Projeto do VLT no Eixo Anhanguera está pronto

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O projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Goiânia está pronto, anuncia o governo do estado de Goiás. Além dos trilhos e composições, ele inclui a revitalização da avenida Anhanguera e a construção de estrutura adaptada para o tráfego de bicicletas. O próximo passo é disponibilizá-lo para a consulta pública, o que deverá ocorrer nas próximas semanas.

O VLT fará a ligação leste-oeste da cidade, ligando o Terminal Padre Pelágio e o Terminal Novo Mundo. No total, serão 12,9 km de extensão. Atualmente, essa ligação é feita por um Bus Rapit Transit (BRT). A velocidade desenvolvida no trajeto subirá dos atuais 16 km/h para 23,5 km/h, diminuindo o tempo de viagem de 50 para 34 minutos.

Serão 12 estações, com distância de 850 m entre uma e outra, e cinco terminais. Estão previstas trinta composições, com dois carros. Cada composição terá capacidade para transportar 750 passageiros. O projeto de viabilidade econômica levou em consideração a atual tarifa de ônibus. Portanto, a passagem do VLT deve custar os mesmos R$ 2,70 cobrados por uma viagem de ônibus atualmente.

Os trens serão de modelo francês, com motores individuais por roda, o que diminui o consumo de energia. Mas eles não serão necessariamente comprados na França, já que outros países da Europa produzem composições do tipo. A procedência do trem será uma escolha da empresa que vencer a licitação, desde que o produto se encaixe nos padrões do projeto. Os vagões serão movidos a energia elétrica.

O projeto não inclui a necessidade de desapropriações, já que os trilhos passarão exatamente na pista onde hoje existe o BRT. Mas ele deixa a critério da empresa responsável pela obra a possibilidade de que elas existam para alargamentos de pista ou expansões. De toda forma, as áreas onde a desapropriação é viável são de propriedade pública. Portanto, a população não será atingida.

Demais obras

Outras modificações na avenida Anhanguera estão inclusas no projeto do VLT. As calçadas serão reformadas, dando prioridade para critérios de acessibilidade, e as fachadas do comércio serão despoluídas. Também há a previsão de recuperação do asfalto nas pistas laterais ao VLT e renovação da sinalização.

O tráfego de bicicletas também é uma preocupação. Haverá trechos de ciclovias, onde a bicicleta fica totalmente separada dos carros, que devem totalizar 6 km. Onde não houver a segregação total, os ciclistas terão uma faixa para eles, seguindo o conceito de ciclofaixa. O especialista em trânsito, Benjamin Jorge, é favorável ao projeto.

“Goiânia tem excesso de veículos, então qualquer iniciativa para a redução de carros é válida. Precisamos explorar outros modais, por isso o VLT e a ciclovia estão aí. Se houver infraestrutura para o tráfego de bicicleta, ela passa a ser um meio de transporte atrativo”, argumenta.

Mas o especialista chama a atenção para outras necessidades do ciclista. “A via exclusiva é essencial, mas outras estruturas também são importantes. Os terminais de ônibus e do VLT precisam ter bicicletários e também vestiários para que os ciclistas possam se trocar e seguir usando outro meio de transporte. Só assim haverá a real integração entre a bicicleta e os demais modais de transporte”, explica Jorge.

Entre as avenidas Araguaia e Tocantins, o tráfego de carros na avenida Anhanguera será extinto. Será criado um passeio para pedestres. O fluxo de veículos será desviado para ruas alternativas. O secretário de desenvolvimento metropolitano, Sílvio Sousa, afirma que a preocupação com o pedestre é uma prioridade. “Goiânia sofre muito com essa questão, estamos atrasados com relação a isso. Incluir o pedestre com boas condições faz parte do projeto de integração do VLT”.

Cronograma e orçamento

Duas audiências públicas serão realizadas até o final de julho e a previsão para o lançamento do edital de licitação é para a primeira quinzena de agosto. O projeto será viabilizado por uma parceria público-privada (PPP). Ganhará o certame, a empresa que oferecer a menor contrapartida do governo estadual. As obras devem ser iniciadas entre outubro e novembro deste ano e finalizadas em 2014.

Já há manifestação de interesse do consórcio formado pela Odebrecht TransPort e pela Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia, que hoje opera algumas linhas de ônibus que ligam a capital às cidades vizinhas. No entanto, o secretário de desenvolvimento metropolitano acredita que outras empresas apresentarão propostas, já que a licitação é aberta e também prevê a operação do sistema.

“Acredito muito que iremos cumprir o cronograma e a previsão orçamentária, a expectativa é muito boa. É um projeto que traz segurança e conforto para a população. Mas receio que estamos fazendo pouco. Se tivéssemos uma capacidade maior de captar investidores externos, talvez pudéssemos ter mais VLTs, ligando outras cidades a Goiânia”, avalia Sousa.

O custo estimado da obra é de R$ 1,2 bilhões. Uma parcela de R$ 215 milhões será proveniente do governo federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade. O governo estadual deverá custear R$ 450 milhões e a iniciativa privada R$ 550 milhões.

Os ônibus que hoje transitam no BRT serão utilizados para fazer a ligação entre as estações finais do VLT e cidades vizinhas. Essas ligações serão consideradas extensões do VLT. Serão beneficiadas as cidades de Senador Canedo, Trindade e Goianira. A Metrobus, que administra o BRT, passará a operar nessas linhas.

Fonte: Metrobus

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Anônimo
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4 de julho de 2012 às 22:18 delete

AVANÇA GOIÁS! ESTAMOS CONTIGO MARCONI PERILLO. O MELLHOR GOVERNADOR DO BRASIL

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Anônimo
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4 de julho de 2012 às 22:58 delete

"Menas", anônimo, bem "menas", por favor!

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Anônimo
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6 de julho de 2012 às 10:43 delete

Duvido muito que fique pronto antes de 2016. Mas tenho gostado da nova postura política atual com ciclovias e o VLT. Ainda sugiro um metrô que ligue todas as cidades conurbadas por Goiânia ao centro da capital.

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Anônimo
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6 de julho de 2012 às 13:37 delete

Que esse projeto seja bem acabado e não como as obras realizadas na Vila Redenção que tem prazo curto de duração. Uma lambança. Por falar em Vila Redenção, o nome da maternidade não vai mudar? Pelo que sei é ilegal (Dona Irís). Parece até que estamos no Maranhão onde tudo leva o nomes dos Sarney.

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Anônimo
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6 de julho de 2012 às 15:18 delete

Se é inconstitucional o nome de pessoa (politico) em instituições, a exemplo da maternidade Dona Iris que mude. Ou em Goiás não tem nenhuma voz para tirar o nome dessa senhora que inclusive, sua família está sendo ouvida por corrupção no caso Cachoeira. Isso é referência para alguem?

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Anônimo
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6 de julho de 2012 às 19:32 delete

Marconi Perillo presidente!
Aguardem!!!

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Anônimo
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9 de julho de 2012 às 21:41 delete

Enquanto o prefeito calçada de Goiânia, arruma as calçadas, o nosso governador Marconi Perillo traz VLT o modernismo para o nosso Estado, isso que é visão.
Avança Goiás! Marconi Perillo muito mais!

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Anônimo
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12 de julho de 2012 às 14:40 delete

Espero que o Projeto do VLT mantenha os serviços prestados pelos atuais permissionários que são extremanete úteis e necessários aos usuários do eixo anhanguera principalmente os serviços de alimentação, dentre outros .Afinal os permissionários abriram espaços comerciais no eixo anhanguera inegavelmente benéficos aos usuários e devem ter preferencia caso haja a prestação de serviços dentro do projeto do VLT.Isso é desenvolvimento com responsabilidade social.

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