Governo prepara para novembro licitação para o VLT, obras devem começar em janeiro

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O anúncio da data, que também prevê o início da construção para janeiro, foi feito nesta quinta-feira (25) pelo secretário da Região Metropolitana de Goiânia, Sílvio Souza. De acordo com o projeto, o VLT terá 12 estações ao longo dos 14 quilômetros de extensão da via que corta a cidade de Leste a Oeste.

Em resposta ao promotor de Justiça da área do consumidor, Érico de Pina Cabral, o secretário informou que o subsídio da tarifa, que hoje é concedido aos usuários do Eixo Anhanguera, deve continuar com a implantação do VLT

O VLT Goiânia terá 14km de extensão, 12 estações de embarque (contra 17 hoje existentes), cinco terminais de integração com outras linhas e ônibus e contará com 30 trens de transporte de passageiros, cada um com dois vagões acoplados

“O projeto também prevê rampas de acesso de máximo 7% de inclinação – facilitando o acesso de quem tem mobilidade reduzida. Os trens terão velocidade de 23,5 km/hora, diminuindo o tempo de espera para três minutos entre as viagens e contará com no máximo seis passageiros por metro quadrado”.

A execução da obra está orçada em R$1,3 bilhão e será custeada por recursos públicos Federais (PAC Mobilidade) e Estaduais através de Parcerias Público Privadas (PPPs). O setor privado terá concessão de 35 anos sem o aumento da tarifa (que será a mesma dos ônibus em circulação na capital). A empresa parceira também terá a obrigação de fazer a manutenção e atualização constante do sistema.

VLT é um indutor de desenvolvimento, diz secretário.

A Secretaria da Região Metropolitana realizou na manhã desta quinta-feira uma audiência pública para discutir a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Goiânia.

De acordo com o secretário Silvio Sousa, o Veículo Leve sobre Trilhos é o "bonde da modernidade" e consiste na implantação de 30 trens com dois carros por trem e capacidade de acolher seis passageiros por metro quadrado. Em velocidade comercial, o VLT atinge os 23,5 km/hora, o dobro do ônibus biarticulado do Eixo Anhanguera.

MAIS RÁPIDO

Para o funcionamento do VLT, o projeto inclui também a construção de 12 estações (paradas) e cinco terminais de integração. "O VLT fará o mesmo trajeto do Eixo Anhanguera, ligando o Terminal Padre Pelágio ao Jardim Novo Mundo, totalizando 13,6 km. Mas, dentre as inúmeras vantagens, está o fato de que os ônibus do Eixo Anhanguera fazem esse trajeto em 72 minutos, quando o VLT consegue fazê-lo em 36 minutos", esclareceu Silvio Sousa.

O projeto também inclui a elaboração de um controle inteligente de semáforos, permitindo que o VLT tenha o próprio controle de paradas, o que diminui o tempo por quilômetro rodado entre uma estação e outra. "Nessa quantidade de 30 trens e com a velocidade calculada, o tempo de espera entre um e outro, nas estações, é de 3 minutos", detalhou Silvo Sousa.

MAIOR CAPACIDADE

Atualmente, o Eixo Anhanguera atende mais de 240 mil passageiros por dia. Somado aos outros ônibus de Goiânia, que são 1478, o transporte público da capital goiana desloca 20 milhões de passageiros por mês. Justificando a implantação do novo transporte, o secretário diz que "mesmo tendo uma das tarifas mais em conta do País, já que com R$ 2,70 você pode andar por toda região metropolitana de Goiânia, com uma única tarifa, o transporte público aqui já não consegue mais atender a demanda com qualidade".

Para menores transtornos durante as obras de instalação, o projeto prevê a reforma dividida em módulos. "Nós revitalizaremos por módulo. Enquanto ele estiver em obras, vamos desviar o fluxo. E assim por diante. Até terminarmos tudo em dois anos, tempo de transtorno que deve ser irrelevante se comparado aos 60 anos de benefícios com o novo transporte público", concluiu o secretário.

De acordo com o cronograma do projeto, a perspectiva é abrir licitação (de cunho também internacional) em novembro e iniciar as obras em janeiro de 2013. O recurso utilizado para a implantação do VLT está estimado em R$ 1 bilhão.

Fonte: (Mais Goiás / Seinfra Goiás / Secretaria de Estado de Desenvolvimento da RM de Goiânia)