Goiás é 6º do Brasil em investimentos
Os investimentos anunciados para Goiás no primeiro semestre de 2011 totalizaram US$ 2,268 bilhões, ou R$ 3,971 bilhões (na cotação do dólar comercial fechado, ontem, a R$ 1,751). São projetos de implantação e de expansão nas indústrias de transformação e extrativa e no comércio varejista. O levantamento preliminar é da Rede Nacional de Informações sobre o Investimento (Renai) da Secretaria de Desenvolvimento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Esse total coloca Goiás no sexto lugar no ranking nacional do período. O primeiro colocado é o Rio de Janeiro, com US$ 36,04 bilhões.
A Renai é um instrumento pelo qual o governo federal busca disseminar informações sobre investimentos produtivos no Brasil. A base de informações da Rede são as parcerias estabelecidas entre o Mdic e as Secretarias de Indústria e Comércio, as federações de indústrias e outros órgãos de promoção de desenvolvimento econômico, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O levantamento leva em consideração também notícias publicadas nos principais jornais e revistas econômicas especializadas do País.
De acordo com o coordenador da Renai, Eduardo Celino, um dos objetivos da Rede é fornecer ao potencial investidor informações úteis no processo de tomada de decisão sobre investimentos no Brasil. Os valores dos investimentos são informados em dólar para facilitar a comparação internacional e ao longo dos anos.
Eduardo Celino informou que, no caso de Goiás, os investimentos anunciados no período de janeiro a junho superam o valor de todo o ano de 2010, que foi de US$ 734,447 milhões. Os países de origem dos investimentos são o próprio Brasil, Holanda, Japão e Coreia do Sul. Os segmentos são os de máquinas e equipamentos, mineração, biocombustiveis, automotivo e comércio varejista.
Destaques
Entre os principais investimentos anunciados para Goiás no primeiro semestre deste ano, o maior montante é do projeto da companhia holandesa Rekkof Aircraft, que vai aplicar US$ 778,5 milhões na instalação de uma fábrica de aviões e peças aeronáuticas em Anápolis.
No setor de produção de biocombustíveis, o Grupo Cerrado, de capital nacional, anunciou que vai investir US$ 400 milhões em uma usina de etanol em Chapadão do Céu. O Grupo Jaraguá (Bionsa e Onasa), também brasileiro, fará aporte de US$ 272,2 milhões na instalação de uma esmagadora de grãos e de uma usina de biodiesel em Porangatu.
No setor automotivo, o Grupo Caoa (sul-coreana Hyundai) pretende investir US$ 361,4 milhões na ampliação de sua unidade em Anápolis; e a japonesa Suzuki vai instalar montadora em Itumbiara, com investimentos previstos de US$ 200 milhões. No setor da mineração, a Votorantim Metais, grupo brasileiro, anunciou a destinação de US$ 241 milhões para expansão de sua unidade em Niquelândia. Já o grupo brasileiro Ricardo Eletro anunciou o aporte de US$ 15,527 milhões para a instalação de um Centro de Distribuição (CD) de mercadorias em Abadia de Goiás.
Fonte: Jornal o Hoje