Associações apresentam à CMTC proposta de ônibus “Corujão”
Representantes de bares, indústrias e comerciantes se reúnem para discutir implantação imediata do serviço na Grande Goiânia durante a madrugada
Reunião discute a implantação de ônibus “corujões” de imediato em Goiânia. O debate foi realizado no início da noite de ontem com representantes de associações, bares, indústrias, comerciantes e com o vereador Fábio Tokarski. A proposta será apresentada na próxima quinta-feira, 16, para o presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Marcos Massad. “Queremos uma proposta que se encaixe com a realidade; queremos dar mais qualidade de vida à população, e principalmente para os trabalhadores da noite, que dependem do transporte coletivo”, afirma o vereador. Segundo ele, a proposta será finalizada apenas com os dados técnicos repassados pela CMTC na próxima reunião.
A proposta que será apresentada prevê a implantação gradual de todas as 271 linhas da região metropolitana, tendo início imediato as linhas de maior fluxo no período diurno, além de estender o atendimento de toda a rede por mais uma hora. Outra sugestão é a circulação de um ônibus de todas as linhas durante a madrugada em um horário preestabelecido. “Com essa proposta, queremos que os trabalhadores noturnos não precisem ir para bares esperar um ônibus ou dormir no local de trabalho”, diz Tokarski.
Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Empregados no comércio Hoteleiro e Similares no Estado de Goiás (SECHSEG), Roosvelt Dagoberto Silva, essa reivindicação é antiga. “Já elaborada uma proposta em 2005 para a implantação do ‘corujão’, vamos atualizá-la e apresentar as necessidades da categoria que representamos”.
Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), José Luiz Uzêde de Oliveira, a implantação deve ser imediata. “Mesmo que usem apenas os critérios da CMTC, para posteriormente realizar um estudo aprofundado.” Durante as discussões, foi levantada pela representante da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Adriana Jota Santos, que a implantação do “corujão” é uma evolução social, já que com a lei seca os motoristas não podem dirigir. “O ‘corujão’ permitirá o uso do coletivo em contrário do privado, o táxi.” O sistema já foi implantado em 2005 no Eixo Anhanguera.
Diário da Manhã
1 comentários:
Write comentáriosé preciso se discutir uma forma para que as pessoas adentrem nos ônibus sem aquela humilhação que sofremos nos terminais. um empurra empurra que ninguém respeita ninguém.
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