Aprovado em definitivo empréstimo de R$ 108 milhões para obras do VLT
Deputados aprovaram 13 projetos da governadoria. Matéria que trata do reajuste aos professores com retroativo a apenas uma classe foi criticado pela oposição e recebeu pedido de vistas
Ketllyn Fernandes
O projeto de lei que permite ao governo contrair empréstimo de R$ 108 milhões para a implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) com a Caixa Econômica Federal foi aprovado em votação definitiva nesta terça-feira (23/4) e segue para sanção do governador Marconi Perillo (PSDB). Ao todo foram aprovadas 13 matérias na sessão de hoje, sendo que o projeto de lei que regulamenta o acesso à informação para que a Assembleia Legislativa de Goiás se ajuste à Lei Federal de Acesso à Informação (LAI) – em vigor desde 16 de maio do ano passado – passou pela primeira votação.
A sessão foi marcada por discussão em torno do projeto de lei que reajusta os salários dos professores da educação básica, que retroage a janeiro somente os vencimentos dos professores P1. Depois de criticar a matéria, de autoria do governo, o peemedebista Bruno Peixoto pediu vistas. “Como que o governo retroage a primeiro de janeiro para reajustar os salários de apenas uma parcela dos professores”, questionou.
O deputado Major Araújo (PRB) também se manifestou contrário à proposta, que segundo ele representa um retrocesso à valorização da educação. “Quero manifestar meu pesar de ver que a grande maioria vai votar a favor desse projeto. Valorizar a educação é valorizar a sociedade brasileira. É diminuir o problema com drogas, com violência”, comentou.
Em contrapartida o tucano Fábio Sousa, líder do governo na Casa, disse que o Executivo está fazendo o possível para atender à demanda dos professores, mas que falta recurso em caixa. Comentando a polêmica de apenas uma classe ter o retroativo a janeiro, o parlamentar ponderou que todos os professores receberão o aumento salarial a partir de 1º de maio, de P1 a P4.
“A grande questão é que esse aumento de salário mais o pagamento retroativo a P1 e P2 irá gerar um impacto financeiro de R$116 milhões aos cofres do Executivo. Se fossemos fazer retroativo a todos os professores, iríamos ter um aumento no impacto financeiro de mais R$ 54 milhões, o que o Estado não tem e não pode dispor à Educação”, argumentou.
Fonte: Jornal Opção