Entrega de Puxadinho foi remarcada seis vezes
Antes de parar definitivamente, as obras do terminal de passageiros chegaram a ser interrompidas em 2005, seis meses após o início. O motivo foi um indício de irregularidades, como superfaturamento. Para prevenir danos aos cofres públicos, o Tribunal de Contas da União (TCU) reteve os pagamentos feitos ao consórcio, formado pelas empreiteiras Odebretch e Via Engenharia. O cancelamento da licitação veio dois anos depois. Em julho de 2008, o contrato foi cancelado de vez.
Com o Módulo Operacional Provisório (MOP), também chamado de puxadinho, a história foi parecida. O espaço hoje funciona como sala de embarque do aeroporto da capital e possui 1,2 mil metros quadrados. Com a obra, a capacidade de atender 600 mil passageiros ao ano aumentou para mais de 1 milhão de usuários atendidos anualmente.
Mas para usufruir desse conforto mínimo, os usuários tiveram de esperar muito. O Puxadinho foi previsto inicialmente para ser entregue até novembro de 2009. O primeiro adiamento foi para dezembro do mesmo ano. Depois, a finalização dos trabalhos passou para julho, em seguida para setembro e posteriormente para novembro de 2010. Por último, a promessa era de terminar as obras no final de setembro do ano passado. O MOP foi entregue de fato somente no aniversário de Goiânia, em 24 de outubro de 2011.
Agora é a vez do estacionamento prejudicar os usuários. A dona de casa Regina Lúcia Juliano Mateus, de 59 anos, sempre leva a filha ao aeroporto e conta que não costuma descer do carro como fez ontem, para não ter preocupações. “Moro no Jaó e é bem pertinho. Deixo ela e quando chega me liga vou pegá-la. Hoje, que resolvi descer do carro, tive de estacioná-lo na rua mesmo”, conta. O atraso na entrega do estacionamento não surpreendeu a dona de casa. “Nunca vi uma obra pública ser inaugurada dentro do prazo. Não ia ser diferente com o aeroporto, que é tão problemático.”
Fonte: Camila Blumenschein, O Popular
Foto: Gyn Online
2 comentários
Write comentáriosGOIANIA FOI ESQUECIDA PELA INFRAERO E GOVERNO FEDERAL:
ReplyInfelizmente o governo federal nunca deu atençao a Goias e a Goiania. Apesar de pagarmos impostos federais e a Uniao confiscar o nosso tributo, sempre esperamos as mendigas do retorno fiscal da Uniao em benfeitorias para o estado. Goias ainda é tido como um estadinho e com uma capital de caipiras e analfabetos de acordo com o resto do Brasil e parlamentares(tambem pudera com tanto lixo sertanejo e o portugues ERRADISSIMO falado por 99 por cento no sotaque catastrofico goianes e politicos despreparados e sem peso nacional)afirmam o estereotipo negativo que o estado tem alem de suas fronteiras.
ENQUANTO OS GOIANOS NAO SE CONSCIETIZAREM DE ESTUDAR COM QUALIDADE E FALAR CORRETAMENTE O PORTUGUES SEM TANTA ASNEIRA E PARARMOS COM ESSE LIXO SERTANEJO QUE SO RE AFIRMA A JEQUICE E CAIPIRIDADE GOIANA PERANTE O BRASIL!!!!!!!!!!!
Não sei se esse comentário é para rir ou chorar, francamente. Que visão fechada, condicionar as coisas a cultura sertaneja do estado, isso mais parece um descontentamento com o gênero sertanejo do que outra coisa.
ReplyA duplicação da BR 060 de Goiânia-Jataí é o que? A maior obra viária do país (o governo sorteou esse benefício?)
Se você prestar um pouquinho mais de atenção vai ver que nos 2 posts embaixo desse tem coisas que provam o contrário do que você diz, falando do Etanolduto e das obras da Ferrovia Norte-Sul (embora atrasadas e com algumas investigações em trâmites, é uma realidade para o estado). E esses dois posts são alguma das parcerias com o governo federal.
A unica coisa que concordo com você é que o aeroporto não tem a atenção necessária, mas pegamos como exemplos outros estados importantíssimos para o país (Santa Catarina e Espirito Santo). As capitais desses estados também estão com aeroportos muito defasados há anos e sem uma confirmação de melhorias imediatas.
Bom, se serve ainda de argumento as cidades do interior paulista sempre foram marcadas pela cultura sertaneja, modo peculiar de falar e mesmo assim se configuram como cidades muito desenvolvidas com uma malha viária em seu entorno muito bem estruturada, um crescimento bom e uma economia diversificada, aportando muitas empresas.