Transporte coletivo vai entrar em greve a partir de quinta-feira
O Sindittransporte informou que a GREVE, caso as empresas insistam em não atender as reivindicações da categoria, está marcada para começar às 0H01 do dia 02/maio/2013 (Quinta-Feira) em cumprimento à Lei de Greve.
Motoristas da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) decidiram na manhã de ontem, em assembleia realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás (Sindittransporte), iniciar greve à meia-noite de quinta-feira. O quantitativo mínimo de motoristas que continuarão trabalhando, para garantir continuidade no serviço essencial, ainda não está definido. A decisão deverá ter mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT). A greve foi anunciada ontem, por meio de comunicado divulgado nas redes sociais.
O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp) ofereceu reajuste no valor da inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) com base em março, 6,77%. O sindicato afirma que a oferta, linear, foi feita com atraso de aproximadamente um mês em relação à data-base da categoria.
A assessoria do Sindittransporte informa que os motoristas de ônibus pediram, inicialmente, aumento de 20% no salário-base (hoje em R$ 1.132,00) e na gratificação (inferior a R$ 200) e 35% no vale alimentação (atualmente em R$ 300). Diante do impasse da enorme distância entre os porcentuais, a negociação passou a ser mediada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Goiás (SRTE/GO).
O órgão sugeriu um índice, não aceito pelo sindicato patronal, que fez uma contraproposta. Os motoristas recusaram a oferta e recorreram, na quinta-feira da semana passada, ao MPT. De acordo com a assessoria do Sindittransporte, a entidade endossou o cálculo feito pela SRTE e que poderá ser aceito pela categoria mas, desde então, o Setransp não se manifestou.
Caso as negociações não prosperem entre hoje e quarta-feira, a greve deverá começar na quinta-feira, 2 de maio, logo depois do Dia do Trabalhador. O Sindittransporte afirma que respeitará a legislação sobre o direito de greve, que assegura a continuidade dos serviços essenciais, entre eles o transporte coletivo. Em 2010, entretanto, durante a última paralisação, por iniciativa dos motoristas, faltaram ônibus na capital.
A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) informa que cobrará a manutenção do serviço durante a greve. Nenhum representante da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos ou do Setransp, foi encontrado pela reportagem.
Greve por melhor salário
Entenda o impasse que levou à ameaça de paralisação
Quanto os motoristas aceitam
10% de reajuste no salário e na gratificação
30% de aumento no vale alimentação
Quanto as empresas oferecem
7% de reajuste no salário e na gratificação
10% de aumento no vale alimentação
Fonte: Jornal O Popular
1 comentários:
Write comentáriosEsse sindicato pelego pelo visto tentou de todas as formas desmobilizar a categoria de motoristas, mas não conseguiu. Mas o pior de tudo é que nesta ultima semana o poder publico por meio da companhia metropolitana fez de cega para com a descarada diminuição de ônibus em circulação.
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