ano passado, mais de um bilhão de pessoas, em 4616 cidades de 128 países, apagaram as luzes durante o "Hora do Planeta". A expectativa da organização é de que em 2011 a mobilização seja ainda maior.

Programação

20h30 – Apagar luzes dos monumentos dos Viadutos Latif Sebba e da Avenida T-63
20h35 – Ato simbólico: acender mil velas
20h40 – Apresentação da Banda da Guarda Municipal
21h30 – Encerramento: retorno da iluminação e entrega de mudas aos participantes (Amma)

Fonte: Jornal o Hoje

Calourada Medicina PUC ( Dj Babey Drew e Guru Josh ) em Goiânia

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Calourada Medicina

Data: 02/04/2011
Local: Sol Music Hall
AS 22:00 hrs

A maior Festa Universitária de Goiânia esta de Volta. Em us 2° Edição noturna a Calourada de medicina Puc, novamente presenteia o público com atrações renomadas o melhor live de HIP-Hop e House do mundo ao Funk ao vivo. Open Bar de qualidade, público selecionado e atrações Internacionais você só encontra aqui!

Atrações:

- Dj Babey Drew (Dj Oficial do Chris Brown)
- Guru Josh (Autor do Single Infinity)

Ingressos: 2° Lote

Feminino: R$ 40,00
Masculino : R$ 50,00

Camarote Premium All Incluse:

Feminino: R$ 70,00
Masculino : R$ 90,00

Open Bar: Vodca importada, Whisky 8 anos importado, Cerveja importada, Champagne, Refrigerante e água.

Ingressos Limitados
Venda Exclusiva: 9975 - 4461

Postos de Vendas:

- Trupe do Açaí

Informações:

8158 - 8976
9222 - 6760

http://www.calouradamedicina.com

Nova alta do etanol revolta consumidor

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An­dré Pas­sos

O mo­to­ris­ta que pre­ci­sou abas­te­cer o car­ro on­tem le­vou ontem novo sus­to, com aumento de R$ 0,10 no pre­ço do eta­nol da noi­te pa­ra o dia. Mo­to­ris­ta ouvidos pelo HOJE se mostraram re­vol­tados (ve­ja qua­dro abai­xo). Mes­mo após ma­ni­fes­ta­ções con­tra os au­men­tos e su­pos­tos boi­co­tes aos com­bus­tí­veis, a maior parte dos pos­tos da ca­pi­tal pas­sa­ram a co­brar R$ 2,29 pe­lo li­tro do eta­nol. Com is­so, só es­te mês o com­bus­tí­vel acu­mu­la al­ta de 8,7%. E no­vos re­a­jus­tes es­tão por vir. Nem a queda no con­su­mo de eta­nol foi suficiente para segurar os preços, embora tenha in­flu­en­ciou na al­ta 55% no con­su­mo de gas­oli­na.

A ex­pli­ca­ção do pre­si­den­te do Sin­di­ca­to do Co­mér­cio Va­re­jis­ta de De­ri­va­dos de Pe­tró­leo no Es­ta­do de Go­i­ás (Sin­di­pos­to), Le­an­dro Lis­boa, é de que os re­a­jus­tes vêm das dis­tri­bu­i­do­ras e es­tão acon­te­cen­do du­as ve­zes por se­ma­na. “Ho­je o li­tro cus­ta R$ 2,09 na dis­tri­bu­i­do­ra, mas os re­a­jus­tes acon­te­cem de três em três di­as.”
Na se­ma­na pas­sa­da Pro­con Go­i­ás, Mi­nis­té­rio Pú­bli­co e De­le­ga­cia do Con­su­mi­dor (De­con) se uni­ram pa­ra in­ves­ti­gar os pre­ços. Em ma­ni­fes­ta­ções iso­la­das, con­su­mi­do­res boi­co­ta­ram os pos­tos. Não adi­an­tou. Com o eta­nol em al­ta e me­nos vi­á­vel que a gas­oli­na, o con­su­mo teria caído 70%.

De qual­quer for­ma os pos­tos con­ti­nu­a­ram lu­cran­do, pois caiu o con­su­mo de eta­nol, mas o de gas­oli­na cres­ceu em 55%, se­gun­do Lis­boa, o que faz com que au­men­te tam­bém as ven­das de eta­nol pe­las usi­nas, já que há atu­al­men­te 25% da gas­oli­na ven­di­da nas bom­bas é com­pos­ta por eta­nol. “Até abril ha­ve­rão no­vas al­tas”, diz ele.

O pre­si­den­te do Sin­di­ca­to da In­dús­tria de Fa­bri­ca­ção de Eta­nol do Es­ta­do de Go­i­ás (Si­fa­eg-GO), An­dré Ro­cha, in­for­ma cres­ci­men­to nas ven­das de eta­nol em 51% en­tre ja­nei­ro des­te ano e o mes­mo mês do ano pas­sa­do, ba­se­an­do-se em da­dos da Agên­cia Na­ci­o­nal de Pe­tró­leo (ANP). Há ain­da uma que­da de 5% en­tre ja­nei­ro e fe­ve­rei­ro des­te ano. “O mer­ca­do fun­cio­na pe­la lei da ofer­ta e pro­cu­ra. Se hou­ve re­du­ção do con­su­mo atu­al­men­te, foi iso­la­da”, diz.

O ti­tu­lar da De­le­ga­cia do Con­su­mi­dor (De­con), An­dré Adão, con­ta que um in­qué­ri­to que apu­ra os mo­ti­vos das al­tas nos pre­ços ain­da es­tá em an­da­men­to. A su­pe­rin­ten­den­te do Pro­con Go­i­ás, Dar­le­ne Araú­jo, con­ta que mais de 40 no­ti­fi­ca­ções fo­ram ex­pe­di­das es­ta se­ma­na pa­ra que dis­tri­bu­i­do­ras apre­sen­tem do­cu­men­tos co­mo no­tas fis­cais de com­pra e ven­da pa­ra que se­ja da­da con­ti­nui­da­de no pro­ces­so ad­mi­nis­tra­ti­vo ins­tau­ra­do pe­la en­ti­da­de. Se­gun­do ela os do­cu­men­tos de­vem ser en­tre­gues a par­tir da pró­xi­ma se­gun­da-fei­ra.

O co­or­de­na­dor do Cen­tro de Apoio ao Con­su­mi­dor do Mi­nis­té­rio Pú­bli­co, Éri­co de Pi­na Ca­bral, con­ta que ain­da não hou­ve res­pos­ta so­bre re­pre­sen­ta­ção en­vi­a­da ao Mi­nis­té­rio da Agri­cul­tu­ra, re­que­ren­do a con­ten­ção da al­ta nos pre­ços dos com­bus­tí­veis.

Fonte: Jornal o Hoje