Comissão avaliará impactos do VLT em Goiânia
Foi realizada, na tarde desta quinta-feira (19/7), a primeira reunião do grupo de trabalho vinculado à Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) para avaliação, fornecimento de subsídios e acompanhamento do projeto de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), apresentado pelo Governo de Goiás.
Nesta tarde, o presidente da CMTC, José Carlos Xavier, o Grafite, se reuniu com representantes de cinco secretarias ligadas à prefeitura de Goiânia para traçar as primeiras ações voltadas para o VLT. “Nosso objetivo é avaliar a proposta do Estado. Sabemos que é um projeto muito importante para o transporte coletivo da capital”, disse José Carlos Xavier durante entrevista coletiva.
Comissão
O grupo, integrado pelo Procurador Geral do Município, Reinaldo Siqueira Barreto; Lyvio Luciano Carneiro de Queiroz, secretário municipal de Planejamento e Urbanismo; Mizair Lemes da Silva, presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma); Senivaldo Silva Ramos, presidente da Agência Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (AMT); José Sebba Júnior, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e pelo presidente da CMTC tem 90 dias para entregar o relatório com todas observações à prefeitura de Goiânia e à Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos da Região Metropolitana de Goiânia (CDTC-RMG).
“A CMTC recepcionou do Estado o projeto do VLT na Avenida Anhanguera e recebeu da prefeitura determinação para que, juntamente com outras secretarias, fizesse uma avaliação ampla do projeto”, explica Grafite. “Vamos resgatar a dignidade do transporte coletivo. Esse projeto vem agregar qualidade à população goiana”, acrescenta.
Grafite também destaca que cada secretaria ficará responsável por uma parte do relatório. “A Seplan vai avaliar o uso do solo, por exemplo. A AMT, obviamente, vai ficar por conta do impacto que pode ser causado no trânsito. A Amma vai cuidar dos possíveis impactos ambientais, e assim por diante.”
Projeto
O VLT fará a ligação leste-oeste da cidade, unindo o Terminal Padre Pelágio e o Terminal Novo Mundo. No total, serão 13 quilômetros de extensão. A velocidade desenvolvida no trajeto subirá dos atuais 16 km/h desenvolvidos pelo Eixo Anhanguera para 23,5 km/h, diminuindo o tempo de viagem de 50 para 34 minutos. Serão 12 estações, com distância de 850 m entre uma e outra, e cinco terminais. Estão previstas trinta composições, com dois carros. Conforme foi divulgado pela CMTC, os trens serão de modelo francês, com motores individuais por roda, o que diminui o consumo de energia. Cada composição terá capacidade para 750 passageiros.
Fonte: A Redação (Adriana Marinelli)
Foto: Randes Nunes
2 comentários
Write comentáriosMuito bem, e assim todos aproveitaremos para incrementar em nosso cotidiamo a bicicleta. Integrando a esse e demais sistemas de transporte coletivo.
ReplyTomara que o grupo de discussão não se cale!
E nem demaais responsáveis.
Vale lembrar que o VLT é projeto do nosso governador Marconi PErillo-PSDB
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