Lei suspende horário de verão em Goiânia

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Venceslau Pimentel

Por força de lei municipal, Goiânia está desde ontem fora do horário de verão. A lei que altera o Código de Postura da capital foi promulgada no dia 6 deste mês, pelo presidente em exercício da Câmara de Vereadores, Rusembergue Barbosa (PRB), e publicada no Diário Oficial do Município no dia 11.

De autoria do vereador Djalma Araújo (PT), a lei acresce o parágrafo 4º ao artigo 114 da Lei Complementar 014, de 29 de dezembro de 1992, que diz que “durante a vigência do horário de verão, será acrescida uma hora no horário de abertura e fechamento dos estabelecimentos comerciais, industriais, educacionais públicos e particulares, prestadores de serviços ou similares do município”. Pelo projeto, o horário comercial passa a funcionar das 9 horas às 19 horas.

Djalma afirma ainda que vai promover audiência pública, na próxima quarta-feira na Câmara, com entidades de classe, sindicais e educacionais, para discutir a mudança. “Espero que a lei passe a ser cumprida a partir do dia 27 de outubro”, diz o vereador.

O horário de verão entrou em vigor à zero hora do dia 16, nos Estados das Regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, mais a Bahia, quando os relógios foram adiantados em uma hora. O horário normal volta dia 26 de fevereiro de 2012, uma semana depois do carnaval.

A estimativa do governo federal é de uma economia no consumo de energia elétrica de 3% a 3,5%. Para Djalma Araújo, os transtornos provocados pelo horário de verão não compensam a eventual economia de energia. “Esse horário traz grandes prejuízos à saúde, principalmente das crianças, sem falar no aumento da violência”, afirma.

Entidades que representam a Indústria, Comércio e Escolas, como o Sindicato de Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sepe), Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e Federação do Comércio (Fecomércio) foram ouvidas a respeito da mudança de horário. Todas elas disseram preferir aguardar a discussão da lei para manifestar-se, mas lembraram que não tinham conhecimento da aprovação da mudança e nem mesmo foram chamadas para discutir o assunto.

Estudo de impacto
Por conta da repercussão do veto do prefeito Paulo Garcia (PT), ao projeto do vereador Geovani Antonio (PSDB), que exige estudos de impacto de vizinhança e de trânsito para obras residenciais em Goiânia, o Paço marcou reunião na próxima terça-feira para discutir o assunto com a Câmara.

Fonte: Jornal o Hoje

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Anônimo
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23 de outubro de 2011 às 19:01 delete

Esse horario de verão tem que acabar mesmo, eu concordo plenamente como vereador djalma araujo, ele tem toda razão....tomara que esse horario de verão termine...acho quer invertou esse horario nao tinha mais nada em que se preocupar...acho que ele estava desconfiando que era corno, ai resolveu fazer esse horario de verao pra chegar mais cedo em casa...kkkk

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Anônimo
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10 de fevereiro de 2012 às 16:54 delete

Olá! Gostaria aqui de manifestar a minha e a de muitos trabalhadores a nossa insatisfação com esse bendito horário de verão. Como podem criar um horário tão cruel como esse, em que temos de acordar ainda de madrugada para trabalhar, e ter que acordar nossos filhos pra irem a escola tão cedo, sem contar no perigo que corremos quando estamos no ponto de ônibus ainda no escuro e cheio de mato em redor. Por esse motivo e outros queremos a anulação desse horário em nosso Estado. Queria ver, se um político desses teria coragem de passar pelo menos um dia de transtorno pelo qual passamos, de ter que levantar tão cedo, pegar seu filho pequeno e se dirigir até um ponto de ônibus, com as mãos cheias de sacolas, que levamos com tudo que precisamos pra usar fora de casa como: como marmita, uma muda de roupa limpa, uma escova de dentes e os livros, pois assim que o dia se encerra ainda vamos pra escola ou faculdade. Mas os Senhores não precisam disso! pois são sustentados pela população que paga altos impostos pra terem um minímo de respeito, e andam em carrões para cima e para baixo não precisam pegar ônibus lotado, nem levar seus filhos a escolas públicas debaixo de chuva ainda no escuro. Só pedimos que nos deixem fora desse horário pois não traz nenhum benefício para população, a economia que se faz é tão pequena que não dá nem pra notar.

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