Goiás é o 3º maior gerador de empregos em 2009
Enquanto o País tem expansão de 0,37% na oferta de trabalho em junho, Estado possui variação de 0,82%. Resultado no Brasil é o pior desde
Com mais de sete mil novas vagas de empregos formais em junho, Goiás registra seu segundo melhor resultado da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Resultado está acima da média nacional em relação ao estoque de assalariados em maio. Enquanto o Brasil apresenta crescimento percentual de 0,37%, o Estado tem variação de 0,82%. Entre as outras unidades federativas, Goiás está entre os quatro que mais geraram empregos.
A agropecuária foi o setor que mais colaborou para o aumento do número de empregos de carteira assinada em Goiás, gerando mais de 1,9 mil postos em junho, variação de 2,25%. Em segundo lugar ficou a indústria de transformação, com variação positiva de 0,87% no mês passado.
Auxiliar de produção, Danilo Vaz Gomes, 21, foi um dos mais de 1,7 mil trabalhadores empregados pela indústria de transformação goiana em junho. Depois de mais de seis meses desempregado, e sem experiência na área, Danilo conquistou a vaga na produção de uma cervejaria, na embalagem de sucos.
Danilo, que trabalhava como costureiro em uma confecção, diz estar satisfeito com o cargo e vai buscar crescimento na empresa. Para ele, o posto abriu-lhe as portas para continuar os estudos.
Liderança
Nos últimos seis meses, o Estado acumulou 44,9 mil novos empregos. O resultado representa crescimento de 5,23%, o melhor do Centro-Oeste. Números fazem de Goiás o terceiro melhor do País em termos absolutos. Em termos relativos, ocupou o segundo lugar entre os Estados.
No acumulado do ano, aumento de vagas no Estado foi de 3,13%, ou mais 27,3 mil postos. Goiânia foi o município que mais gerou postos em junho, com 1,6 mil vagas, seguida por Itumbiara.
Indústria frustra as previsões
A reação lenta da indústria frustrou as expectativas de criação de emprego do governo em junho. Segundo o Caged, no mês passado houve geração líquida de 119.495 empregos formais, volume 61,38% inferior registrado em junho de 2008. Com dados do mês passado, o Caged acumula no primeiro semestre saldo positivo acumulado de 299.506 empregos, resultado 78% inferior ao verificado no mesmo período de 2008, quando foram abertas 1.361.388 vagas.
Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi esperava a criação de 131.557 em junho e, na terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já falava em 136 mil vagas. "Esperávamos recuperação melhor da indústria de transformação em São Paulo e, particularmente, resultado melhor da indústria alimentícia", disse Lupi.
Segundo o Ministério do Trabalho, o desempenho de junho elevou em 0,37% o estoque de empregos da economia, que atingiu 32.292.808 vagas. (AE)
A agropecuária foi o setor que mais colaborou para o aumento do número de empregos de carteira assinada em Goiás, gerando mais de 1,9 mil postos em junho, variação de 2,25%. Em segundo lugar ficou a indústria de transformação, com variação positiva de 0,87% no mês passado.
Auxiliar de produção, Danilo Vaz Gomes, 21, foi um dos mais de 1,7 mil trabalhadores empregados pela indústria de transformação goiana em junho. Depois de mais de seis meses desempregado, e sem experiência na área, Danilo conquistou a vaga na produção de uma cervejaria, na embalagem de sucos.
Danilo, que trabalhava como costureiro em uma confecção, diz estar satisfeito com o cargo e vai buscar crescimento na empresa. Para ele, o posto abriu-lhe as portas para continuar os estudos.
Liderança
Nos últimos seis meses, o Estado acumulou 44,9 mil novos empregos. O resultado representa crescimento de 5,23%, o melhor do Centro-Oeste. Números fazem de Goiás o terceiro melhor do País em termos absolutos. Em termos relativos, ocupou o segundo lugar entre os Estados.
No acumulado do ano, aumento de vagas no Estado foi de 3,13%, ou mais 27,3 mil postos. Goiânia foi o município que mais gerou postos em junho, com 1,6 mil vagas, seguida por Itumbiara.
Indústria frustra as previsões
A reação lenta da indústria frustrou as expectativas de criação de emprego do governo em junho. Segundo o Caged, no mês passado houve geração líquida de 119.495 empregos formais, volume 61,38% inferior registrado em junho de 2008. Com dados do mês passado, o Caged acumula no primeiro semestre saldo positivo acumulado de 299.506 empregos, resultado 78% inferior ao verificado no mesmo período de 2008, quando foram abertas 1.361.388 vagas.
Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi esperava a criação de 131.557 em junho e, na terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já falava em 136 mil vagas. "Esperávamos recuperação melhor da indústria de transformação em São Paulo e, particularmente, resultado melhor da indústria alimentícia", disse Lupi.
Segundo o Ministério do Trabalho, o desempenho de junho elevou em 0,37% o estoque de empregos da economia, que atingiu 32.292.808 vagas. (AE)