Goiás é 10º no ranking de universidades
UFG é melhor colocada entre instituições goianas, tendo ficado na posição de número 23. PUC está em 109º e UEG, em 135º.
Apenas quatro universidades goianas aparecem entre as melhores do País, de acordo com o Ranking Universitário Folha (RUF), divulgado ontem pelo jornal Folha de S. Paulo. Ao todo, 191 instituições foram avaliadas. A Universidade Federal de Goiás (UFG) conquistou a melhor colocação entre as representantes do Estado, ficando em 23º lugar na classificação geral. Depois, a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC/GO) aparece só em 109º, seguida pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), em 135º, e Universidade de Rio Verde (Fesurv), em 153º.
Em termos de quantidade de instituições ranqueadas, Goiás está na décima posição, em relação aos demais Estados. São Paulo aparece em primeiro, com 39 universidades. Uma delas é a Universidade de São Paulo (USP), que obteve pontuação de 98,78 e ficou em primeiro no ranking geral. A UFG somou 62 pontos nos critérios avaliados, que foram: qualidade de ensino, qualidade de pesquisa, avaliação do mercado e indicador de inovação. A PUC obteve 26,92 pontos, a UEG, 19,57, e a Fesurv, 13,83.
O ranking é inédito no Brasil e, para uma primeira vez, o resultado foi, de certa forma, satisfatório para os reitores das universidades goianas. O reitor da UFG, Edward Madureira, e da UEG, Eliana França, ressaltaram, somente, que a metodologia de pontuação pode ter sido falha em determinados pontos. Um deles é que no quesito qualidade de ensino, o instituto Datafolha, responsável pela pesquisa, levou em consideração a opinião de 597 pesquisadores do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e estes são, em sua maioria, do eixo Sul–Sudeste.
Edward Madureira citou, ainda, o método utilizado no quesito avaliação do mercado. Neste, o Datafolha entrevistou 1.212 diretores, gerentes ou profissionais dos recursos humanos de empresas nacionais. O reitor pontua que a maioria das empresas também está no eixo Sul–Sudeste, o que pode facilitar a preponderância de opiniões de quem desconhece o ensino superior dos outros Estados. Apesar disso, foi nesse critério que a UFG obteve a melhor colocação, ficando em 21º e com uma pontuação de 12,35.
Tanto Edward como Eliana França consideraram a iniciativa oportuna. Para a reitora da UEG, é uma forma de identificar pontos que precisam ser melhorados e receber maiores investimentos. No entanto, ela ressalta que, em apenas 13 anos de história, a Universidade Estadual de Goiás conseguiu uma boa colocação, ficando à frente de muitas instituições antigas e com maior tempo em funcionamento. “Se você faz um recorte regional, levando em consideração apenas Norte, Nordeste e Centro-Oeste, a UFG é a sexta”, felicita Edward, apesar das críticas à metodologia.
Fonte: Jornal O Hoje